Rússia recorrerá em Estrasburgo de banimento de atletas paralímpicos
Moscou, 23 ago (EFE).- Os atletas paralímpicos da Rússia recorrerão ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos de seu banimento dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que foi confirmado nesta terça-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês), anunciou o presidente do Comitê Paralímpico Russo (CPR), Vladimir Lukin.
"Os atletas paralímpicos, membros da seleção, recorrerão de maneira individual onde recorrem todas as pessoas que sentem que seus direitos como humanos estão sendo violados: o Tribunal Europeu de Direitos Humanos", disse Lukin ao comentar a decisão do CAS.
O órgão internacional de arbitragem validou hoje a decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de excluir a Rússia dos Jogos do Rio e de todo o movimento paralímpico por sua "aparente incapacidade de cumprir com o Código Antidoping do CPI e o Código Mundial Antidoping", por causa do suposto doping de Estado revelado no relatório McLaren encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês).
"A decisão foi esperada e injusta". "Está em absoluta contradição com os fundamentos da cultura europeia e do espírito olímpico, e é uma violação da Convenção aprovada em 2010 sobre a absoluta igualdade de direitos dos portadores de necessidades especiais", ressaltou Lukin.
O CAS argumentou que o CPI "não violou nenhuma norma de procedimento durante o processo" de suspensão do CPR e que "a decisão foi tomada de acordo com as regras do CPI e é proporcional às circunstâncias".
O presidente do CPI, Philip Craven, cifrou em 44 os atletas paralímpicos russos cujos exames antidoping foram manipulados durante os Jogos de Inverno de Sochi em 2014, segundo o relatório McLaren.
"Os atletas paralímpicos, membros da seleção, recorrerão de maneira individual onde recorrem todas as pessoas que sentem que seus direitos como humanos estão sendo violados: o Tribunal Europeu de Direitos Humanos", disse Lukin ao comentar a decisão do CAS.
O órgão internacional de arbitragem validou hoje a decisão do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) de excluir a Rússia dos Jogos do Rio e de todo o movimento paralímpico por sua "aparente incapacidade de cumprir com o Código Antidoping do CPI e o Código Mundial Antidoping", por causa do suposto doping de Estado revelado no relatório McLaren encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês).
"A decisão foi esperada e injusta". "Está em absoluta contradição com os fundamentos da cultura europeia e do espírito olímpico, e é uma violação da Convenção aprovada em 2010 sobre a absoluta igualdade de direitos dos portadores de necessidades especiais", ressaltou Lukin.
O CAS argumentou que o CPI "não violou nenhuma norma de procedimento durante o processo" de suspensão do CPR e que "a decisão foi tomada de acordo com as regras do CPI e é proporcional às circunstâncias".
O presidente do CPI, Philip Craven, cifrou em 44 os atletas paralímpicos russos cujos exames antidoping foram manipulados durante os Jogos de Inverno de Sochi em 2014, segundo o relatório McLaren.
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