Nadadora síria que competiu nos Jogos do Rio vira embaixadora da Acnur
Genebra, 27 abr (EFE).- Yusra Mardini, a jovem nadadora síria que fugiu de seu país e alcançou o litoral europeu atravessando a nado o Mediterrâneo e o que participou dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi nomeada embaixadora da boa vontade da Acnur, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados.
"Para mim é uma honra ser representante dos refugiados do mundo e ser a mais jovem embaixadora da boa vontade da história da Acnur. Estou agradecida por esta oportunidade", disse Mardini em coletiva de imprensa.
Mardini era nadadora na Síria, tinha inclusive sido selecionada para participar de campeonatos mundiais, mas vivendo em um país em conflito, em 2015 decidiu fugir.
Com sua irmã Sarah, e com apenas 17 anos, empreendeu uma viagem que as levou até a Turquia, onde embarcaram em uma pequena lancha com outras 20 pessoas para tentar chegar ao litoral grego.
No meio do mar, o motor da embarcação parou, a lancha ficou à deriva, e Yusra e Sarah saltaram na água, e, durante três horas nadaram e guiaram a lancha até o litoral heleno, salvando assim suas vidas e as das outras 20 pessoas.
Como outras centenas de milhares de pessoas, Yusra chegou à Alemanha e ao conhecer sua história e suas capacidades, as autoridades locais de Berlim permitiram que treinasse na piscina de Wasserfreunde Spandau 04, construída, ironicamente por Adolf Hitler, para demonstrar nos Jogos Olímpicos de 1936 a superioridade da raça ariana.
"Serei para sempre agradecida à Alemanha, por ter nos acolhido, dado alojamento, comida e além disso permitir que eu continuasse nadando", sustentou.
Quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu compor uma equipe de refugiados para participar nos Jogos do Rio, Yusra foi uma das escolhidas.
"Para mim foi um sonho. Depois de tudo o que tinha acontecido, poder participar dos Jogos e ser capaz de ser voz de milhões de refugiados de todo o mundo foi incrível", explicou Mardini, que pretende continuar sendo porta-voz dos refugiados.
A curto prazo, a nadadora tem previsto visitar o Japão, sede dos Jogos Olímpicos de 2020, para explicar sua experiência como membro da equipe de refugiados de 2016 e tentar advogar para que na reunião de Tóquio uma equipe parecida possa participar.
"Não sei o que vai a acontecer nos próximos seis meses, o que sei é que quero estudar, treinar e continuar advogando pelo respeito e os direitos dos refugiados", concluiu.
"Para mim é uma honra ser representante dos refugiados do mundo e ser a mais jovem embaixadora da boa vontade da história da Acnur. Estou agradecida por esta oportunidade", disse Mardini em coletiva de imprensa.
Mardini era nadadora na Síria, tinha inclusive sido selecionada para participar de campeonatos mundiais, mas vivendo em um país em conflito, em 2015 decidiu fugir.
Com sua irmã Sarah, e com apenas 17 anos, empreendeu uma viagem que as levou até a Turquia, onde embarcaram em uma pequena lancha com outras 20 pessoas para tentar chegar ao litoral grego.
No meio do mar, o motor da embarcação parou, a lancha ficou à deriva, e Yusra e Sarah saltaram na água, e, durante três horas nadaram e guiaram a lancha até o litoral heleno, salvando assim suas vidas e as das outras 20 pessoas.
Como outras centenas de milhares de pessoas, Yusra chegou à Alemanha e ao conhecer sua história e suas capacidades, as autoridades locais de Berlim permitiram que treinasse na piscina de Wasserfreunde Spandau 04, construída, ironicamente por Adolf Hitler, para demonstrar nos Jogos Olímpicos de 1936 a superioridade da raça ariana.
"Serei para sempre agradecida à Alemanha, por ter nos acolhido, dado alojamento, comida e além disso permitir que eu continuasse nadando", sustentou.
Quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu compor uma equipe de refugiados para participar nos Jogos do Rio, Yusra foi uma das escolhidas.
"Para mim foi um sonho. Depois de tudo o que tinha acontecido, poder participar dos Jogos e ser capaz de ser voz de milhões de refugiados de todo o mundo foi incrível", explicou Mardini, que pretende continuar sendo porta-voz dos refugiados.
A curto prazo, a nadadora tem previsto visitar o Japão, sede dos Jogos Olímpicos de 2020, para explicar sua experiência como membro da equipe de refugiados de 2016 e tentar advogar para que na reunião de Tóquio uma equipe parecida possa participar.
"Não sei o que vai a acontecer nos próximos seis meses, o que sei é que quero estudar, treinar e continuar advogando pelo respeito e os direitos dos refugiados", concluiu.
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