Ex-presidente do Barça entra na Justiça contra acordo de "Caso Neymar"
O ex-presidente do Barcelona Joan Laporta apresentou uma acusação particular junto com outros sócios para contestar o acordo firmado entre o clube catalão e a Procuradoria pelas irregularidades na contratação do atacante Neymar, em 2013.
A partir do acordo, o Barça admitiu ter cometido dois crimes fiscais nos anos de 2011 e 2013 relacionadas à transferência do brasileiro e aceitou pagar uma multa de 5,5 milhões de euros, enquanto o atual mandatário, Josep María Bartomeu, e seu antecessor, Sandro Rosell, ficaram livres de qualquer pendência.
No documento, remetido ao tribunal de instrução número 22 de Barcelona na última segunda-feira, Laporta alega que o acordo assinado pela gestão Bartomeu faz com que a massa social do clube "seja a parte prejudicada pela gestão nefasta dos dirigentes acusados".
Além de Laporta, a maioria dos integrantes da chapa derrotada na última eleição no Barça, liderada justamente pelo ex-presidente, no ano passado, assinou a acusação.
"O acusado (Sandro Rosell) realizou uma série de negociações com Neymar com a finalidade de contratá-lo para o Barcelona, ostentando Bartomeu o cargo de primeiro vice-presidente esportivo, sendo responsável da área esportiva", diz Laporta no documento.
"Ambos realizaram a negociação pretendendo mostrar à opinião pública e à direção do Barça que o custo final se adequaria ao limite de 70 milhões de euros que a própria diretoria tinha estabelecido como valor máximo atribuído às contratações da temporada 2013/2014. Dessa forma, Rosell e Bartomeu mentem e indicam que o custo da contratação era de 57 milhões de euros, quando, na verdade, foi muito superior, como foi mostrado quando operações se adequaram à veracidade e à legalidade", acrescenta.
Por isso, Laporta considera que os fatos representaram diversos crimes contra a Fazenda Pública, e que esta entendeu que também são constitutivos de um crime de administração desleal.
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