Filho de Muhammad Ali fica detido em setor de imigração de aeroporto dos EUA
Miami (EUA), 25 fev (EFE).- O filho de Muhammad Ali, que leva o nome do lendário boxeador, foi detido por funcionários da Imigração em um aeroporto da Flórida (Estados Unidos) e interrogado sobre sua ascendência e religião, revelou neste sábado um amigo da família.
Ele afirmou que ao voltar de um evento na Jamaica, Muhammad Ali Jr. e sua mãe, Khalilah Camacho Ali, foram separados um do outro e levados para o posto de controle de imigração no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood.
As revelações foram feitas por Chris Mancini, amigo e advogado da família.
O advogado afirmou que Khalilah foi liberada pouco tempo depois, quando mostrou uma foto sua com seu ex-marido, o ex-campeão de boxe de peso pesado.
Ele afirmou que Ali Jr., de 44 anos, não teve a mesma sorte, pois não carregava uma foto de seu pai.
O filho do boxeador confirmou sua fé muçulmana e ficou detido por cerca de duas horas, apesar falar com os funcionários que era um cidadão americano nascido nos Estados Unidos.
Foi a primeira vez que Ali e a sua mãe foram questionados se são muçulmanos ao entrarem nos EUA, disse.
O advogado disse que da forma como aconteceram as coisas, tudo indica que os dois "caíram em um programa de perfis administrados pelas alfândegas, criado para obter informações de qualquer pessoa muçulmana".
Ele afirmou que "o motivo da detenção de Ali foi seu nome árabe e sua religião".
Mancini disse que Ali Jr. e sua mãe consideram o tratamento que receberam como um esforço do presidente Donald Trump para restringir a imigração muçulmana para os EUA.
De acordo com o advogado, Khalilah Camacho Ali e Ali Jr. estão pensando em entrar com uma ação judicial federal.
Ele afirmou que ao voltar de um evento na Jamaica, Muhammad Ali Jr. e sua mãe, Khalilah Camacho Ali, foram separados um do outro e levados para o posto de controle de imigração no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood.
As revelações foram feitas por Chris Mancini, amigo e advogado da família.
O advogado afirmou que Khalilah foi liberada pouco tempo depois, quando mostrou uma foto sua com seu ex-marido, o ex-campeão de boxe de peso pesado.
Ele afirmou que Ali Jr., de 44 anos, não teve a mesma sorte, pois não carregava uma foto de seu pai.
O filho do boxeador confirmou sua fé muçulmana e ficou detido por cerca de duas horas, apesar falar com os funcionários que era um cidadão americano nascido nos Estados Unidos.
Foi a primeira vez que Ali e a sua mãe foram questionados se são muçulmanos ao entrarem nos EUA, disse.
O advogado disse que da forma como aconteceram as coisas, tudo indica que os dois "caíram em um programa de perfis administrados pelas alfândegas, criado para obter informações de qualquer pessoa muçulmana".
Ele afirmou que "o motivo da detenção de Ali foi seu nome árabe e sua religião".
Mancini disse que Ali Jr. e sua mãe consideram o tratamento que receberam como um esforço do presidente Donald Trump para restringir a imigração muçulmana para os EUA.
De acordo com o advogado, Khalilah Camacho Ali e Ali Jr. estão pensando em entrar com uma ação judicial federal.
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