Maradona defende Messi na seleção: "tem lenha para queimar"
Buenos Aires, 27 jun (EFE).- O ex-jogador Diego Maradona criticou nesta segunda-feira a Associação do Futebol Argentino (AFA) e afirmou que Lionel Messi deve continuar na seleção de seu país porque "tem lenha para queimar" e vai a chegar à Copa do Mundo de 2018, na Rússia, "em condições de ser campeão do mundo".
"É necessário apoiar mais os rapazes que podem ajudar a levar a seleção adiante e menos nos que dizem que ele tem que sair. Tirem os que não o deixam nem chorar! Não jogam e não o deixam nem chorar", afirmou o ídolo argentino em entrevista ao jornal "La Nación", lembrando o choro do camisa 10 em campo após a perda do título da Copa América para o Chile, no domingo.
Messi anunciou ontem que não vai mais defender a seleção 'Albiceleste', uma decisão que foi apontada como política por muitos cronistas argentinos, já que o craque está em rota de colisão com a AFA.
"Messi tem que continuar na seleção, tem que continuar! Tem que continuar porque tem lenha para queimar, porque vai a chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo", frisou Maradona.
"Porque os que dizem que ele tem que sair o fazem para que não vejamos o desastre que é o futebol argentino", disparou o 'Pibe', também ferrenho crítico da federação de futebol de seu país.
Para Maradona, o anúncio de Messi só serviu para os dirigentes desviarem o foco dos graves problemas administrativos no futebol argentino. E o protagonista da Copa do Mundo de 1986 insinuou que cartolas podem ter pedido ao craque para fazer a declaração-bomba com segundas intenções.
"A esta altura, não acredito em ninguém. Tenho a sensação de que o mandaram dizer: 'Vá lá e fale algo para nos salvar'. Fomos um desastre e o deixaram só", declarou.
"Focam no garoto para tapar todos os desastres que fizeram na AFA e para que hoje estejamos falando dele, e não deles. E para esconder, também, que perdemos duas finais consecutivas para o Chile. Que, com todo o respeito do mundo, não é a Holanda de 74", ressaltou.
A AFA atravessa uma crise institucional há vários meses, por isso a Fifa nomeou na última sexta-feira um comitê de regularização com o objetivo de administrar a entidade e organizar eleições presidenciais antes de 30 de junho de 2017.
A Justiça argentina já tinha designado três auditores em 2015 para averiguar supostas irregularidades na gestão das verbas públicas que a entidade recebeu pelos direitos de televisionamento de partidas através do programa "Futebol para Todos", que estatizou as transmissões.
"Me dá muita pena e muita indignação o que está acontecendo com o futebol argentino. Para isto fizemos tantos gols? Para isto levamos as patadas? Chegamos ao fundo do poço, chegamos ao fundo do poço", lamentou Maradona.
"Deixaram Messi só, e eu não quero deixá-lo só. Por isso quero falar com ele: para lutar contra todos os que o deixaram só, do primeiro ao último dirigente, de (Luis) Segura até (Juan Sebastián) Verón, o que seja", disse, se referindo ao presidente da AFA, que negou hoje ter renunciado ao cargo, e ao ex-meia e atual presidente do Estudiantes.
"É necessário apoiar mais os rapazes que podem ajudar a levar a seleção adiante e menos nos que dizem que ele tem que sair. Tirem os que não o deixam nem chorar! Não jogam e não o deixam nem chorar", afirmou o ídolo argentino em entrevista ao jornal "La Nación", lembrando o choro do camisa 10 em campo após a perda do título da Copa América para o Chile, no domingo.
Messi anunciou ontem que não vai mais defender a seleção 'Albiceleste', uma decisão que foi apontada como política por muitos cronistas argentinos, já que o craque está em rota de colisão com a AFA.
"Messi tem que continuar na seleção, tem que continuar! Tem que continuar porque tem lenha para queimar, porque vai a chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo", frisou Maradona.
"Porque os que dizem que ele tem que sair o fazem para que não vejamos o desastre que é o futebol argentino", disparou o 'Pibe', também ferrenho crítico da federação de futebol de seu país.
Para Maradona, o anúncio de Messi só serviu para os dirigentes desviarem o foco dos graves problemas administrativos no futebol argentino. E o protagonista da Copa do Mundo de 1986 insinuou que cartolas podem ter pedido ao craque para fazer a declaração-bomba com segundas intenções.
"A esta altura, não acredito em ninguém. Tenho a sensação de que o mandaram dizer: 'Vá lá e fale algo para nos salvar'. Fomos um desastre e o deixaram só", declarou.
"Focam no garoto para tapar todos os desastres que fizeram na AFA e para que hoje estejamos falando dele, e não deles. E para esconder, também, que perdemos duas finais consecutivas para o Chile. Que, com todo o respeito do mundo, não é a Holanda de 74", ressaltou.
A AFA atravessa uma crise institucional há vários meses, por isso a Fifa nomeou na última sexta-feira um comitê de regularização com o objetivo de administrar a entidade e organizar eleições presidenciais antes de 30 de junho de 2017.
A Justiça argentina já tinha designado três auditores em 2015 para averiguar supostas irregularidades na gestão das verbas públicas que a entidade recebeu pelos direitos de televisionamento de partidas através do programa "Futebol para Todos", que estatizou as transmissões.
"Me dá muita pena e muita indignação o que está acontecendo com o futebol argentino. Para isto fizemos tantos gols? Para isto levamos as patadas? Chegamos ao fundo do poço, chegamos ao fundo do poço", lamentou Maradona.
"Deixaram Messi só, e eu não quero deixá-lo só. Por isso quero falar com ele: para lutar contra todos os que o deixaram só, do primeiro ao último dirigente, de (Luis) Segura até (Juan Sebastián) Verón, o que seja", disse, se referindo ao presidente da AFA, que negou hoje ter renunciado ao cargo, e ao ex-meia e atual presidente do Estudiantes.
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