Isinbayeva descarta disputar Jogos Olímpicos sob bandeira do COI
Moscou, 20 jun (EFE).- A saltadora russa Yelena Isinbayeva descartou nesta segunda-feira disputar os Jogos do Rio de Janeiro sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI), após a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) manter a suspensão da Federação de Atletismo da Russa (FAR) por doping.
"Não irei, certamente, sob a bandeira do COI. Em primeiro lugar, porque sou russa e tenho um país e uma bandeira. Em segundo lugar, o presidente do COI (Thomas Bach) já disse há muito tempo que competir sob a bandeira do COI é improvável, já que nosso país não boicota os Jogos, nem está em guerra", disse a bicampeã olímpica (Atenas 2004 e Pequim 2008).
"Por outro lado, há outras circunstâncias que são muito importantes para mim e pelas quais não competiria sob a bandeira do COI", acrescentou.
A saltadora alcançou hoje a marca de 4,50 metros no Campeonato Russo de Atletismo, disputado na cidade de Cheboksari, uma marca que a classificaria para disputar os Jogos no Rio de Janeiro.
Este foi o primeiro salto oficial de Isinbayeva desde que ela decidiu ser mãe após ganhar, em 2013, o Mundial de Moscou.
"Hoje foi meu primeiro salto oficial depois da minha baixa por maternidade. Meu salto mostrou que estou realmente preparada para ganhar a terceira medalha olímpica (referindo-se à de ouro, já que também foi medalhista de bronze em Londres 2012), mas por determinadas pessoas certamente não poderei fazê-lo", disse a russa aos jornalistas depois da prova.
O campeonato de Cheboksari será sua última competição se o COI decidir amanhã não abrir exceções para os atletas russos limpos de qualquer suspeita de doping.
"Pode ser que meu final (de carreira) e o veredicto do COI aconteçam no mesmo dia", lamentou a atleta, que completou 34 anos no último dia 2.
O COI realizará amanhã uma 'cúpula olímpica' para analisar "a situação dos países nos quais a agência nacional antidoping foi declarada descumpridora" pela Agência Mundial Antidoping (AMA), segundo um comunicado do organização internacional.
Na última sexta-feira, a IAAF manteve a suspensão à FAR devido aos vários escândalos de doping que a afetaram recentemente, decisão que deixa fora o atletismo russo dos Jogos do Rio.
"Não irei, certamente, sob a bandeira do COI. Em primeiro lugar, porque sou russa e tenho um país e uma bandeira. Em segundo lugar, o presidente do COI (Thomas Bach) já disse há muito tempo que competir sob a bandeira do COI é improvável, já que nosso país não boicota os Jogos, nem está em guerra", disse a bicampeã olímpica (Atenas 2004 e Pequim 2008).
"Por outro lado, há outras circunstâncias que são muito importantes para mim e pelas quais não competiria sob a bandeira do COI", acrescentou.
A saltadora alcançou hoje a marca de 4,50 metros no Campeonato Russo de Atletismo, disputado na cidade de Cheboksari, uma marca que a classificaria para disputar os Jogos no Rio de Janeiro.
Este foi o primeiro salto oficial de Isinbayeva desde que ela decidiu ser mãe após ganhar, em 2013, o Mundial de Moscou.
"Hoje foi meu primeiro salto oficial depois da minha baixa por maternidade. Meu salto mostrou que estou realmente preparada para ganhar a terceira medalha olímpica (referindo-se à de ouro, já que também foi medalhista de bronze em Londres 2012), mas por determinadas pessoas certamente não poderei fazê-lo", disse a russa aos jornalistas depois da prova.
O campeonato de Cheboksari será sua última competição se o COI decidir amanhã não abrir exceções para os atletas russos limpos de qualquer suspeita de doping.
"Pode ser que meu final (de carreira) e o veredicto do COI aconteçam no mesmo dia", lamentou a atleta, que completou 34 anos no último dia 2.
O COI realizará amanhã uma 'cúpula olímpica' para analisar "a situação dos países nos quais a agência nacional antidoping foi declarada descumpridora" pela Agência Mundial Antidoping (AMA), segundo um comunicado do organização internacional.
Na última sexta-feira, a IAAF manteve a suspensão à FAR devido aos vários escândalos de doping que a afetaram recentemente, decisão que deixa fora o atletismo russo dos Jogos do Rio.
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