Topo

Dirigentes costa-riquenho e guatemalteco ficam perto de banimento do futebol

15/02/2017 14h55

Redação Central, 15 fev (EFE).- O órgão de decisão da Comissão de Ética Independente da Fifa, quer o banimento do futebol de Eduardo Li e Brayan Jiménez, respectivamente, ex-presidentes das federações de futebol da Costa Rica e Guatemala, envolvidos no escândalo de corrupção que explodiu no futebol mundial em 2015.

De acordo com comunicado emitido nesta quarta-feira pela entidade internacional, o relatório final sobre o caso dos dois dirigentes, investigado por Cornell Borbély, presidente do órgão de instrução da Comissão de Ética, ambos receberam pagamentos ilícitos de empresas de marketing esportivo.

Em 29 de julho do ano passado, Brayan se declarou culpado das acusações de formação de quadrilha e de crime cibernético, diante do Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos.

Pouco depois, em 7 de outubro, Li também admitiu responsável pelos crimes de formação de quadrilha, cibernético e de associação para cometer crime cibernético, em audiência no mesmo tribunal.

Nos relatórios finais, que foram encaminhados para órgão de decisão do Comitê de Ética, é recomendado que o costa-riquenho e o guatemalteco sejam banidos de qualquer atividade ligada ao futebol, administrativa, esportiva ou de qualquer outra natureza.

Li e Jiménez terão direito de apresentar defesa e provas, e ainda poderão pedir audiência.

A Fifa, por sua vez, garante que "por motivos de privacidade e presunção de inocência", não publicará os detalhes do caso ou divulgará os relatórios finais sobre os processos contra os dois dirigentes.