Favorita, Bélgica encara surpreendente Hungria por vaga nas quartas da Euro
Toulouse, 25 jun (EFE).- Com a autoestima recuperada após duas vitórias seguidas e a classificação no Grupo E da Eurocopa, a talentosa geração da Bélgica será colocada a prova mais uma vez neste domingo, no Estádio Municipal de Toulouse, quando enfrentará a modesta Hungria, que a base do trabalho coletivo e entusiasmo, se transformou em uma das surpresas do torneio até agora.
Se a "ótima geração" belga era desde o início favorita ao título, ninguém esperava que os húngaros avançassem à fase decisiva como líderes do Grupo F, à frente do favorito Portugal e eliminando a Áustria.
A Bélgica deverá mostrar que o tropeço da primeira rodada contra a Itália, por 2 a 0, foi um acidente de percurso e que a evolução mostrada desde então pelos comandados de Marc Wilmots é o verdadeiro futebol que a equipe é capaz de apresentar na Eurocopa.
Pela primeira vez em sua história, os belgas somaram duas vitórias consecutivas na Eurocopa - contra a Irlanda, por 3 a 0, e Suécia, por 1 a 0 - e busca uma terceira, para seguir no caminho em busca do inédito título do torneio. O melhor resultado do país até então é o vice-campeonato de 1980, após derrota para a Alemanha.
O poder ofensivo da equipe, comandado pelo trio formado por Eden Hazard, Kevin de Bruyne e Romelu Lukaku é a principal esperança dos torcedores para um final feliz nesta Eurocopa.
No entanto, para a partida decisiva, Wilmots segue com dois problemas: Mousa Dembélé e Yannick Carrasco ainda se recuperam de lesão e são dúvidas para o jogo. Por causa dos problemas, ambos já tinham ficado do triunfo contra a Suécia, ainda na fase de grupos.
Os substitutos, porém, deram conta do recado. Radja Nainggolan, que entrou no lugar de Dembélé, fez o gol da vitória contra os suecos. Já Dries Mertens, que ocupou a vaga de Carrasco, também agradou e deve ser mantido no time contra a Hungria.
O favoritismo belga no caminho até a semifinal também empolgou a torcida, já que, caso passe pelos húngaros, os comandados de Wilmots enfrentarão o País de Gales nas quartas de final. No duelo de dois estreantes na competição, os galeses bateram a Irlanda do Norte neste sábado, por 1 a 0.
Essa superioridade é, justamente, a melhor arma para a Hungria, que, sem fazer muito barulho, liderou o grupo F e chegou à fase decisiva com o melhor ataque do torneio ao lado de Gales - seis gols, além de mostrar um futebol compacto e difícil de ser batido.
Com base na experiência de jogadores como o goleiro Gabor Kiraly, o mais veterano da competição, a Hungria pretende reviver a geração que terminou a Copa do Mundo de 1954 na segunda colocação e aposta também na qualidade do técnico Bernd Storck.
Não é a toa que esta foi a primeira vez que a Hungria superou a fase de grupos de um grande torneio desde o Mundial de 1986, no México. A seleção passava para a fase final da Eurocopa desde 1972, após superar a Noruega em uma repescagem.
Para o jogo decisivo, Storck tem apenas um destaque confirmado. O lateral-direito Attila Fiola, que sofreu uma lesão no tornozelo na estreia do torneio contra a Áustria, segue machucado e está fora do jogo. Ele será substituído por Tamas Kadar.
Além do técnico, os húngaros também apostam na determinação da equipe e estão dispostos a reverter uma série de oito duelos consecutivos sem vitória contra os belgas. A última vitória no confronto, contando jogos oficiais e amistosos, ocorreu em 1958.
Prováveis escalações:
Hungria: Király; Kádár, Guzmics, Juhász e Lang; Nagy, Gera; Lovrencsics, Kleinheisler e Dzsudzsák; Szalai. Técnico: Bernd Storck.
