Ídolo do futebol egípcio é incluído em lista de terroristas
Cairo, 18 jan (EFE).- Um tribunal penal do Cairo incluiu o ídolo do futebol egípcio Mohammed Aboutrika na lista de terroristas do país, acusado de apoiar a Irmandade Muçulmana, segundo informações fornecidas à Agência Efe nesta quarta-feira por uma fonte das forças de segurança locais.
Convocado para a seleção do país 102 vezes e bicampeão africano (2006 e 2008), o ex-jogador já foi eleito o melhor do continente nas competições de clubes em 2008 e comparado a Zinedine Zidane pelo estilo de jogo.
Segundo o jornal "Al-Ahram", o advogado de Aboutrika, Mohammed Osman, disse que apelará contra a sentença emitida pelo tribunal na última quinta-feira.
Ao ser incluído na relação, que tem 1.502 pessoas, o ex-meia fica proibido de viajar para o exterior e obrigado a estar disponível o tempo todo para prestar depoimento às autoridades quando for requerido.
O Comitê para o Inventariado e a Gestão de Fundos e Bens da Irmandade Muçulmana, que é estatal, congelou os ativos do jogador em 2015 por uma suposta participação no financiamento do grupo, declarado terrorista em 2013. No entanto, a justiça suspendeu essa decisão em junho do ano passado.
O comitê pediu à Procuradoria para acusar o ex-jogador de financiar a Irmandade Muçulmana através de uma empresa de turismo da qual é sócio junto a um dirigente do grupo islâmico, Anis al-Qadi.
Em maio passado, Aboutrika negou que pretenda sair do país para fugir da justiça. O ídolo do futebol egípcio, que se aposentou em 2013, já manifestou publicamente apoio ao clã e inclusive financiou a campanha do ex-presidente Mohammed Mursi, eleito em 2012 e deposto no ano seguinte, quando foi preso.
Além do ex-atleta, foram incluídos na lista de terroristas o famoso homem de negócios Safuan Zabet e uma empregada doméstica de Mursi.
Convocado para a seleção do país 102 vezes e bicampeão africano (2006 e 2008), o ex-jogador já foi eleito o melhor do continente nas competições de clubes em 2008 e comparado a Zinedine Zidane pelo estilo de jogo.
Segundo o jornal "Al-Ahram", o advogado de Aboutrika, Mohammed Osman, disse que apelará contra a sentença emitida pelo tribunal na última quinta-feira.
Ao ser incluído na relação, que tem 1.502 pessoas, o ex-meia fica proibido de viajar para o exterior e obrigado a estar disponível o tempo todo para prestar depoimento às autoridades quando for requerido.
O Comitê para o Inventariado e a Gestão de Fundos e Bens da Irmandade Muçulmana, que é estatal, congelou os ativos do jogador em 2015 por uma suposta participação no financiamento do grupo, declarado terrorista em 2013. No entanto, a justiça suspendeu essa decisão em junho do ano passado.
O comitê pediu à Procuradoria para acusar o ex-jogador de financiar a Irmandade Muçulmana através de uma empresa de turismo da qual é sócio junto a um dirigente do grupo islâmico, Anis al-Qadi.
Em maio passado, Aboutrika negou que pretenda sair do país para fugir da justiça. O ídolo do futebol egípcio, que se aposentou em 2013, já manifestou publicamente apoio ao clã e inclusive financiou a campanha do ex-presidente Mohammed Mursi, eleito em 2012 e deposto no ano seguinte, quando foi preso.
Além do ex-atleta, foram incluídos na lista de terroristas o famoso homem de negócios Safuan Zabet e uma empregada doméstica de Mursi.
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