Martine Grael e Kahena Kunze vencem regata decisiva e conquistam ouro inédito
Rio de Janeiro, 18 ago (EFE).- Martine Grael e Kahena Kunze entraram para a história nesta quinta-feira ao vencerem a regata da medalha da classe 49er FX dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e se sagrarem as primeiras velejadoras brasileiras a conquistarem uma medalha de ouro na vela.
As duas, que disputavam o título com outras três embarcações, passaram em terceiro nas quatro primeiras boias, mas, com uma tática arriscada, foram à esquerda da raia, pegaram uma boa rajada e assumiram a ponta na quinta e última boia. As neozelandesas Alex Malohey e Molly Meech, encostaram, mas as brasileiras continuaram na liderança e cruzaram a linha de chegada com apenas dois segundos de vantagem.
Dessa forma, Alex e Molly, irmã de Sam Meech, bronze na Laser, em que Robert Scheidt foi quarto colocado, tiveram de se contentar com a prata. O bronze foi para as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen.
Martine, timoneira do barco, se tornou a terceira medalhista olímpica de sua família. O pai, Torben Grael, é bicampeão na classe Star, com títulos em Atlanta 1996 e Atenas 2004, e conquistou ainda dois bronzes na mesma categoria, em Seul 1988 e Sydney 2000. Além disso, faturou a prata na classe Soling, que já não faz parte dos Jogos, em Los Angeles 1984. Já o tio Lars Grael foi bronze na Tornado, também atualmente fora dos Jogos, em 1988 e 1996.
A proeira Kahena, por sua vez, também tem o DNA da vela, já que é filha de Claudio Kunze, campeão mundial júnior da classe Pinguim em 1973.
De quebra, Martine e Kahena tornaram-se a segunda dupla feminina do Brasil a ficarem entre as três melhores na história do evento esportivo. A primeira foi a formada por Isabel Swan e Fernanda oliveira, que ganharam o bronze em 2008 na 470.
O Brasil esteve em outra 'medal race' nesta quinta, mas já sem chances de subir ao pódio. Na classe 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan foram quartas colocadas do dia e terminaram a disputa no oitavo lugar geral.
As duas, que disputavam o título com outras três embarcações, passaram em terceiro nas quatro primeiras boias, mas, com uma tática arriscada, foram à esquerda da raia, pegaram uma boa rajada e assumiram a ponta na quinta e última boia. As neozelandesas Alex Malohey e Molly Meech, encostaram, mas as brasileiras continuaram na liderança e cruzaram a linha de chegada com apenas dois segundos de vantagem.
Dessa forma, Alex e Molly, irmã de Sam Meech, bronze na Laser, em que Robert Scheidt foi quarto colocado, tiveram de se contentar com a prata. O bronze foi para as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen.
Martine, timoneira do barco, se tornou a terceira medalhista olímpica de sua família. O pai, Torben Grael, é bicampeão na classe Star, com títulos em Atlanta 1996 e Atenas 2004, e conquistou ainda dois bronzes na mesma categoria, em Seul 1988 e Sydney 2000. Além disso, faturou a prata na classe Soling, que já não faz parte dos Jogos, em Los Angeles 1984. Já o tio Lars Grael foi bronze na Tornado, também atualmente fora dos Jogos, em 1988 e 1996.
A proeira Kahena, por sua vez, também tem o DNA da vela, já que é filha de Claudio Kunze, campeão mundial júnior da classe Pinguim em 1973.
De quebra, Martine e Kahena tornaram-se a segunda dupla feminina do Brasil a ficarem entre as três melhores na história do evento esportivo. A primeira foi a formada por Isabel Swan e Fernanda oliveira, que ganharam o bronze em 2008 na 470.
O Brasil esteve em outra 'medal race' nesta quinta, mas já sem chances de subir ao pódio. Na classe 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan foram quartas colocadas do dia e terminaram a disputa no oitavo lugar geral.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.