Bélgica: Courtois; Meunier, Alderweireld, Vermaelen e Vertonghen; Witsel, Nainggolan (Dembélé); Mertens (Carrasco), De Bruyne e Hazard; Lukaku. Técnico: Marc Wilmots.
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia), auxiliado pelos compatriotas Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic.
Estádio Municipal de Toulouse (França).
Se a "ótima geração" belga era desde o início favorita ao título, ninguém esperava que os húngaros avançassem à fase decisiva como líderes do Grupo F, à frente do favorito Portugal e eliminando a Áustria.
A Bélgica deverá mostrar que o tropeço da primeira rodada contra a Itália, por 2 a 0, foi um acidente de percurso e que a evolução mostrada desde então pelos comandados de Marc Wilmots é o verdadeiro futebol que a equipe é capaz de apresentar na Eurocopa.
Pela primeira vez em sua história, os belgas somaram duas vitórias consecutivas na Eurocopa - contra a Irlanda, por 3 a 0, e Suécia, por 1 a 0 - e busca uma terceira, para seguir no caminho em busca do inédito título do torneio. O melhor resultado do país até então é o vice-campeonato de 1980, após derrota para a Alemanha.
O poder ofensivo da equipe, comandado pelo trio formado por Eden Hazard, Kevin de Bruyne e Romelu Lukaku é a principal esperança dos torcedores para um final feliz nesta Eurocopa.
No entanto, para a partida decisiva, Wilmots segue com dois problemas: Mousa Dembélé e Yannick Carrasco ainda se recuperam de lesão e são dúvidas para o jogo. Por causa dos problemas, ambos já tinham ficado do triunfo contra a Suécia, ainda na fase de grupos.
Os substitutos, porém, deram conta do recado. Radja Nainggolan, que entrou no lugar de Dembélé, fez o gol da vitória contra os suecos. Já Dries Mertens, que ocupou a vaga de Carrasco, também agradou e deve ser mantido no time contra a Hungria.
O favoritismo belga no caminho até a semifinal também empolgou a torcida, já que, caso passe pelos húngaros, os comandados de Wilmots enfrentarão o País de Gales nas quartas de final. No duelo de dois estreantes na competição, os galeses bateram a Irlanda do Norte neste sábado, por 1 a 0.
Essa superioridade é, justamente, a melhor arma para a Hungria, que, sem fazer muito barulho, liderou o grupo F e chegou à fase decisiva com o melhor ataque do torneio ao lado de Gales - seis gols, além de mostrar um futebol compacto e difícil de ser batido.
Com base na experiência de jogadores como o goleiro Gabor Kiraly, o mais veterano da competição, a Hungria pretende reviver a geração que terminou a Copa do Mundo de 1954 na segunda colocação e aposta também na qualidade do técnico Bernd Storck.
Não é a toa que esta foi a primeira vez que a Hungria superou a fase de grupos de um grande torneio desde o Mundial de 1986, no México. A seleção passava para a fase final da Eurocopa desde 1972, após superar a Noruega em uma repescagem.
Para o jogo decisivo, Storck tem apenas um destaque confirmado. O lateral-direito Attila Fiola, que sofreu uma lesão no tornozelo na estreia do torneio contra a Áustria, segue machucado e está fora do jogo. Ele será substituído por Tamas Kadar.
Além do técnico, os húngaros também apostam na determinação da equipe e estão dispostos a reverter uma série de oito duelos consecutivos sem vitória contra os belgas. A última vitória no confronto, contando jogos oficiais e amistosos, ocorreu em 1958.
Prováveis escalações:
Hungria: Király; Kádár, Guzmics, Juhász e Lang; Nagy, Gera; Lovrencsics, Kleinheisler e Dzsudzsák; Szalai. Técnico: Bernd Storck.
Bélgica: Courtois; Meunier, Alderweireld, Vermaelen e Vertonghen; Witsel, Nainggolan (Dembélé); Mertens (Carrasco), De Bruyne e Hazard; Lukaku. Técnico: Marc Wilmots.
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia), auxiliado pelos compatriotas Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic.
Estádio Municipal de Toulouse (França).
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