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Infantino defende Copa com 48 seleções: "São tudo coisas positivas"

Michael Buholzer/AFP
Imagem: Michael Buholzer/AFP

Da EFE, em Lisboa

24/03/2017 14h50

O presidente de a Fifa, Gianni Infantino, saiu nesta sexta-feira em defesa da participação de 48 seleções na Copa do Mundo, algo que será implementado na edição de 2026 do torneio.

"Precisamos ser mais inclusivos. Não podemos ficar estagnados. Em todos os formatos de expansão, os custos aumentam, mas também há receitas. São tudo coisas positivas, e os problemas que surgirem nós iremos resolvendo", afirmou o dirigente suíço no encerramento do fórum Football Talks, ocorrido em Estoril (Portugal).

Infantino destacou que as receitas arrecadadas com a ampliação do Mundial terão de ser dedicadas ao futebol e que a oportunidade de participar da competição ajudará no desenvolvimento do esporte em muitos países.

"Não há ferramenta de desenvolvimento alguma melhor que participar de um grande torneio de nações. Não vale gastar milhões em estádios de futebol se ninguém jogar nele, e não há nada que crie mais entusiasmo que a participação. A classificação de alguns países para uma Copa é muito positiva para o desenvolvimento do futebol", argumentou.

Fora da conferência, em conversa com jornalistas, o presidente da Fifa também cogitou a possibilidade do uso do árbitro de vídeo na Copa de 2018, na Rússia, que será decidida em março do ano que vem.

"Espero que possamos usar o vídeo-árbitro no Mundial da Rússia. Viemos testando-o há mais de um ano. Pessoalmente, eu era muito cético, tinha medo que interrompesse o jogo, mas vimos que não interrompe e ajuda o árbitro a tomar a decisão correta", considerou.

Infantino também demonstrou confiança na organização da Copa da Rússia no que diz respeito às questões de segurança. "As medidas serão sempre responsabilidade da federação e do governo anfitrião. Já discuti isso com o presidente Putin e com os ministros e confio que sabem o que têm de fazer para organizar uma Copa sem incidentes", afirmou.