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CBF é punida pela Fifa por conduta discriminatória de torcedores

27/04/2017 14h49

Madri, 27 abr (EFE).- A Comissão Disciplinar da Fifa decidiu punir várias associações por conduta discriminatória e antidesportiva de seus torcedores durante as últimas partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia de 2018, entre elas Brasil, Argentina e México.

Segundo confirmou a Fifa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi multada em 35 mil francos suíços (R$ 111,72 mil), enquanto a Argentina foi multada em 20 mil (R$ 63,8 mil) e o México em 10 mil (R$ 31,9 mil) pelo comportamento de seus torcedores, com a constatação de gritos homofóbicos.

A multa mais alta foi para a Federação de Albânia e chega a 100 mil francos suíços (R$ 319,2 mil) por uma série de incidentes na partida contra a Itália, como o uso de material pirotécnico por parte de seus torcedores, que foi motivo de interrupção do encontro durante vários minutos.

Por estes mesmos incidentes, a Fifa também puniu a Itália com uma multa de 15 mil francos suíços (R$ 47,8 mil).

As outras multas estipuladas afetam as federações do Irã (50 mil francos suíços ou R$ 159,6 mil), igualmente pelo uso de material pirotécnico e por ter passado d capacidade do estádio na partida perante a China, e para Bósnia e Herzegovina (26,5 mil francos suíços ou R$ 84,5 mil), Polônia (17,5 mil francos suíços ou R$ 55,8 mil) e Montenegro (15 mil francos suíços ou R$ 47,8 mil).

Estas três últimas punições também são consequência da utilização de material pirotécnico por parte dos torcedores de tais países.

A Fifa explicou que sua Comissão Disciplinar concretizou as decisões depois de analisar as circunstâncias específicas de cada expediente, bem como as atas arbitrais, a postura de cada federação, entre outras.

"Além de analisar os possíveis incidentes e puni-los, a Fifa iniciou uma estratégia integral de pôr fim à discriminação, que inclui o Guia da Fifa de boas práticas relacionado ao respeito à diversidade e luta contra a discriminação, bem como formação, sensibilização e apoio às federações no desenvolvimento de rigorosas medidas educativas e preventivas", apontou este organismo.