Micale diz que sentiu "frio na barriga" após queda de Dunga e chegada de Tite
Rio de Janeiro, 29 jun (EFE).- O técnico da seleção olímpica masculina de futebol, Rogério Micale, admitiu nesta quarta-feira que temeu não fazer parte da tentativa do Brasil de conquistar a primeira medalha de ouro na história, após a contratação de Tite para comandar a seleção principal.
O baiano passou a acumular o comando das seleções sub-20 e olímpica em maio do ano passado, após a demissão de Alexandre Gallo. Na ocasião, no entanto, ficou definido que Micale faria o trabalho de preparação, mas que Dunga iria aos Jogos. O gaúcho caiu e acabou sucedido por Tite, que preferiu manter Micale.
"Se eu dissesse que não senti um frio na barriga, estaria mentido, mas, olhando para trás, para a preparação feita, tenho a segurança que é um momento a ser saboreado. Agora é hora de realizar meu trabalho", disse o treinador, depois da divulgação da lista dos 18 atletas para o torneio.
Micale ainda admitiu que quer novo comandante da seleção principal, que hoje esteve presente na divulgação dos convocados, próximo a ele, durante toda a campanha nos Jogos Olímpicos, e que não vê problema em pedir conselhos.
"É uma honra, um prazer ter o professor Tite ao meu lado. Não vou sentir nenhum tipo de constrangimento a recorrer a sabedoria dele. Quero estar muito perto, para que agregue à minha carreira", garantiu.
Questionado sobre o capitão da seleção olímpica, e se Neymar, um dos atletas acima de 23 anos do elenco, seria o escolhido, já que vinha exercendo esse papel na equipe principal, Micale mostrou cautela e não deu qualquer resposta definitiva.
"Eu vou conhecer o Neymar, eu não conheço ele. Vou conversar como homem, olhar no olho dele. Seria muito leviano eu tecer comentários sobre alguém com quem não tenho o mínimo de convivência", explicou o treinador.
Além disso, Micale afirmou ter uma concepção diferente do capitão de uma equipe, e que não espera que apenas um atleta exerça a liderança durante as partidas.
"A faixa é só uma exposição pública, de um representante da equipe em campo, mas eu não quero um, eu quero todos, se possível", garantiu o comandante.
Após a apresentação da seleção olímpica, que acontecerá no próximo dia 18, a seleção inicia período de treinamento e fará apenas um amistoso, em 30 de julho, contra o Japão, que também participará dos Jogos Olímpicos, no estádio Serra Dourada, em Goiânia.
A estreia na competição, que terá sedes espalhadas por todo o país, será em 4 de agosto, contra a África do Sul, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Três dias depois, no mesmo local, o adversário será o Iraque. A participação na fase de grupos será no dia 10, contra a Dinamarca, na Fonte Nova, em Salvador.
Duas seleções avançam em cada uma das quatro chaves, rumo às quartas de final. A partir daí, a competição se torna eliminatória. A disputa da medalha de ouro acontecerá em 20 de agosto, no Maracanã, aí sim, no Rio de Janeiro.
O baiano passou a acumular o comando das seleções sub-20 e olímpica em maio do ano passado, após a demissão de Alexandre Gallo. Na ocasião, no entanto, ficou definido que Micale faria o trabalho de preparação, mas que Dunga iria aos Jogos. O gaúcho caiu e acabou sucedido por Tite, que preferiu manter Micale.
"Se eu dissesse que não senti um frio na barriga, estaria mentido, mas, olhando para trás, para a preparação feita, tenho a segurança que é um momento a ser saboreado. Agora é hora de realizar meu trabalho", disse o treinador, depois da divulgação da lista dos 18 atletas para o torneio.
Micale ainda admitiu que quer novo comandante da seleção principal, que hoje esteve presente na divulgação dos convocados, próximo a ele, durante toda a campanha nos Jogos Olímpicos, e que não vê problema em pedir conselhos.
"É uma honra, um prazer ter o professor Tite ao meu lado. Não vou sentir nenhum tipo de constrangimento a recorrer a sabedoria dele. Quero estar muito perto, para que agregue à minha carreira", garantiu.
Questionado sobre o capitão da seleção olímpica, e se Neymar, um dos atletas acima de 23 anos do elenco, seria o escolhido, já que vinha exercendo esse papel na equipe principal, Micale mostrou cautela e não deu qualquer resposta definitiva.
"Eu vou conhecer o Neymar, eu não conheço ele. Vou conversar como homem, olhar no olho dele. Seria muito leviano eu tecer comentários sobre alguém com quem não tenho o mínimo de convivência", explicou o treinador.
Além disso, Micale afirmou ter uma concepção diferente do capitão de uma equipe, e que não espera que apenas um atleta exerça a liderança durante as partidas.
"A faixa é só uma exposição pública, de um representante da equipe em campo, mas eu não quero um, eu quero todos, se possível", garantiu o comandante.
Após a apresentação da seleção olímpica, que acontecerá no próximo dia 18, a seleção inicia período de treinamento e fará apenas um amistoso, em 30 de julho, contra o Japão, que também participará dos Jogos Olímpicos, no estádio Serra Dourada, em Goiânia.
A estreia na competição, que terá sedes espalhadas por todo o país, será em 4 de agosto, contra a África do Sul, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Três dias depois, no mesmo local, o adversário será o Iraque. A participação na fase de grupos será no dia 10, contra a Dinamarca, na Fonte Nova, em Salvador.
Duas seleções avançam em cada uma das quatro chaves, rumo às quartas de final. A partir daí, a competição se torna eliminatória. A disputa da medalha de ouro acontecerá em 20 de agosto, no Maracanã, aí sim, no Rio de Janeiro.
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