Trilogia Bolt! Astro jamaicano conquista tricampeonato 200m
Rio de Janeiro, 18 ago (EFE).- O astro jamaicano Usain Bolt voltou a mostrar que não tem adversários à altura e venceu nesta quinta-feira a final dos 200m rasos nos Jogos do Rio de Janeiro, conquistando o tricampeonato olímpico de sua prova favorita e na qual tentou cumprir uma promessa que a chuva não permitiu, ao deixar molhada a pista do Engenhão: a de quebrar o recorde mundial, que é dele mesmo.
Bolt fez uma corrida à parte após o tiro de largada, assumindo a liderança já na curva. Desta vez, como perseguia o recorde naquela que disse ser sua última edição de Jogos Olímpicos, não brincou, não olhou para o lado, não sorriu. Esticou o pescoço e buscou o limite. Ao cruzar a linha de chegada, esbravejou, mostrando frustração com a - se é que se pode chamar assim - derrota para o cronômetro, que marcava o tempo de 19s79, corrigido depois para 19s78. O raio havia caído com atraso em relação ao que planejava.
Fosse qualquer outro mortal, fosse qualquer velocista participante da prova, estaria radiante se conseguisse tal marca. O segundo colocado, o canadense Andre de Grasse, sequer conseguira correr abaixo de 20 segundos. Completou a distância em 20s02, o que lhe rendeu a medalha de prata, seguido pelo francês Christophe Lemaitre, que, com 20s12, é o dono do bronze.
Para quem já correu em 19s19, parecia pouco. Mas pouco também durou o semblante fechado do jamaicano. Afinal, havia acabado de garantir sua terceira medalha de ouro na prova. Algo que jamais alguém conseguiu, nem mesmo uma lenda como o americano Carl Lewis.
E então Bolt sorriu, pegou uma bandeira da Jamaica, outra do Brasil, e fez a festa das arquibancadas com seu tradicional gesto de raio e fazendo uma volta olímpica. Autêntico showman, foi celebrado pelo público, que cantava seu nome.
Bolt completou assim sua segunda trilogia em Jogos Olímpicos. A primeira, nos 100m, teve capítulos em Pequim e Londres, como esta. Amanhã, na final do 4x100, tentará o terceiro tri, desta vez dependendo também dos companheiros de revezamento. Mas seria alguém capaz de apostar contra mais um ouro do 'raio'? EFE
id/rd
Bolt fez uma corrida à parte após o tiro de largada, assumindo a liderança já na curva. Desta vez, como perseguia o recorde naquela que disse ser sua última edição de Jogos Olímpicos, não brincou, não olhou para o lado, não sorriu. Esticou o pescoço e buscou o limite. Ao cruzar a linha de chegada, esbravejou, mostrando frustração com a - se é que se pode chamar assim - derrota para o cronômetro, que marcava o tempo de 19s79, corrigido depois para 19s78. O raio havia caído com atraso em relação ao que planejava.
Fosse qualquer outro mortal, fosse qualquer velocista participante da prova, estaria radiante se conseguisse tal marca. O segundo colocado, o canadense Andre de Grasse, sequer conseguira correr abaixo de 20 segundos. Completou a distância em 20s02, o que lhe rendeu a medalha de prata, seguido pelo francês Christophe Lemaitre, que, com 20s12, é o dono do bronze.
Para quem já correu em 19s19, parecia pouco. Mas pouco também durou o semblante fechado do jamaicano. Afinal, havia acabado de garantir sua terceira medalha de ouro na prova. Algo que jamais alguém conseguiu, nem mesmo uma lenda como o americano Carl Lewis.
E então Bolt sorriu, pegou uma bandeira da Jamaica, outra do Brasil, e fez a festa das arquibancadas com seu tradicional gesto de raio e fazendo uma volta olímpica. Autêntico showman, foi celebrado pelo público, que cantava seu nome.
Bolt completou assim sua segunda trilogia em Jogos Olímpicos. A primeira, nos 100m, teve capítulos em Pequim e Londres, como esta. Amanhã, na final do 4x100, tentará o terceiro tri, desta vez dependendo também dos companheiros de revezamento. Mas seria alguém capaz de apostar contra mais um ouro do 'raio'? EFE
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