São Silvestre deverá ter mais uma edição com domínio de atletas africanos
São Paulo, 30 dez (EFE).- A Corrida de São Silvestre chegará a 92 edições neste sábado, mais uma vez com africanos entre os favoritos, promessa de duelo de atual vencedora e campeã olímpica da maratona no feminino, além de promessa de homenagem à Chapecoense em caso de vitória do melhor brasileiro de 2015.
A tradicional prova, que encerra o ano esportivo do país, terá largada às 8h40 (de Brasília), para mulheres da elite. Apenas 20 minutos depois, acontecerá a partida da prova masculina. Ao todo, mais de 30 mil atletas percorrerão os 15 quilômetros do percurso montado no centro da capital paulista.
A São Silvestre, nos últimos cinco anos vem tendo total domínio dos fundistas da África. Em 2015, o queniano Stanley Biwott e a etíope Yimer Wude Ayalew, que se sagrou bicampeã, cruzaram a linha de chegada na primeira colocação.
A última edição em que provas masculina e feminina terminaram com vitória de africanos foi em 2010, quando Marílson Gomes dos Santos levou a melhor no masculino. Pódio sem atleta do continente hegemônico dos últimos anos no topo, na distante prova de 2006, quando Frank Caldeira e Lucélia Peres ficaram com o ouro.
Para este ano, entre os homens, o principal favorito é Dawit Admasu, da Etiópia, que ficou com o título em 2014. Outro grande concorrente é William Kibor, nome de maior destaque do Quênia para este ano, seguido por Nelson Mbuya, da Tanzânia), que ganhou a Meia Maratona de Foz do Iguaçu.
No ano passado, o melhor brasileiro no masculino foi Giovanni dos Santos, que fechou a disputa na quinta colocação, com o tempo de 44min58s. Neste ano, o objetivo do campeão da Volta Internacional da Pampulha, é vencer para tornar ainda maior a homenagem que pretende fazer à Chapecoense.
"Não torcia por clube nenhum antes (da tragédia aérea). Agora, sou torcedor da Chape. Quando completar a corrida - espero que em primeiro lugar -, vou fazer uma homenagem para eles", disse o mineiro, de 35 anos.
No feminino, Wude Ayalew é grande favorita ao tri, mas terá a sombra da queniana Jemima Sumgong, que conquistou a medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos. A vencedora da prova disputada no Rio, no entanto, admitiu que correrá por fora na capital paulista.
"Prefiro correr distâncias mais longas, então a São Silvestre será mais difícil para mim do que as Olimpíadas", avaliou uma das maiores estrelas desta edição da prova.
No grupo de elite entre as mulheres, também estão a tanzaniana Failuna Matanga, campeã da Corrida de São Sebastião, no Rio de Janeiro, neste ano, a queniana Flomena Daniel, vencedora da mais recente edição da Maratona de Saitama, no Japão, e a alemã Nadine Gill.
A tradicional prova, que encerra o ano esportivo do país, terá largada às 8h40 (de Brasília), para mulheres da elite. Apenas 20 minutos depois, acontecerá a partida da prova masculina. Ao todo, mais de 30 mil atletas percorrerão os 15 quilômetros do percurso montado no centro da capital paulista.
A São Silvestre, nos últimos cinco anos vem tendo total domínio dos fundistas da África. Em 2015, o queniano Stanley Biwott e a etíope Yimer Wude Ayalew, que se sagrou bicampeã, cruzaram a linha de chegada na primeira colocação.
A última edição em que provas masculina e feminina terminaram com vitória de africanos foi em 2010, quando Marílson Gomes dos Santos levou a melhor no masculino. Pódio sem atleta do continente hegemônico dos últimos anos no topo, na distante prova de 2006, quando Frank Caldeira e Lucélia Peres ficaram com o ouro.
Para este ano, entre os homens, o principal favorito é Dawit Admasu, da Etiópia, que ficou com o título em 2014. Outro grande concorrente é William Kibor, nome de maior destaque do Quênia para este ano, seguido por Nelson Mbuya, da Tanzânia), que ganhou a Meia Maratona de Foz do Iguaçu.
No ano passado, o melhor brasileiro no masculino foi Giovanni dos Santos, que fechou a disputa na quinta colocação, com o tempo de 44min58s. Neste ano, o objetivo do campeão da Volta Internacional da Pampulha, é vencer para tornar ainda maior a homenagem que pretende fazer à Chapecoense.
"Não torcia por clube nenhum antes (da tragédia aérea). Agora, sou torcedor da Chape. Quando completar a corrida - espero que em primeiro lugar -, vou fazer uma homenagem para eles", disse o mineiro, de 35 anos.
No feminino, Wude Ayalew é grande favorita ao tri, mas terá a sombra da queniana Jemima Sumgong, que conquistou a medalha de ouro na maratona dos Jogos Olímpicos. A vencedora da prova disputada no Rio, no entanto, admitiu que correrá por fora na capital paulista.
"Prefiro correr distâncias mais longas, então a São Silvestre será mais difícil para mim do que as Olimpíadas", avaliou uma das maiores estrelas desta edição da prova.
No grupo de elite entre as mulheres, também estão a tanzaniana Failuna Matanga, campeã da Corrida de São Sebastião, no Rio de Janeiro, neste ano, a queniana Flomena Daniel, vencedora da mais recente edição da Maratona de Saitama, no Japão, e a alemã Nadine Gill.
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