Lucho marca, Atlético vence Capiatá e avança à fase de grupos da Libertadores
Capiatá, 22 fev (EFE).- Com uma estratégia inteligente, muita raça e um gol de Lucho González, o Atlético-PR venceu o Deportivo Capiatá nesta quarta-feira, fora de casa, por 1 a 0, e confirmou presença na fase de grupos da Taça Libertadores.
Depois do empate por 3 a 3 na Arena da Baixada na última semana, o Furacão entrou em campo precisando de uma vitória simples e fez o dever de casa com perfeição. Lucho marcou o gol da partida, seu primeiro com a camisa do clube, aos 11 minutos do primeiro tempo. Depois, os paranaenses souberam segurar o resultado, até tiveram chances de ampliar, e confirmaram a classificação.
O Atlético fará parte do grupo 4 da Libertadores, composto por Flamengo, San Lorenzo e Universidad Católica. A primeira partida da próxima fase está marcada para o próximo dia 7, contra o Universidad Católica, em Curitiba.
Para o duelo decisivo, o técnico Paulo Autuori tinha apenas uma dúvida. Carlos Alberto voltou de lesão e ganhou o lugar de Felipe Gedoz, autor de dois dos gols do time na partida de ida.
Pelo lado do Capiatá, Diego Gavilán foi forçado a fazer mudanças na zaga. Sem Jorge Paredes, expulso no primeiro jogo entre as duas equipes, Néstor González foi deslocado para o centro da zaga, e Cristian Martínez assumiu a lateral-esquerda.
Apesar de precisar da vitória para conseguir a classificação, o Furacão começou o jogo sendo pressionado pelo adversário. O Capiatá, porém, não conseguia transformar a pressão em jogadas de perigo.
Sem conseguir criar jogadas, o Atlético abriu o placar em um lance de bola parada. Aos 11 minutos do primeiro tempo, em jogada ensaiada de escanteio, Paulo André desviou no meio da área para Lucho González, que chegou livre na segunda trave para marcar.
O Capiatá respondeu na sequência. Aos 13, Gamarra recebeu lançamento na entrada da área e arriscou. A bola acabou subindo, mas passou perto o suficiente para assustar o goleiro Weverton.
O jogo era bem diferente da partida de seis gols da Arena da Baixada. Com a desvantagem no placar, o Capiatá avançou a marcação, mas o Furacão se defendia bem e corria poucos riscos.
Sem conseguir penetrar na defesa do adversário, a equipe paraguaia começou a abusar dos cruzamentos e criou perigo contra o gol de Weverton em duas oportunidades. Primeiro, aos 23, quando Noguera recebeu livre na área após bate-rebate e isolou. Seis minutos mais tarde, aos 29, a zaga do Atlético afastou mal. Bonet ficou com a sobra e também chutou para fora.
A dinâmica do jogo se manteve depois do intervalo, mas o Capiatá passou a pressionar ainda mais o Furacão, já que se classificaria com um empate por 1 a 1. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Ledesma rolou na entrada da área para Martínez, que obrigou Weverton a fazer boa defesa. Na sobra, Pérez finalizou na rede pelo lado de fora, mas a arbitragem já tinha apitado impedimento no lance.
Preocupado, Autuori resolveu reforçar o sistema defensivo e colocou Wanderson no lugar de Lucho, autor do gol, em campo. Dessa forma, o Atlético passou a jogar com três zagueiros. Para compensar o recuo, Felipe Gedoz entrou no lugar de Carlos Alberto, cansado.
Com as mudanças, o Atlético, enfim, conseguiu acertar um contra-ataque. Aos 27 minutos, Nikão escapou sozinho pela direita e encontrou Luis Henrique, que entrou no lugar de Grafite após lesão. O jovem atacante, porém, se enrolou e desperdiçou a chance.
Aos 39, foi a vez do próprio Nikão perder oportunidade incrível de matar o jogo. O atacante recuperou a bola da zaga, tabelou com Gedoz e saiu na frente do goleiro, que defendeu duas vezes e evitou o gol que praticamente confirmaria a classificação.
Desesperado, o Capiatá começou a colocar a bola na área de qualquer forma. O Furacão recuperava a bola, perdia o maior tempo possível e, ainda assim, ameaçava mais do que o adversário.
Aos 43, Nikão encontrou Gedoz na entrada da área. Autor de dois gols no jogo de ida, o meia soltou uma bomba que saiu tirando tinta da trave do Capiatá. Para sorte do Atlético, o gol não foi necessário.
Ficha técnica:.
Deportivo Capiatá: Medina; Bonet, Ortigoza, Néstor González e Martínez; Ledesma, Alexis González, Mendieta (Pérez), Noguera (López) e Irrazábal; Gamarra. Técnico: Diego Gavilán.
Atlético-PR: Wéverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno, e Sidcley; Otávio, Lucho González (Wanderson) e Carlos Alberto (Gedoz); Nikão, Pablo e Grafite (Luis Henrique). Técnico:Paulo Autuori.
Árbitro: Néstor Pitana (ARG), auxiliado pelos compatriotas Gustavo Rossi e Diego Bonfa.
Gols: Lucho González (Atlético-PR).
