Argentina tenta superar crise interna e conquistar novo título sul-americano
Redação Central, 17 jan (EFE).- A Argentina tentará superar uma crise interna, especificamente a de sua federação de futebol, para encarar mais uma disputa do Campeonato Sul-Americano sub-20, no qual está no grupo B, ao lado de Peru, Uruguai, Bolívia e Venezuela.
Atual campeã continental, a 'Albiceleste' será comandada por Claudio Úbeda, que foi anunciado em outubro, depois da abertura de um processo seletivo por parte da comissão interventora nomeada por Conmebol e Fifa para dirigir a Associação de Futebol Argentina (AFA).
O curioso é que o ex-comandante do Racing - dirigiu a equipe interinamente no ano passado -, e de outros times mais modestos do país, não havia apresentado projeto para a sub-20 do país, mas, mesmo assim, acabou sendo o escolhido.
O futebol argentino vem atravessando uma crise há cerca de um ano. A presença da seleção nos Jogos Olímpicos, em que a vaga foi garantida com o título do último Sul-Americano, chegou a ficar ameaçada. A campanha no Rio de Janeiro, posteriormente, foi ruim, com eliminação na primeira fase.
Para esta edição do torneio continental, o principal destaque 'albiceleste' é o volante Santiago Ascacíbar, do Estudiantes, que chegou a ser especulado como possível reforço do Atlético Mineiro. O meia Lucas Rodríguez, também do time de La Plata, e o meia-atacante Ezequiel Barco, do Independiente.
O Uruguai, por sua vez, chega para o torneio com um trio ofensivo que tinha tudo para chamar a atenção, formado pelo meia Rodrigo Bentancur, do Boca Juniors, pelos atacantes Rodrigo Amaral, do Nacional, e Nicolás Schiappacase, do Atlético de Madrid
O técnico Fabián Coito, no entanto, teve uma desagradável surpresa na apresentação do elenco, já que Amaral, que disputou o Sul-Americano há dois anos, se integrou ao grupo acima do peso. Com isso, Diego Rossi, do Peñarol, deverá iniciar a competição como titular.
A seleção peruana, primeira rival da Argentina, vai em busca de se classificar de maneira inédita ao Mundial, depois de bater na trave em 2013 e 2015, quando ficou na quinta colocação nas duas ocasiões, um lugar abaixo do último país do continente que garantiu vaga.
O atacante Luis Iberico, de 18 anos, é a grande aposta para a disputa do torneio. O jogador atua no San Martín, que cedeu ele e mais quatro atletas, assim como o Sporting Cristal, formando a base do elenco, que também tem quatro convocados do Alianza.
A Venezuela, por sua vez, tentará surpreender na competição comandada por Rafael Dudamel, que também é técnico da seleção principal. Em campo, o destaque é o meia Yeferson Soteldo, que acaba de trocar o Zamora, de seu país natal, pelo Huachipato, do Chile.
A Bolívia teve a preparação mais conturbada entre participantes do Sul-Americano, com a comissão técnica, liderada por Marco Sandy, sendo anunciada apenas em 27 de dezembro. Para piorar, o meia Sebastián Gamarra, que pertece ao Milan, mas atua por empréstimo no Feralpisalò, da terceira divisão italiana, foi cortado por lesão. EFE
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Atual campeã continental, a 'Albiceleste' será comandada por Claudio Úbeda, que foi anunciado em outubro, depois da abertura de um processo seletivo por parte da comissão interventora nomeada por Conmebol e Fifa para dirigir a Associação de Futebol Argentina (AFA).
O curioso é que o ex-comandante do Racing - dirigiu a equipe interinamente no ano passado -, e de outros times mais modestos do país, não havia apresentado projeto para a sub-20 do país, mas, mesmo assim, acabou sendo o escolhido.
O futebol argentino vem atravessando uma crise há cerca de um ano. A presença da seleção nos Jogos Olímpicos, em que a vaga foi garantida com o título do último Sul-Americano, chegou a ficar ameaçada. A campanha no Rio de Janeiro, posteriormente, foi ruim, com eliminação na primeira fase.
Para esta edição do torneio continental, o principal destaque 'albiceleste' é o volante Santiago Ascacíbar, do Estudiantes, que chegou a ser especulado como possível reforço do Atlético Mineiro. O meia Lucas Rodríguez, também do time de La Plata, e o meia-atacante Ezequiel Barco, do Independiente.
O Uruguai, por sua vez, chega para o torneio com um trio ofensivo que tinha tudo para chamar a atenção, formado pelo meia Rodrigo Bentancur, do Boca Juniors, pelos atacantes Rodrigo Amaral, do Nacional, e Nicolás Schiappacase, do Atlético de Madrid
O técnico Fabián Coito, no entanto, teve uma desagradável surpresa na apresentação do elenco, já que Amaral, que disputou o Sul-Americano há dois anos, se integrou ao grupo acima do peso. Com isso, Diego Rossi, do Peñarol, deverá iniciar a competição como titular.
A seleção peruana, primeira rival da Argentina, vai em busca de se classificar de maneira inédita ao Mundial, depois de bater na trave em 2013 e 2015, quando ficou na quinta colocação nas duas ocasiões, um lugar abaixo do último país do continente que garantiu vaga.
O atacante Luis Iberico, de 18 anos, é a grande aposta para a disputa do torneio. O jogador atua no San Martín, que cedeu ele e mais quatro atletas, assim como o Sporting Cristal, formando a base do elenco, que também tem quatro convocados do Alianza.
A Venezuela, por sua vez, tentará surpreender na competição comandada por Rafael Dudamel, que também é técnico da seleção principal. Em campo, o destaque é o meia Yeferson Soteldo, que acaba de trocar o Zamora, de seu país natal, pelo Huachipato, do Chile.
A Bolívia teve a preparação mais conturbada entre participantes do Sul-Americano, com a comissão técnica, liderada por Marco Sandy, sendo anunciada apenas em 27 de dezembro. Para piorar, o meia Sebastián Gamarra, que pertece ao Milan, mas atua por empréstimo no Feralpisalò, da terceira divisão italiana, foi cortado por lesão. EFE
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