Grafólogos determinarão se Modric cometeu crime de falso testemunho
Zagreb, 20 jun (EFE).- A Promotoria da Croácia recorrerá a uma peritagem grafológica para determinar se o meia Luka Modric, do Real Madrid, cometeu crime de falso testemunho em um julgamento por corrupção, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pelo jornal local "Jutarnji List".
Há uma semana, Modric prestou depoimento em processo no qual o ex-diretor do Dínamo de Zagreb Zdravko Mamic, de 57 anos, apontado como quem controlava o futebol croata, foi julgado por corrupção.
Os peritos estudarão a assinatura do meio-campista em um contrato anexo assinado com o Dínamo, em que era dividido ao meio o valor de uma futura transferência, que acabou acontecendo em 2008, quando ele se mudou para o Tottenham.
A Promotoria suspeita que esse contrato não foi assinado em 2004, como Modric afirma agora, mas sim em 2008, e que se trataria de uma ferramenta legal para justificar de forma retroativa que Mamic ficasse com parte do dinheiro.
Dessa forma, a metade dos 23 milhões de euros da transferência aos 'Spurs' pertenciam a Modric por possuir 50% dos próprios direitos federativos, mas grande parte do dinheiro - pelo menos 7 milhões de euros - acabou nas mãos do dirigente.
O jogador admitiu em 2015, durante a investigação do caso, que o contrato com o Dínamo tinha sido assinado mais tarde, algo que agora ele nega.
A Promotoria considera que esse contrato anexo é posterior à sua transferência ao clube inglês e por isso suspeita que Modric cometeu crime de falso testemunha.
O "Jutarnji List" afirma que os grafólogos já tinham indicado uma grande mudança no modo como Modric assinava em 2004 e 2008, o que levou a justiça a pedir uma análise mais detalhada. A advogada do jogador defendeu a inocência do atleta e considera que ele vem sendo vítima de uma "caça às bruxas".
"Luka Modric não deu falso testemunho nem o modificou, só explicou que foi mal interpretado, ou que ele tinha mal interpretado algumas perguntas durante a investigação", argumentou a advogada.
A nova versão dada por Modric beneficia Mamic, tornando o meia do Real Madrid alvo de críticas de fãs, que consideram que ele está protegendo alguém conhecido por ações obscuras.
Há uma semana, Modric prestou depoimento em processo no qual o ex-diretor do Dínamo de Zagreb Zdravko Mamic, de 57 anos, apontado como quem controlava o futebol croata, foi julgado por corrupção.
Os peritos estudarão a assinatura do meio-campista em um contrato anexo assinado com o Dínamo, em que era dividido ao meio o valor de uma futura transferência, que acabou acontecendo em 2008, quando ele se mudou para o Tottenham.
A Promotoria suspeita que esse contrato não foi assinado em 2004, como Modric afirma agora, mas sim em 2008, e que se trataria de uma ferramenta legal para justificar de forma retroativa que Mamic ficasse com parte do dinheiro.
Dessa forma, a metade dos 23 milhões de euros da transferência aos 'Spurs' pertenciam a Modric por possuir 50% dos próprios direitos federativos, mas grande parte do dinheiro - pelo menos 7 milhões de euros - acabou nas mãos do dirigente.
O jogador admitiu em 2015, durante a investigação do caso, que o contrato com o Dínamo tinha sido assinado mais tarde, algo que agora ele nega.
A Promotoria considera que esse contrato anexo é posterior à sua transferência ao clube inglês e por isso suspeita que Modric cometeu crime de falso testemunha.
O "Jutarnji List" afirma que os grafólogos já tinham indicado uma grande mudança no modo como Modric assinava em 2004 e 2008, o que levou a justiça a pedir uma análise mais detalhada. A advogada do jogador defendeu a inocência do atleta e considera que ele vem sendo vítima de uma "caça às bruxas".
"Luka Modric não deu falso testemunho nem o modificou, só explicou que foi mal interpretado, ou que ele tinha mal interpretado algumas perguntas durante a investigação", argumentou a advogada.
A nova versão dada por Modric beneficia Mamic, tornando o meia do Real Madrid alvo de críticas de fãs, que consideram que ele está protegendo alguém conhecido por ações obscuras.
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