Com gol brasileiro, Itália bate Suécia e garante vaga antecipada nas oitavas
Toulouse, 17 jun (EFE).- Pouco futebol, muita marcação e um improvável herói brasileiro: graças ao atacante naturalizado Éder, a Itália venceu a Suécia nesta sexta-feira, por 1 a 0, no Estádio Municipal de Toulouse, e se classificou de forma antecipada para as oitavas de final da Eurocopa.
Longe de repetir a boa atuação do triunfo sobre a Bélgica na estreia, os italianos se limitaram a defender diante de uma esforçada, mas pouco qualificada Suécia, que teve o craque Zlatan Ibrahimovic, sua única esperança de gols, mais uma vez apagado.
Além da vaga antecipada, a vitória ainda teve um sabor de vingança para os italianos. Em 2004, também em uma segunda rodada da fase de grupos, a 'Azzura' empatou com a Suécia por 1 a 1, um resultado que acabou eliminando a equipe precocemente da Eurocopa disputada em Portugal. Desta vez, Ibrahimovic, autor do gol sueco daquela partida, não foi páreo para Éder e seus companheiros.
As duas seleções finalizaram apenas quatro vezes no primeiro tempo - todas longe do gol - e tinham criado somente duas chances claras de marcar na etapa final até Éder aparecer. Aos 42 minutos, quando o jogo parecia caminhar para um empate, o atacante da Inter de Milão recebeu perto da área, fez fila na zaga adversária e chutou no canto na saída do goleiro Andreas Isaksson.
Antes mesmo do gol ítalo-brasileiro, Ibrahimovic desperdiçou uma chance incrível. Depois de cruzamento da esquerda, o artilheiro surgiu livre na segunda trave, nas costas da zaga. Com Gianluigi Buffon batido no lance, ele pegou mal na bola e chutou para o alto.
Apesar do desempenho abaixo do esperado, a Itália está classificada para a fase final da Eurocopa. Resta saber se será como líder do Grupo E. Com seis pontos, basta um empate diante da Irlanda na última rodada, na próxima quarta-feira, em jogo que será disputado no estádio Pierre-Mauroy, em Lille.
O resultado praticamente eliminou a Suécia do torneio. Com apenas um ponto conquistado, a equipe caiu para a terceira posição da chave e terá que torcer para um empate entre Bélgica e Irlanda, que se enfrentam amanhã, no Mahmut Atlantique, em Bordeaux, para sonhar com a classificação.
Na terceira e decisiva rodada, também na próxima quarta-feira, os suecos encaram os belgas, em duelo que será realizado no Allianz Riviera, em Nice.
A Suécia veio para um jogo com uma escalação modificada em relação à estreia. Albin Ekdal entrou no meio-campo no lugar de Oscar Lewicki. Além disso, insatisfeito com o desempenho do setor ofensivo no primeiro jogo, Erik Hamren sacou Marcus Berg e colocou John Guidetti para fazer dupla com Ibrahimovic.
Além disso, o técnico sueco fez alterações na defesa. Com a lesão do lateral-direito Mikael Lustig ainda durante a estreia, Hamren promoveu a entrada de Erik Johansson. No entanto, em vez de escalá-lo no miolo da zaga, o improvisou no lado do campo, mantendo o zagueiro Victor Lindelöf em sua posição de origem.
Pelo lado italiano, Antonio Conte fez uma única alteração. O ala-esquerdo Matteo Darmian, de característica mais defensiva, perdeu a vaga entre os titulares para Alessandro Florenzi, com mais habilidade para contribuir com o setor ofensivo da equipe.
O jogo começou com as duas equipes se estudando. Tanto italianos como suecos evitavam se arriscar e, quando tinham a posse da bola, trocavam passes na intermediária, esperando o melhor momento para tentar uma jogada mais vertical em direção ao gol adversário. Dessa forma, as defesas, bem postadas, levavam a melhor sobre os ataques.
Com a partida truncada, as chances de abrir o placar eram praticamente inexistentes. Cada seleção finalizou apenas duas vezes na etapa inicial - ambas sem acertar o gol. Buffon e Isaksson eram espectadores de luxo em campo. Apesar disso, a Suécia teve muito mais posse de bola: 59% a 41%.
No fim de um primeiro tempo sem emoções, a 'Azzurra' mostrou a mesma coesão defensiva da estreia, mas estava longe de apresentar o futebol convincente como o exibido diante da Bélgica. Já a Suécia, apesar de tentar pressionar, sentia a mesma dificuldade do primeiro jogo: isolado, Ibrahimovic não era o mesmo do Paris Saint-Germain.
Apesar do futebol abaixo da crítica, os dois técnicos decidiram não fazer alterações no intervalo. Nem mesmo a conversa nos vestiários teve efeito sobre a dinâmica do jogo. Itália e Suécia mantiveram as posturas defensivas e tinham muita dificuldade em criar jogadas de qualidade no ataque.
