Secretário do Comitê Olímpico do Quênia é preso por escândalo no Rio 2016
Nairóbi, 27 ago (EFE).- O secretário-geral do Comitê Olímpico do Quênia, Francis Paul, foi preso na noite de sexta-feira depois dos escândalos de corrupção e doping que abalaram a delegação do país durante os Jogos do Rio de Janeiro, informou a imprensa local.
Paul, que tinha chegado a Nairóbi vindo do Brasil na semana passada, foi levado à sede central da Direção de Investigações Criminosas. Depois, foi transferido para uma delegacia onde passou a noite à espera de ser acusado formalmente pela Justiça.
Na quinta-feira, o ministro de Esportes do Quênia, Hassan Wario, anunciou a dissolução do Comitê Olímpico depois do diretor técnico da equipe de atletismo do país ter sido deportado pelo Brasil por aceitar propinas. Além disso, descobriu-se que os atletas quenianos não tinham recebido o material esportivo fornecido pela Nike.
Os uniformes foram encontrados em centenas de caixas que estavam nos escritórios do Comitê Olímpico, mas ainda não está claro porque eles foram entregues aos atletas que disputaram o Rio 2016.
Fontes policiais afirmaram que mais prisões irão ocorrer nos próximos dias, à medida que os demais membros do Comitê Olímpico retornem ao país depois de deixarem o Brasil, entre eles o chefe da delegação que esteve no Rio, Stephen Soi, tesoureiro do órgão.
O Quênia pode entrar em conflito com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que não permite que os comitês nacionais recebam pressões por parte dos governos. Depois do escândalo, as autoridades querem intervir no órgão.
Em junho, o Quênia aprovou uma nova legislação antidoping para cumprir as exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), após meses de disputa pelo descobrimento de um esquema de doping sistemático entre os atletas quenianos, que estiveram perto de serem excluídos das provas de atletismo no Rio.
Paul, que tinha chegado a Nairóbi vindo do Brasil na semana passada, foi levado à sede central da Direção de Investigações Criminosas. Depois, foi transferido para uma delegacia onde passou a noite à espera de ser acusado formalmente pela Justiça.
Na quinta-feira, o ministro de Esportes do Quênia, Hassan Wario, anunciou a dissolução do Comitê Olímpico depois do diretor técnico da equipe de atletismo do país ter sido deportado pelo Brasil por aceitar propinas. Além disso, descobriu-se que os atletas quenianos não tinham recebido o material esportivo fornecido pela Nike.
Os uniformes foram encontrados em centenas de caixas que estavam nos escritórios do Comitê Olímpico, mas ainda não está claro porque eles foram entregues aos atletas que disputaram o Rio 2016.
Fontes policiais afirmaram que mais prisões irão ocorrer nos próximos dias, à medida que os demais membros do Comitê Olímpico retornem ao país depois de deixarem o Brasil, entre eles o chefe da delegação que esteve no Rio, Stephen Soi, tesoureiro do órgão.
O Quênia pode entrar em conflito com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que não permite que os comitês nacionais recebam pressões por parte dos governos. Depois do escândalo, as autoridades querem intervir no órgão.
Em junho, o Quênia aprovou uma nova legislação antidoping para cumprir as exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), após meses de disputa pelo descobrimento de um esquema de doping sistemático entre os atletas quenianos, que estiveram perto de serem excluídos das provas de atletismo no Rio.
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