Serginho revela conversa com elenco e pedido especial para ser bicampeão
Rio de Janeiro, 21 ago (EFE).- Jogador mais velho do elenco que conquistou o tricampeonato olímpico da seleção brasileira masculina de vôlei neste domingo, o líbero Serginho revelou após a vitória sobre a Itália que pediu esforço máximo ao restante do elenco para que ele enfim pudesse conquistar o segundo ouro da carreira.
'Escadinha' é o único remanescente do título de 2004, em Atenas, e bateu na trave duas vezes na busca pelo bi, ficando com a prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Com isso, é o maior atleta olímpico brasileiro, em esportes coletivos, com quatro idas ao pódio.
"A gente teve uma conversa muito legal no apartamento antes do jogo contra a França. Eu falei com eles 'estou me sentindo como se estivesse na UTI, mas nesta Olimpíada, vou lutar pela minha vida, para sobreviver, e vocês vão me tirar dessa UTI'. E os caras fizeram isso, eles entenderam. Era minha última Olimpíada, a última tentativa de ser bicampeão, e os caras me ajudaram. Todos eles terão um novo ciclo olímpico, e eu não", contou o líbero.
O Brasil esteve perto da eliminação ainda na fase de grupos dos Jogos do Rio de Janeiro. Como a Itália, que havia se classificado por antecipação, perdeu para o Canadá, a equipe de Bernardinho entrou em quadra com a obrigação de bater os franceses. Serginho negou ter sentido hoje um gosto de vingança pelo revés sofrido pela 'Azzurra' diante de uma seleção sem muita tradição para, supostamente, prejudicar os donos da casa.
"Isso é besteira. E se entregou tambem, zero problema. A gente está numa Olimpíada, você quer motivação maior que disputar uma final? Tem de vir do coração, e não precisa de estímulo a mais", destacou.
Aos 40 anos, Serginho se despede da seleção - algo que já havia feito após os Jogos de Londres. Ele revelou que agora, após mais esta conquista, vai levar a vida dos seus sonhos.
"Agora eu quero ir para casa, voltar para Pirituba (na região metropolitana de São Paulo), tomar tubaína, andar a cavalo. Quero comer o frango com pirão da minha mãe, o bolo de cenoura dela, ir em aniversário de amigos. É tudo que eu quero agora. Curtir minha vida, não é? Era o meu sonho, e agora vou poder vivê-lo", declarou.
Em tom de brincadeira, o jogador disse que não está em dívida com os dois filhos mais novos, Martin e Matheus, já que apenas o mais velho, Marlon, assistiu à conquista do primeiro ouro.
"Agora não devo nada para filho algum. Eles ficavam cobrando para eu ser campeão olímpico porque o 'Bezerro' viu e eles, não", afirmou.
'Escadinha' é o único remanescente do título de 2004, em Atenas, e bateu na trave duas vezes na busca pelo bi, ficando com a prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Com isso, é o maior atleta olímpico brasileiro, em esportes coletivos, com quatro idas ao pódio.
"A gente teve uma conversa muito legal no apartamento antes do jogo contra a França. Eu falei com eles 'estou me sentindo como se estivesse na UTI, mas nesta Olimpíada, vou lutar pela minha vida, para sobreviver, e vocês vão me tirar dessa UTI'. E os caras fizeram isso, eles entenderam. Era minha última Olimpíada, a última tentativa de ser bicampeão, e os caras me ajudaram. Todos eles terão um novo ciclo olímpico, e eu não", contou o líbero.
O Brasil esteve perto da eliminação ainda na fase de grupos dos Jogos do Rio de Janeiro. Como a Itália, que havia se classificado por antecipação, perdeu para o Canadá, a equipe de Bernardinho entrou em quadra com a obrigação de bater os franceses. Serginho negou ter sentido hoje um gosto de vingança pelo revés sofrido pela 'Azzurra' diante de uma seleção sem muita tradição para, supostamente, prejudicar os donos da casa.
"Isso é besteira. E se entregou tambem, zero problema. A gente está numa Olimpíada, você quer motivação maior que disputar uma final? Tem de vir do coração, e não precisa de estímulo a mais", destacou.
Aos 40 anos, Serginho se despede da seleção - algo que já havia feito após os Jogos de Londres. Ele revelou que agora, após mais esta conquista, vai levar a vida dos seus sonhos.
"Agora eu quero ir para casa, voltar para Pirituba (na região metropolitana de São Paulo), tomar tubaína, andar a cavalo. Quero comer o frango com pirão da minha mãe, o bolo de cenoura dela, ir em aniversário de amigos. É tudo que eu quero agora. Curtir minha vida, não é? Era o meu sonho, e agora vou poder vivê-lo", declarou.
Em tom de brincadeira, o jogador disse que não está em dívida com os dois filhos mais novos, Martin e Matheus, já que apenas o mais velho, Marlon, assistiu à conquista do primeiro ouro.
"Agora não devo nada para filho algum. Eles ficavam cobrando para eu ser campeão olímpico porque o 'Bezerro' viu e eles, não", afirmou.
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