Ao longo do segundo tempo, as duas equipes começaram a esboçar uma atitude mais ofensiva. Porém, esbarravam na falta de qualidade de seus ataques. Pela 'Azurra', Candreva até conseguia chegar à linha de fundo pela direita, mas pecava na hora de cruzar. Já Ibrahimovic, assim como contra a Irlanda, passou a buscar o jogo fora da área. Porém, as jogadas não tinham sequência depois de o craque sueco acionar seus companheiros.
Irritado com a atuação de seu ataque, Conte tirou Pellé, destaque do triunfo sobre a Bélgica, e promoveu a entrada de Simone Zaza.
A primeira boa chance do jogo só foi ocorrer aos 18 minutos da etapa final. Florenzi foi lançado pela esquerda e cruzou. A bola passou por toda a área sueca e sobrou no outro lado para Candreva, que pegou de primeira para defesa segura de Isaksson.
A Suécia teve a melhor chance do jogo aos 26 minutos do primeiro tempo. Depois de cruzamento da esquerda, Ibrahimovic apareceu livre nas costas da defesa italiana. Completamente livre, embaixo do gol, com Buffon batido no lance, o craque chutou isolou, desperdiçando uma chance incrível de abrir o placar.
Assustada com a chance perdida por Ibrahimovic, a 'Azzurra' se arriscou mais no ataque. Porém, assim como o adversário, parou na falta de qualidade de seu setor ofensivo. Os suecos, por sua vez, recuaram e ganhavam os duelos com os italianos com facilidade.
Aos 36 minutos, foi a vez da Itália perder uma oportunidade incrível. Giacherrini fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Parolo. O meia da Lazio subiu livre entre os zagueiros, cabeceou bem, mas carimbou o travessão de Isaksson.
Quando parecia que o jogo terminaria empatado, Éder surgiu. Aos 42 minutos, o brasileiro naturalizado recebeu perto da área, fez fila na zaga sueca e chutou no canto, sem chances para Isaksson.
Na sequência, aos 44, outro brasileiro quase decretou a vitória da 'Azzurra'. Após rápido contra-ataque, Thiago Motta, que entrou no segundo tempo, recebeu pela direita, invadiu a área e chutou firme, obrigando o goleiro sueco a fazer grande defesa.
Ficha técnica:.
Itália: Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Florenzi (Sturaro), Parolo, De Rossi (Motta), Giaccherini e Candreva; Éder e Pellé (Zaza). Técnico: Antonio Conte.
Suécia: Isaksson; Johansson, Lindelöf, Granqvist e Olsson; Larsson, Ekdal (Lewicki), Källström e Fosberg (Durmaz); Guidetti (Berg) e Ibrahimovic. Técnico: Erik Hamren.
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria), auxiliado por seus compatriotas Giorgy Ring e Vencel Toth.
Gols: Éder (Itália).
Cartões Amarelos: De Rossi e Buffon (Itália); Olsson (Suécia).
Estádio Municipal de Toulouse (França).
Longe de repetir a boa atuação do triunfo sobre a Bélgica na estreia, os italianos se limitaram a defender diante de uma esforçada, mas pouco qualificada Suécia, que teve o craque Zlatan Ibrahimovic, sua única esperança de gols, mais uma vez apagado.
Além da vaga antecipada, a vitória ainda teve um sabor de vingança para os italianos. Em 2004, também em uma segunda rodada da fase de grupos, a 'Azzura' empatou com a Suécia por 1 a 1, um resultado que acabou eliminando a equipe precocemente da Eurocopa disputada em Portugal. Desta vez, Ibrahimovic, autor do gol sueco daquela partida, não foi páreo para Éder e seus companheiros.
As duas seleções finalizaram apenas quatro vezes no primeiro tempo - todas longe do gol - e tinham criado somente duas chances claras de marcar na etapa final até Éder aparecer. Aos 42 minutos, quando o jogo parecia caminhar para um empate, o atacante da Inter de Milão recebeu perto da área, fez fila na zaga adversária e chutou no canto na saída do goleiro Andreas Isaksson.
Antes mesmo do gol ítalo-brasileiro, Ibrahimovic desperdiçou uma chance incrível. Depois de cruzamento da esquerda, o artilheiro surgiu livre na segunda trave, nas costas da zaga. Com Gianluigi Buffon batido no lance, ele pegou mal na bola e chutou para o alto.
Apesar do desempenho abaixo do esperado, a Itália está classificada para a fase final da Eurocopa. Resta saber se será como líder do Grupo E. Com seis pontos, basta um empate diante da Irlanda na última rodada, na próxima quarta-feira, em jogo que será disputado no estádio Pierre-Mauroy, em Lille.
O resultado praticamente eliminou a Suécia do torneio. Com apenas um ponto conquistado, a equipe caiu para a terceira posição da chave e terá que torcer para um empate entre Bélgica e Irlanda, que se enfrentam amanhã, no Mahmut Atlantique, em Bordeaux, para sonhar com a classificação.
Na terceira e decisiva rodada, também na próxima quarta-feira, os suecos encaram os belgas, em duelo que será realizado no Allianz Riviera, em Nice.
