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Maradona nega ter agredido namorada em hotel: "Não há nenhuma denúncia"

15/02/2017 13h21

(Atualiza com declaração do advogado de Maradona).

Madri, 15 fev (EFE).- O ex-jogador Diego Armando Maradona negou nesta quarta-feira que tenha se envolvido em qualquer confusão em hotel de Madri, depois de a polícia ter ido ao hotel onde o argentino está hospedado com a namorada, Rocío Oliva.

"Quero dizer a todos que estou em Madri, aproveitando com minha família e esperando o jogo do Napoli pela 'Champions'. Meu advogado entrou em contato com as autoridades espanholas e não há nenhuma denúncia. Ninguém soube explicar o motivo deste show midiático", escreveu 'El Pibe' no Facebook.

Mais cedo, agentes da Polícia Nacional e profissionais do serviço de urgência médica da capital foram chamados no hotel Eurostars Mirasierra Suíte, após alerta de uma "forte discussão" entre Maradona e a companheira, informaram fontes policiais à Agência Efe.

As autoridades atestaram no local que nenhum dos dois apresentavam lesões. A polícia, por sua vez, ao comprovar que nenhum dos dois queria apresentar denúncia, deixou o hotel pouco tempo depois.

Matías Morla, advogado do ex-jogador, negou taxativamente, em entrevista veiculada na Argentina, que houve qualquer tipo de agressão, e lamentou que o caso tenha ganho grandes proporções.

"Isso é falso (a agressão). É verdade que houve uma discussão, mas o que acontece na vida de Diego é que ele não pode dar uma volta, porque vira uma situação de tensão, porque ele não pode andar na rua como qualquer um de nós", disse à emissora "Todo Notícias".

De acordo com Morla, durante a discussão, Rocío Oliva chegou a pedir ao hotel que fosse disponibilizado outro quarto a ela, e que, a partir disso, houve alerta para a polícia. A própria namorada de Maradona negou aos policiais que houve agressão e que havia chamado as autoridades, segundo o advogado.

Maradona deixou o hotel no início da tarde (hora local), acompanhado do presidente do Napoli - que hoje encara o Real Madrid -, Aurelio De Laurentiis. Os dois eram convidados de almoço oferecido pela Uefa, organizadora da Liga dos Campeões.

No restaurante onde aconteceu o encontro, o argentino não quis falar com a imprensa, assim como nenhum outro participante do ato oficial.