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Nadal admite mau desempenho em Cincinnati, mas está esperançoso para US Open

27/08/2016 15h39

Redação Central, 27 ago (EFE).- O espanhol Rafael Nadal fez neste sábado um balanço pessoal a respeito das últimas semanas e admitiu que não teve boa atuação no Masters 1000 de Cincinnati, na semana passada, mas revelou que o quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serve de ânimo para a disputa do US Open, a partir da próxima segunda-feira, e para sequência da temporada.

"Cheguei a Cincinnati muito no limite, praticamente sem forças, mas tentei. Venci o primeiro jogo e no dia seguinte não pude competir, me sentia muito mal fisicamente, destroçado e vazio interiormente. Essa foi a realidade", comentou o quinto colocado do ranking mundial.

Nadal ficou afastado das quadras por dois meses e meio desde que abandonou Roland Garros na terceira rodada devido a uma lesão no punho esquerdo. O retorno às quadras aconteceu nos Jogos do Rio, em que parou nas semifinais em simples e faturou o ouro nas duplas ao lado de Marc López.

Em Cincinnati, porém, até bateu o uruguaio Pablo Cuevas na estreia, já pela segunda rodada, mas na sequência foi facilmente batido pelo jovem croata Borna Coric.

"Estou um pouco melhor. É óbvio que quando você fica fora por dois meses e meio você precisa de um pouco de tempo. No Rio, me senti muito bem, em nível mental, em nível físico e em nível tenístico. Levando em conta o que tinha naquele momento, joguei em um bom nível", analisou.

Não é só a performance no Rio que anima o bicampeão do US Open que o anima. Ele lembrou que antes de se machucar vinha em alta, com os títulos do Masters 1000 de Monte Carlo e do ATP 500 de Barcelona.

"Sei que me sentia muito bem antes de me lesionar, e sei também que me restam alguns anos pela frente para desfrutar e brigar. O importante para conseguir isso é continuar saudável", afirmou Nadal, que se demonstrou aliviado por ter podido evitar uma nova passagem pela sala de cirurgia.

"Sei que para a lesão que tive há duas formas de tentar se curar: da maneira conservadora, que é o que fizemos, ou operação. Se o caminho que seguimos não funcionasse, a opção era uma cirurgia, que representaria bastantes meses fora. Mais que qualquer resultado, o mais importante para mim é que parece que a lesão está sendo curada", destacou.