A Suécia veio para um jogo com uma escalação modificada em relação à estreia. Albin Ekdal entrou no meio-campo no lugar de Oscar Lewicki. Além disso, insatisfeito com o desempenho do setor ofensivo no primeiro jogo, Erik Hamren sacou Marcus Berg e colocou John Guidetti para fazer dupla com Ibrahimovic.
Além disso, o técnico sueco fez alterações na defesa. Com a lesão do lateral-direito Mikael Lustig ainda durante a estreia, Hamren promoveu a entrada de Erik Johansson. No entanto, em vez de escalá-lo no miolo da zaga, o improvisou no lado do campo, mantendo o zagueiro Victor Lindelöf em sua posição de origem.
Pelo lado italiano, Antonio Conte fez uma única alteração. O ala-esquerdo Matteo Darmian, de característica mais defensiva, perdeu a vaga entre os titulares para Alessandro Florenzi, com mais habilidade para contribuir com o setor ofensivo da equipe.
O jogo começou com as duas equipes se estudando. Tanto italianos como suecos evitavam se arriscar e, quando tinham a posse da bola, trocavam passes na intermediária, esperando o melhor momento para tentar uma jogada mais vertical em direção ao gol adversário. Dessa forma, as defesas, bem postadas, levavam a melhor sobre os ataques.
Com a partida truncada, as chances de abrir o placar eram praticamente inexistentes. Cada seleção finalizou apenas duas vezes na etapa inicial - ambas sem acertar o gol. Buffon e Isaksson eram espectadores de luxo em campo. Apesar disso, a Suécia teve muito mais posse de bola: 59% a 41%.
No fim de um primeiro tempo sem emoções, a 'Azzurra' mostrou a mesma coesão defensiva da estreia, mas estava longe de apresentar o futebol convincente como o exibido diante da Bélgica. Já a Suécia, apesar de tentar pressionar, sentia a mesma dificuldade do primeiro jogo: isolado, Ibrahimovic não era o mesmo do Paris Saint-Germain.
Apesar do futebol abaixo da crítica, os dois técnicos decidiram não fazer alterações no intervalo. Nem mesmo a conversa nos vestiários teve efeito sobre a dinâmica do jogo. Itália e Suécia mantiveram as posturas defensivas e tinham muita dificuldade em criar jogadas de qualidade no ataque.
Ao longo do segundo tempo, as duas equipes começaram a esboçar uma atitude mais ofensiva. Porém, esbarravam na falta de qualidade de seus ataques. Pela 'Azurra', Candreva até conseguia chegar à linha de fundo pela direita, mas pecava na hora de cruzar. Já Ibrahimovic, assim como contra a Irlanda, passou a buscar o jogo fora da área. Porém, as jogadas não tinham sequência depois de o craque sueco acionar seus companheiros.
Irritado com a atuação de seu ataque, Conte tirou Pellé, destaque do triunfo sobre a Bélgica, e promoveu a entrada de Simone Zaza.
A primeira boa chance do jogo só foi ocorrer aos 18 minutos da etapa final. Florenzi foi lançado pela esquerda e cruzou. A bola passou por toda a área sueca e sobrou no outro lado para Candreva, que pegou de primeira para defesa segura de Isaksson.
A Suécia teve a melhor chance do jogo aos 26 minutos do primeiro tempo. Depois de cruzamento da esquerda, Ibrahimovic apareceu livre nas costas da defesa italiana. Completamente livre, embaixo do gol, com Buffon batido no lance, o craque chutou isolou, desperdiçando uma chance incrível de abrir o placar.
Assustada com a chance perdida por Ibrahimovic, a 'Azzurra' se arriscou mais no ataque. Porém, assim como o adversário, parou na falta de qualidade de seu setor ofensivo. Os suecos, por sua vez, recuaram e ganhavam os duelos com os italianos com facilidade.
Aos 36 minutos, foi a vez da Itália perder uma oportunidade incrível. Giacherrini fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Parolo. O meia da Lazio subiu livre entre os zagueiros, cabeceou bem, mas carimbou o travessão de Isaksson.
Quando parecia que o jogo terminaria empatado, Éder surgiu. Aos 42 minutos, o brasileiro naturalizado recebeu perto da área, fez fila na zaga sueca e chutou no canto, sem chances para Isaksson.
Na sequência, aos 44, outro brasileiro quase decretou a vitória da 'Azzurra'. Após rápido contra-ataque, Thiago Motta, que entrou no segundo tempo, recebeu pela direita, invadiu a área e chutou firme, obrigando o goleiro sueco a fazer grande defesa.
Ficha técnica:.
Itália: Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Florenzi (Sturaro), Parolo, De Rossi (Motta), Giaccherini e Candreva; Éder e Pellé (Zaza). Técnico: Antonio Conte.
Suécia: Isaksson; Johansson, Lindelöf, Granqvist e Olsson; Larsson, Ekdal (Lewicki), Källström e Fosberg (Durmaz); Guidetti (Berg) e Ibrahimovic. Técnico: Erik Hamren.
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria), auxiliado por seus compatriotas Giorgy Ring e Vencel Toth.
Gols: Éder (Itália).
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Estádio Municipal de Toulouse (França).
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