Espanha vence Turquia com placar mais amplo da Euro e garante classificação
(Corrige lead)
Nice, 17 jun (EFE).- Considerada antes da Eurocopa como favorita entre as seleções do grupo D para conseguir uma vaga nas oitavas de final, a Espanha confirmou tal condição nesta sexta-feira ao vencer a Turquia com o placar mais amplo do torneio até o momento, 3 a 0, no estádio Allianz Riviera, em Nice.
O placar do jogo foi aberto em cabeceio de Morata, após cruzamento de Nolito, aos 33 minutos do primeiro tempo. Três minutos depois, Nolito recebeu de Fàbregas e marcou o segundo em toque rasteiro no canto do goleiro. Logo aos dois minutos do segundo tempo, Morata fez mais um após receber passe de Jordi Alba.
A vitória classificou os espanhóis às oitavas com uma rodada de antecedência. A 'Fúria' ocupa a liderança do grupo, com seis pontos, e só pode ser ultrapassada pela Croácia, que tem quatro e é a próxima adversária da Espanha. Derrotada pela segunda vez, a Turquia permanece sem pontuar, atrás da República Tcheca, que tem um ponto, e sonha com uma vaga na próxima fase entre os quatro melhores terceiros colocados.
Além da classificação e da goleada, o jogo representou outro feito para a seleção espanhola. Com 134 partidas, o zagueiro Sergio Ramos tornou-se o jogador de linha que mais vezes defendeu a Espanha.
Sem sofrer gols nos dois primeiros jogos, a seleção espanhola chegou a 14 partidas de invencibilidade no torneio continental. O último resultado negativo ocorreu em 20 de junho de 2004, com a derrota por 1 a 0 para Portugal, em Lisboa.
A partida começou com o tradicional toque de bola pelo lado espanhol, com intensa movimentação de Morata e Nolito na frente, e uma paciente seleção turca à espera de contra-ataques após erros dos adversários.
O primeiro lance de perigo foi criado aos cinco minutos de jogo, em chute de fora da área de Nolito. Supreendido pelo quique da bola, o goleiro Babacan espalmou para escanteio.
Aos 10, Alba foi à linha de fundo e cruzou para Morata, mas Balta cortou o lance e quase marcou contra ao acertar a trave. Após escanteio cobrado por Silva na jogada seguinte, Piqué subiu livre e cabeceou para baixo, mas a bola quicou forte no chão e passou por cima do gol.
Passada a pressão inicial espanhola, a Turquia finalmente apareceu no jogo na bola parada de longa distância, aos 26 minutos. Especialista nas cobranças, Çalhanoglu mirou o ângulo, mas exagerou na força. A resposta veio de forma imediata, em chute colocado de Nolito de fora da área, mas a bola também saiu.
O primeiro gol da partida veio em jogada de boa movimentação da Espanha. Enquanto Nolito recebia de Alba para preparar o cruzamento, Morata invadia a área e se posicionava entre dois marcadores para, segundos depois, raspar de cabeça e abrir o placar aos 33 minutos.
Não houve tempo para a Turquia digerir o gol. Em menos de três minutos, a Espanha chegou de novo com lançamento de Fàbregas para Nolito, que passou por trás da zaga para receber e bater de primeira no canto de Babacan e ampliar.
Depois de marcar dois gols seguidos, a atual campeã europeia diminuiu o ritmo e passou a controlar a partida, sem riscos. Com dificuldades na armação de jogadas e Arda Turan apagado, a seleção turca pouco pôde apresentar no primeiro tempo.
Se o técnico Fatih Terim pretendia mudar a cara da equipe com a entrada de Nuri Sahin no lugar de Çalhanoglu no intervalo, os planos turcos foram frustrados com o ímpeto espanhol, que gerou o terceiro gol em dois minutos.
Iniesta viu Jordi Alba avançar pelo meio da zaga e tocou na frente para o lateral-esquerdo deixar Morata, sem marcação, na cara do gol para marcar o terceiro da Espanha e o segundo da conta pessoal do atacante. Morata quase alcançou o "hat-trick" no ataque seguinte, ao receber cruzamento de Iniesta, mas cabeceou para fora.
A melhor chance da Turquia no jogo foi criada em jogada individual de Yilmaz, que entrou na área aos seis minutos da segunda etapa, cortou Piqué e buscou o ângulo oposto de De Gea, mas isolou.
A Espanha voltou a assustar com David Silva, que driblou dois marcadores na área e e chutou para fora antes de ser substituído por Bruno Soriano, meia que logo na primeira jogada em campo chutou de fora da área para a defesa de Babacan aos 22 minutos.
Com poucas chances criadas por ambas as equipes no restante do segundo tempo, o jogo ficou preso no meio do campo. A Turquia, voltou a tentar o ataque aos 42 minutos, quando Sahan recebeu cara a cara com De Gea na área, mas teve o chute bloqueado por Azpilicueta no último lance de perigo do jogo.
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Ficha técnica:.
Espanha: De Gea; Juanfran, Piqué, Sergio Ramos e Alba (Azpilicueta); Busquets, Iniesta e Fàbregas (Koke); Silva (Soriano), Nolito e Morata (ou Aduriz). Técnico: Vicente del Bosque.
Turquia: Babacan; Gonul, Topal, Balta e Erkin; Inan (Malli), Tufan, Çalhanoglu (Sahin), Ozyakup (Sahan) e Arda; Yilmaz. Técnico: Fatih Terim.
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia), auxiliado pelos compatriotas Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic.
Gols: Morata (2), Nolito (Espanha).
Cartões amarelos: Sergio Ramos (Espanha); Tufan, Yilmaz (TUR).
