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Capitão do tri, Carlos Alberto Torres morre aos 72 anos no Rio de Janeiro

25/10/2016 13h30

Rio de Janeiro, 25 out (EFE).- Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira na conquista da Copa do Mundo de 1970, morreu nesta terça-feira aos 72 anos, vítima de um infarto, anunciou a emissora "Sportv", onde o ex-jogador trabalhava como comentarista.

O "Capita", como ficou conhecido, é autor de dois momentos históricos do futebol brasileiro, o quarto gol na vitória sobre a Itália por 4 a 1, e por levantar a Taça Jules Rimet, então conquistada em definitivo pelo país.

Como jogador, Torres defendeu Fluminense, Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos. Começou como lateral-direito e também foi zagueiro, tendo no currículo inúmeros grandes momentos, conquistando infinidade de troféus, estaduais e nacionais.

Jogador talentoso, versátil e de muito vigor físico, o Capita integrou seleção do século XX da América do Sul, ao lado em time que ainda contava com Fillol; Figueroa, Passarella e Nílton Santos; Rivellino, Didi e Di Stéfano, Garrincha, Maradona e Pelé.

Além disso, foi técnico de diversos clubes no Brasil, tendo sido campeão brasileiro logo no primeiro ano na função, em 1983, com o time da Gávea. Ajudou o Fluminense a vencer o Campeonato Carioca no ao seguinte, e o Botafogo a conquistar a Copa Conmebol, em 1993. Também comandou as seleções de Omã e do Azerbaijão.

Pai de dois filhos, um deles o ex-zagueiro Alexandre Torres, Carlos Alberto Torres chegou a ser eleito vereador no Rio de Janeiro, para legislatura vigente entre 1989 e 1993. Em 2008, chegou a se candidatar a vice-prefeito da cidade, pelo PDT, em chapa encabeçada por Paulo Ramos.

Por meio de redes sociais, clubes como Botafogo, Flamengo, Corinthians, Náutico, assim como o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, e personalidades do mundo do esporte, como o ex-capitão da seleção brasileira de vôlei, Nalbert, já se manifestaram, lamentando a morte do ex-jogador.