Maratona aquática em Hong Kong registra 2ª morte, e Fina abre investigação

A nadadora que foi resgatada inconsciente há três dias durante a disputa de uma prova de maratona aquática, em Hong Kong, morreu nesta quarta-feira. Foi o segundo registro de morte na competição, já que um nadador não resistiu após se afogar no último domingo.

A mulher de 59 anos, que não teve a identidade divulgada, estava internada na UTI de um hospital de Hong Kong. A divulgação do segundo caso de óbito na disputa fez com que a Federação Internacional de Natação (Fina) decidisse abrir uma investigação.

Ainda neste mês, nos dias 29 e 30, o local seria sede da última etapa da Copa do Mundo de Águas Abertas, um dos principais motivos para o início de uma averiguação "exaustiva dos fatos e da segurança geral para a organização de futuros eventos".

De acordo com a imprensa de Hong Kong, poucos socorristas acompanhavam a prova de domingo, informação contestada pela organização. Ao todo, 120 pessoas estavam escaladas para atender os participantes.

No dia da competição, um homem de 40 anos foi encontrado inconsciente após se afogar. Ele chegou a encaminhado para hospital, mas morreu pouco depois de dar entrada para internação.

Cerca de 3 mil pessoas participaram da maratona aquática de 1,5 quilômetros de extensão, que teve largada no Porto de Vitória. Os dois competidores que morreram participavam na categoria aberta ao público e não eram atletas profissionais.