Estádio: Allianz Riviera, em Nice (França).
Nice, 17 jun (EFE).- Considerada antes da Eurocopa como favorita entre as seleções do grupo D para conseguir uma vaga nas oitavas de final, a Espanha confirmou tal condição nesta sexta-feira ao vencer a Turquia com o placar mais amplo do torneio até o momento, 3 a 0, no estádio Allianz Riviera, em Nice.
O placar do jogo foi aberto em cabeceio de Morata, após cruzamento de Nolito, aos 33 minutos do primeiro tempo. Três minutos depois, Nolito recebeu de Fàbregas e marcou o segundo em toque rasteiro no canto do goleiro. Logo aos dois minutos do segundo tempo, Morata fez mais um após receber passe de Jordi Alba.
A vitória classificou os espanhóis às oitavas com uma rodada de antecedência. A 'Fúria' ocupa a liderança do grupo, com seis pontos, e só pode ser ultrapassada pela Croácia, que tem quatro e é a próxima adversária da Espanha. Derrotada pela segunda vez, a Turquia permanece sem pontuar, atrás da República Tcheca, que tem um ponto, e sonha com uma vaga na próxima fase entre os quatro melhores terceiros colocados.
Além da classificação e da goleada, o jogo representou outro feito para a seleção espanhola. Com 134 partidas, o zagueiro Sergio Ramos tornou-se o jogador de linha que mais vezes defendeu a Espanha.
Sem sofrer gols nos dois primeiros jogos, a seleção espanhola chegou a 14 partidas de invencibilidade no torneio continental. O último resultado negativo ocorreu em 20 de junho de 2004, com a derrota por 1 a 0 para Portugal, em Lisboa.
A partida começou com o tradicional toque de bola pelo lado espanhol, com intensa movimentação de Morata e Nolito na frente, e uma paciente seleção turca à espera de contra-ataques após erros dos adversários.
O primeiro lance de perigo foi criado aos cinco minutos de jogo, em chute de fora da área de Nolito. Supreendido pelo quique da bola, o goleiro Babacan espalmou para escanteio.
Aos 10, Alba foi à linha de fundo e cruzou para Morata, mas Balta cortou o lance e quase marcou contra ao acertar a trave. Após escanteio cobrado por Silva na jogada seguinte, Piqué subiu livre e cabeceou para baixo, mas a bola quicou forte no chão e passou por cima do gol.
Passada a pressão inicial espanhola, a Turquia finalmente apareceu no jogo na bola parada de longa distância, aos 26 minutos. Especialista nas cobranças, Çalhanoglu mirou o ângulo, mas exagerou na força. A resposta veio de forma imediata, em chute colocado de Nolito de fora da área, mas a bola também saiu.
O primeiro gol da partida veio em jogada de boa movimentação da Espanha. Enquanto Nolito recebia de Alba para preparar o cruzamento, Morata invadia a área e se posicionava entre dois marcadores para, segundos depois, raspar de cabeça e abrir o placar aos 33 minutos.
Não houve tempo para a Turquia digerir o gol. Em menos de três minutos, a Espanha chegou de novo com lançamento de Fàbregas para Nolito, que passou por trás da zaga para receber e bater de primeira no canto de Babacan e ampliar.
Depois de marcar dois gols seguidos, a atual campeã europeia diminuiu o ritmo e passou a controlar a partida, sem riscos. Com dificuldades na armação de jogadas e Arda Turan apagado, a seleção turca pouco pôde apresentar no primeiro tempo.
Se o técnico Fatih Terim pretendia mudar a cara da equipe com a entrada de Nuri Sahin no lugar de Çalhanoglu no intervalo, os planos turcos foram frustrados com o ímpeto espanhol, que gerou o terceiro gol em dois minutos.
Iniesta viu Jordi Alba avançar pelo meio da zaga e tocou na frente para o lateral-esquerdo deixar Morata, sem marcação, na cara do gol para marcar o terceiro da Espanha e o segundo da conta pessoal do atacante. Morata quase alcançou o "hat-trick" no ataque seguinte, ao receber cruzamento de Iniesta, mas cabeceou para fora.
A melhor chance da Turquia no jogo foi criada em jogada individual de Yilmaz, que entrou na área aos seis minutos da segunda etapa, cortou Piqué e buscou o ângulo oposto de De Gea, mas isolou.
A Espanha voltou a assustar com David Silva, que driblou dois marcadores na área e e chutou para fora antes de ser substituído por Bruno Soriano, meia que logo na primeira jogada em campo chutou de fora da área para a defesa de Babacan aos 22 minutos.
Com poucas chances criadas por ambas as equipes no restante do segundo tempo, o jogo ficou preso no meio do campo. A Turquia, voltou a tentar o ataque aos 42 minutos, quando Sahan recebeu cara a cara com De Gea na área, mas teve o chute bloqueado por Azpilicueta no último lance de perigo do jogo.
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Ficha técnica:.
Espanha: De Gea; Juanfran, Piqué, Sergio Ramos e Alba (Azpilicueta); Busquets, Iniesta e Fàbregas (Koke); Silva (Soriano), Nolito e Morata (ou Aduriz). Técnico: Vicente del Bosque.
Turquia: Babacan; Gonul, Topal, Balta e Erkin; Inan (Malli), Tufan, Çalhanoglu (Sahin), Ozyakup (Sahan) e Arda; Yilmaz. Técnico: Fatih Terim.
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia), auxiliado pelos compatriotas Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic.
Gols: Morata (2), Nolito (Espanha).
Cartões amarelos: Sergio Ramos (Espanha); Tufan, Yilmaz (TUR).
Estádio: Allianz Riviera, em Nice (França).
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