Justiça francesa suspeita de corrupção na escolha do Rio como sede dos Jogos
Madri, 3 mar (EFE).- A Justiça da França "dispõe de elementos concretos que questionam a integridade do processo de atribuição dos Jogos Olímpicos" de 2016 ao Rio de Janiero, afirmou nesta sexta-feira o jornal "Le Monde".
"O Rio teria feito armadilhas", acrescentou a publicação, que indica um suposto pagamento por parte de "um empresário brasileiro milionário" de US$ 1,5 milhão ao filho do senegalês Lamine Diack, que na época do processo, em 2009, era presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e também membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O pagamento a Papa Massana Diack teria sido realizado apenas três dias antes da votação, na qual Rio e Madri chegaram à final. A capital fluminense ganhou o direito de sediar os Jogos por 66 votos contra 32.
Segundo a informação do jornal francês, o autor do pagamento obteve depois um bom número de contratos de construção para infraestruturas relacionadas com os Jogos do Rio.
A Justiça francesa interrogou em fevereiro o presidente do Comitê Olímpico do Japão, Tsunekazu Takeda, também por relação com supostos pagamentos da candidatura de Tóquio 2020 para uma conta secreta vinculada a Papa Diack.
Lamine Diack está sendo processado por corrupção na França e foi integrante do COI entre 1999 e 2013 e renunciou em 2014 como principal responsável da IAAF, após a descoberta que ele tinha aceitado propina da federação russa de atletismo para encobrir os resultados positivos para doping de alguns atletas do país europeu.
Em dezembro de 2015, o "Le Monde" informou que Diack tinha confessado a agentes do Escritório Central de Combate às Infrações Financeiras e Tributárias (OCLCIFF, sigla em francês) que pediu dinheiro a Moscou para financiar sua carreira política. O dirigente esportivo pretendia concorrer nas eleições presidenciais do Senegal em 2012 e precisava financiar a campanha.
"O Rio teria feito armadilhas", acrescentou a publicação, que indica um suposto pagamento por parte de "um empresário brasileiro milionário" de US$ 1,5 milhão ao filho do senegalês Lamine Diack, que na época do processo, em 2009, era presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e também membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O pagamento a Papa Massana Diack teria sido realizado apenas três dias antes da votação, na qual Rio e Madri chegaram à final. A capital fluminense ganhou o direito de sediar os Jogos por 66 votos contra 32.
Segundo a informação do jornal francês, o autor do pagamento obteve depois um bom número de contratos de construção para infraestruturas relacionadas com os Jogos do Rio.
A Justiça francesa interrogou em fevereiro o presidente do Comitê Olímpico do Japão, Tsunekazu Takeda, também por relação com supostos pagamentos da candidatura de Tóquio 2020 para uma conta secreta vinculada a Papa Diack.
Lamine Diack está sendo processado por corrupção na França e foi integrante do COI entre 1999 e 2013 e renunciou em 2014 como principal responsável da IAAF, após a descoberta que ele tinha aceitado propina da federação russa de atletismo para encobrir os resultados positivos para doping de alguns atletas do país europeu.
Em dezembro de 2015, o "Le Monde" informou que Diack tinha confessado a agentes do Escritório Central de Combate às Infrações Financeiras e Tributárias (OCLCIFF, sigla em francês) que pediu dinheiro a Moscou para financiar sua carreira política. O dirigente esportivo pretendia concorrer nas eleições presidenciais do Senegal em 2012 e precisava financiar a campanha.






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