Besiktas anuncia que recorrerá de sanção da Uefa; Lyon acata decisão
Istambul, 19 abr (EFE).- O Besiktas anunciou que recorrerá da sanção imposta pela Uefa nesta quarta-feira devido aos confrontos entre torcedores na partida da semana passada contra o Lyon, que acatou a decisão da entidade.
"Não é possível considerar justa para o nosso clube e nem se pode aceitar (a sanção). Continuaremos o assunto, apresentando o recurso correspondente perante a Uefa", afirma um comunicado divulgado pelo site oficial do clube turco.
A comissão disciplinar da Uefa ameaçou excluir Lyon e Besiktas de competições europeias caso se envolvam novamente em distúrbios dentro de um prazo de dois anos. Além disso, multou ambos os clubes em 100 mil euros.
"Nós recebemos a punição que esperávamos para o Lyon. É uma sanção totalmente injusta e ilegítima. Na sexta-feira, recorreremos e usaremos todas as vias legais", disse à emissora "NTV" Safak Yazicioglu, integrante do Conselho Executivo do Besiktas.
"Não é a decisão que esperávamos", acrescentou o dirigente, atribuindo ao Lyon a responsabilidade dos confrontos entre torcedores de ambas as equipes no estádio Parc Olympique Lyonnais na última quinta-feira, o que atrasou o início da partida em 45 minutos.
Yazicioglu enfatizou que a venda de ingressos não havia sido feita conforme as preferências do Besiktas e que, fora as três mil pessoas na tribuna reservada aos torcedores do clube turco, o restante do estádio correspondia ao Lyon.
O presidente do clube francês, Jean-Michel Aulas, afirmou à imprensa local que acatou a sanção imposta pela Uefa nesta quarta-feira.
"É uma decisão justa, embora tenha nos surpreendido o nível de violência com o qual nos vimos confrontados", comentou o mandatário.
No dia do duelo, válido pela ida das quartas de final da Liga Europa, o gramado do Parc Olympique Lyonnais foi invadido e posteriormente esvaziado pelas forças de segurança após uma briga entre torcedores da equipe local e do Besiktas, o que atrasou o início da partida em 45 minutos.
Pouco antes do jogo, que terminou com vitória do Lyon por 2 a 1, nos arredores do estádio foram relatadas brigas entre torcedores turcos e franceses, e entre a torcida do Besiktas e forças da ordem. A Uefa abriu no dia seguinte um procedimento disciplinar contra ambos os clubes.
De acordo com a entidade, o clube francês foi acusado de permitir rojões no estádio e de autorizar a presença de torcedores nas escadas das arquibancadas, o que bloqueou as saídas.
Além disso, culpou o Lyon, mandante da partida, por "organização insuficiente". A Uefa apontou deficiências na segurança pela invasão de campo dos torcedores após o segundo gol do Lyon.
A entidade chamou a atenção do Besiktas pelos distúrbios provocados por torcedores do clube e abriu um expediente pelo uso de rojóes no estádio, além do lançamento de objetos ao campo.
Ambas as equipes se enfrentarão novamente nesta quinta-feira, em Istambul, pelo jogo de volta das quartas de final da Liga Europa. EFE
iut-atc/vnm
"Não é possível considerar justa para o nosso clube e nem se pode aceitar (a sanção). Continuaremos o assunto, apresentando o recurso correspondente perante a Uefa", afirma um comunicado divulgado pelo site oficial do clube turco.
A comissão disciplinar da Uefa ameaçou excluir Lyon e Besiktas de competições europeias caso se envolvam novamente em distúrbios dentro de um prazo de dois anos. Além disso, multou ambos os clubes em 100 mil euros.
"Nós recebemos a punição que esperávamos para o Lyon. É uma sanção totalmente injusta e ilegítima. Na sexta-feira, recorreremos e usaremos todas as vias legais", disse à emissora "NTV" Safak Yazicioglu, integrante do Conselho Executivo do Besiktas.
"Não é a decisão que esperávamos", acrescentou o dirigente, atribuindo ao Lyon a responsabilidade dos confrontos entre torcedores de ambas as equipes no estádio Parc Olympique Lyonnais na última quinta-feira, o que atrasou o início da partida em 45 minutos.
Yazicioglu enfatizou que a venda de ingressos não havia sido feita conforme as preferências do Besiktas e que, fora as três mil pessoas na tribuna reservada aos torcedores do clube turco, o restante do estádio correspondia ao Lyon.
O presidente do clube francês, Jean-Michel Aulas, afirmou à imprensa local que acatou a sanção imposta pela Uefa nesta quarta-feira.
"É uma decisão justa, embora tenha nos surpreendido o nível de violência com o qual nos vimos confrontados", comentou o mandatário.
No dia do duelo, válido pela ida das quartas de final da Liga Europa, o gramado do Parc Olympique Lyonnais foi invadido e posteriormente esvaziado pelas forças de segurança após uma briga entre torcedores da equipe local e do Besiktas, o que atrasou o início da partida em 45 minutos.
Pouco antes do jogo, que terminou com vitória do Lyon por 2 a 1, nos arredores do estádio foram relatadas brigas entre torcedores turcos e franceses, e entre a torcida do Besiktas e forças da ordem. A Uefa abriu no dia seguinte um procedimento disciplinar contra ambos os clubes.
De acordo com a entidade, o clube francês foi acusado de permitir rojões no estádio e de autorizar a presença de torcedores nas escadas das arquibancadas, o que bloqueou as saídas.
Além disso, culpou o Lyon, mandante da partida, por "organização insuficiente". A Uefa apontou deficiências na segurança pela invasão de campo dos torcedores após o segundo gol do Lyon.
A entidade chamou a atenção do Besiktas pelos distúrbios provocados por torcedores do clube e abriu um expediente pelo uso de rojóes no estádio, além do lançamento de objetos ao campo.
Ambas as equipes se enfrentarão novamente nesta quinta-feira, em Istambul, pelo jogo de volta das quartas de final da Liga Europa. EFE
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