Cartões Amarelos: Irrazábal e Alexis González (Deportivo Capiatá); Grafite, Lucho González, Pablo, Carlos Alberto, Nikão e Weverton (Atlético-PR).
Estádio: Erico Galeano, em Capiatá (Paraguai).
Depois do empate por 3 a 3 na Arena da Baixada na última semana, o Furacão entrou em campo precisando de uma vitória simples e fez o dever de casa com perfeição. Lucho marcou o gol da partida, seu primeiro com a camisa do clube, aos 11 minutos do primeiro tempo. Depois, os paranaenses souberam segurar o resultado, até tiveram chances de ampliar, e confirmaram a classificação.
O Atlético fará parte do grupo 4 da Libertadores, composto por Flamengo, San Lorenzo e Universidad Católica. A primeira partida da próxima fase está marcada para o próximo dia 7, contra o Universidad Católica, em Curitiba.
Para o duelo decisivo, o técnico Paulo Autuori tinha apenas uma dúvida. Carlos Alberto voltou de lesão e ganhou o lugar de Felipe Gedoz, autor de dois dos gols do time na partida de ida.
Pelo lado do Capiatá, Diego Gavilán foi forçado a fazer mudanças na zaga. Sem Jorge Paredes, expulso no primeiro jogo entre as duas equipes, Néstor González foi deslocado para o centro da zaga, e Cristian Martínez assumiu a lateral-esquerda.
Apesar de precisar da vitória para conseguir a classificação, o Furacão começou o jogo sendo pressionado pelo adversário. O Capiatá, porém, não conseguia transformar a pressão em jogadas de perigo.
Sem conseguir criar jogadas, o Atlético abriu o placar em um lance de bola parada. Aos 11 minutos do primeiro tempo, em jogada ensaiada de escanteio, Paulo André desviou no meio da área para Lucho González, que chegou livre na segunda trave para marcar.
O Capiatá respondeu na sequência. Aos 13, Gamarra recebeu lançamento na entrada da área e arriscou. A bola acabou subindo, mas passou perto o suficiente para assustar o goleiro Weverton.
O jogo era bem diferente da partida de seis gols da Arena da Baixada. Com a desvantagem no placar, o Capiatá avançou a marcação, mas o Furacão se defendia bem e corria poucos riscos.
Sem conseguir penetrar na defesa do adversário, a equipe paraguaia começou a abusar dos cruzamentos e criou perigo contra o gol de Weverton em duas oportunidades. Primeiro, aos 23, quando Noguera recebeu livre na área após bate-rebate e isolou. Seis minutos mais tarde, aos 29, a zaga do Atlético afastou mal. Bonet ficou com a sobra e também chutou para fora.
A dinâmica do jogo se manteve depois do intervalo, mas o Capiatá passou a pressionar ainda mais o Furacão, já que se classificaria com um empate por 1 a 1. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Ledesma rolou na entrada da área para Martínez, que obrigou Weverton a fazer boa defesa. Na sobra, Pérez finalizou na rede pelo lado de fora, mas a arbitragem já tinha apitado impedimento no lance.
Preocupado, Autuori resolveu reforçar o sistema defensivo e colocou Wanderson no lugar de Lucho, autor do gol, em campo. Dessa forma, o Atlético passou a jogar com três zagueiros. Para compensar o recuo, Felipe Gedoz entrou no lugar de Carlos Alberto, cansado.
Com as mudanças, o Atlético, enfim, conseguiu acertar um contra-ataque. Aos 27 minutos, Nikão escapou sozinho pela direita e encontrou Luis Henrique, que entrou no lugar de Grafite após lesão. O jovem atacante, porém, se enrolou e desperdiçou a chance.
Aos 39, foi a vez do próprio Nikão perder oportunidade incrível de matar o jogo. O atacante recuperou a bola da zaga, tabelou com Gedoz e saiu na frente do goleiro, que defendeu duas vezes e evitou o gol que praticamente confirmaria a classificação.
Desesperado, o Capiatá começou a colocar a bola na área de qualquer forma. O Furacão recuperava a bola, perdia o maior tempo possível e, ainda assim, ameaçava mais do que o adversário.
Aos 43, Nikão encontrou Gedoz na entrada da área. Autor de dois gols no jogo de ida, o meia soltou uma bomba que saiu tirando tinta da trave do Capiatá. Para sorte do Atlético, o gol não foi necessário.
Ficha técnica:.
Deportivo Capiatá: Medina; Bonet, Ortigoza, Néstor González e Martínez; Ledesma, Alexis González, Mendieta (Pérez), Noguera (López) e Irrazábal; Gamarra. Técnico: Diego Gavilán.
Atlético-PR: Wéverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno, e Sidcley; Otávio, Lucho González (Wanderson) e Carlos Alberto (Gedoz); Nikão, Pablo e Grafite (Luis Henrique). Técnico:Paulo Autuori.
Árbitro: Néstor Pitana (ARG), auxiliado pelos compatriotas Gustavo Rossi e Diego Bonfa.
Gols: Lucho González (Atlético-PR).
Cartões Amarelos: Irrazábal e Alexis González (Deportivo Capiatá); Grafite, Lucho González, Pablo, Carlos Alberto, Nikão e Weverton (Atlético-PR).
Estádio: Erico Galeano, em Capiatá (Paraguai).
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