Dirigente do Quênia no Rio 2016 é preso por roubo de materiais esportivos
Nairóbi, 22 nov (EFE).- O subchefe da delegação do Quênia nos Jogos Olímpicos de 2016, Ben Ekumbo, prestou depoimento nesta terça-feira após ter sido preso pelo desaparecimento de materiais esportivos doados pela Nike para as competições, itens que nunca chegaram aos atletas que viajaram até o Rio de Janeiro.
A prisão ocorreu ontem, depois de a polícia ter realizado uma operação de busca e apreensão na casa do dirigente. Foram encontradas várias caixas com os equipamentos olímpicos da Nike não utilizados, de acordo com um relatório da Procuradoria do Quênia.
No material apreendido havia tênis esportivos novos, mochilas e moletons ainda guardados dentro de sacos plásticos que tinham sido projetados para a ocasião com as cores da bandeira queniana.
As autoridades já abriram uma investigação contra Ekumbo e outras pessoas - que não tiveram seus nomes informados - pelo envolvimento no escândalo. Elas serão acusadas pelos crimes de roubo, abuso de poder e negligência.
Em setembro, o secretário-geral do Comitê Olímpico Nacional do Quênia (Nock), Francis Paul, e o diretor da equipe olímpica, Pius Ochieng, também foram acusados de negligência por não realizar um inventário desse material doado pela Nike para os atletas.
Além disso, o chefe da delegação queniana no Rio, Stephen Soi, foi acusado de roubar US$ 256 mil que estavam destinados para a hospedagem de diretores e de outros membros da equipe.
No fim de agosto, o ministro de Esportes do Quênia, Hassan Wario, anunciou a dissolução do Nock depois da revelação dos vários escândalos de desvio de dinheiro, subornos e doping envolvendo membros da delegação olímpica do país no Rio de Janeiro.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) ameaçou tomar represálias contra o Quênia - em particular, a suspensão de sua participação em competições internacionais - se a disputa entre o Nock e o Ministério de Esportes não for resolvida em breve.
Em junho deste ano, o Quênia já tinha aprovado uma nova legislação antidoping para cumprir com as exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada) após meses de conflito pelo descobrimento de um esquema de doping sistemático entre os atletas quenianos. O país ficou prestes a ser excluído das competições de atletismo.
Nos últimos anos, o Quênia, primeira potência nas provas de fundo no atletismo mundial, registrou mais de 40 positivos em exames de doping. Além disso, vários dirigentes da Federação Queniana de Atletismo estão suspensos por envolvimento no esquema.
A prisão ocorreu ontem, depois de a polícia ter realizado uma operação de busca e apreensão na casa do dirigente. Foram encontradas várias caixas com os equipamentos olímpicos da Nike não utilizados, de acordo com um relatório da Procuradoria do Quênia.
No material apreendido havia tênis esportivos novos, mochilas e moletons ainda guardados dentro de sacos plásticos que tinham sido projetados para a ocasião com as cores da bandeira queniana.
As autoridades já abriram uma investigação contra Ekumbo e outras pessoas - que não tiveram seus nomes informados - pelo envolvimento no escândalo. Elas serão acusadas pelos crimes de roubo, abuso de poder e negligência.
Em setembro, o secretário-geral do Comitê Olímpico Nacional do Quênia (Nock), Francis Paul, e o diretor da equipe olímpica, Pius Ochieng, também foram acusados de negligência por não realizar um inventário desse material doado pela Nike para os atletas.
Além disso, o chefe da delegação queniana no Rio, Stephen Soi, foi acusado de roubar US$ 256 mil que estavam destinados para a hospedagem de diretores e de outros membros da equipe.
No fim de agosto, o ministro de Esportes do Quênia, Hassan Wario, anunciou a dissolução do Nock depois da revelação dos vários escândalos de desvio de dinheiro, subornos e doping envolvendo membros da delegação olímpica do país no Rio de Janeiro.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) ameaçou tomar represálias contra o Quênia - em particular, a suspensão de sua participação em competições internacionais - se a disputa entre o Nock e o Ministério de Esportes não for resolvida em breve.
Em junho deste ano, o Quênia já tinha aprovado uma nova legislação antidoping para cumprir com as exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada) após meses de conflito pelo descobrimento de um esquema de doping sistemático entre os atletas quenianos. O país ficou prestes a ser excluído das competições de atletismo.
Nos últimos anos, o Quênia, primeira potência nas provas de fundo no atletismo mundial, registrou mais de 40 positivos em exames de doping. Além disso, vários dirigentes da Federação Queniana de Atletismo estão suspensos por envolvimento no esquema.
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