Condições meteorológicas dificultam retirada de corpos de acidente aéreo
Bogotá, 29 nov (EFE).- As condições meteorológicas estão dificultando o trabalho da Força Aérea Colombiana para transferir os corpos das vítimas do acidente com o voo que levava a delegação da Chapecoense, no qual morreram 71 pessoas, obrigando que eles sejam levados primeiro ao município de Ríonegro para só depois transportá-los até Medellín, principal cidade da região.
"Devido às difíceis condições meteorológicas, os corpos retirados por via aérea, em uma titânica e arriscada operação, foram levados à unidade localizada em Ríonegro, de onde serão transportados a Medellín", informou a Força Aérea Colombiana em comunicado.
O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam) informou que o tempo está nublado e chuvoso na região de Ríonegro, no departamento de Antioquia.
As equipes de resgate já conseguiram recuperar 48 corpos doa avião que se chocou contra a montanha de El Gordo, no município de La Unión, vizinho a Ríonegro.
Os socorristas da Força Aérea trabalham ao lado de 25 homens da Unidade de Operações Especiais em Emergências e Desastres da Polícia Nacional e soldados dos órgãos de resgaste em terra.
Além disso, a Polícia de Medellín enviou 300 agentes ao local do acidente para auxiliar nos trabalhos de resgate, coordenados pelo diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, o general Jorge Nieto, que também está na região onde o avião caiu.
"Já foram levados 30 corpos ao aeroporto Olaya Herrera, em Medellín, onde há outra equipe da Polícia Judicial para fazer a verificação deles e levá-los posteriormente aos legistas", explicou.
Segundo Nieto, o trabalho de identificação dos corpos está sendo feito com uma cooperação internacional que conta com a ajuda da Interpol. Depois, as vítimas serão levadas aos legistas que ficarão responsáveis por liberá-las às famílias.
O avião que transportava 77 pessoas, entre jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação, caiu perto do aeroporto José María Cordóva, nos arredores de Medellín, onde a Chapecoense se dirigia para disputar a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
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