AMA investiga supostas irregularidades em laboratório de Sochi 2014
Redação Central, 17 mai (EFE).- A Agência Mundial Antidoping (AMA) agradeceu a cooperação do Comitê Olímpico Internacional (COI) na investigação do laboratório credenciado que fez o controle dos exames antidoping durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2014, e formou uma equipe para estudar supostas irregularidades.
O COI solicitou à AMA, na última sexta-feira, o início de uma investigação imediata após novas acusações de doping sobre atletas russos que participaram da competição e que foram divulgadas pelo programa '60 Minutes', da rede de televisão "CBS" e pelo jornal 'The New York Times', nos dias 8 e 12 de maio, respectivamente.
O artigo do 'New York Times' afirmou que dezenas de atletas russos em Sochi, entre eles pelo menos 15 ganhadores de medalhas, fizeram parte de um programa de doping estadual, de acordo com Grigory Rodchenkov, diretor do laboratório antidoping russo na época dos Jogos.
No comunicado divulgado nesta terça-feira, a AMA anunciou a formação de uma equipe de investigação, comandada por Mathieu Holz, ex-comandante da Força Militar francesa e agente da Interpol, e que contará com os principais cientistas independentes, entre os que figura a diretora do laboratório credenciado pela AMA em Montreal, a professora Christiane Ayotte.
Holz informará sobre as possíveis descobertas ao atual diretor-geral da AMA, David Howman, e ao diretor de operações e futuro diretor-geral da AMA, Olivier Niggli.
O presidente da agência, Craig Reedie, mostrou seu compromisso "com a investigação" e a intenção de informar "publicamente sobre suas descobertas". "A AMA tratou este trabalho de investigação como um assunto de prioridade para o esporte limpo", afirmou em declarações divulgadas pelo órgão.
"Hoje em dia estamos projetando nosso enfoque e o que pode ser aguardado das partes interessadas com o pensamento no futuro", acrescentou Reedie.
Além disso, o dirigente agradeceu ao COI por sua cooperação na investigação com o pedido das amostras obtidas durante os Jogos. "No fim da investigação, a AMA vai divulgar um relatório completo e colocará à disposição todas as provas pertinentes que forem coletadas", ressaltou.
O COI deu instruções ao Laboratório Antidoping de Lausanne, na Suíça, onde são armazenadas as amostras de Sochi durante dez anos, para examiná-las da forma mais eficiente possível. Além disso, o órgão solicitou ao Comitê Olímpico da Rússia "todos os esforços" para assegurar sua cooperação na investigação da AMA.
No último dia 9, Holz solicitou ao russo Vitaly Stepanov uma cópia das 15 horas de gravação de Skype entre ele e o médico Rodchenkov. "Até o momento, o senhor Holz não recebeu uma resposta de Stepanov", indicou a AMA.
"Posteriormente, a AMA também escreveu a Rodchenkov para oferecer que os membros da Agência viajassem de imediata a Los Angeles para se reunir com ele e Bryan Fogel. A solicitação foi admitida por Fogel e a AMA aguarda que seja marcada uma data para a reunião", finalizou.
O COI solicitou à AMA, na última sexta-feira, o início de uma investigação imediata após novas acusações de doping sobre atletas russos que participaram da competição e que foram divulgadas pelo programa '60 Minutes', da rede de televisão "CBS" e pelo jornal 'The New York Times', nos dias 8 e 12 de maio, respectivamente.
O artigo do 'New York Times' afirmou que dezenas de atletas russos em Sochi, entre eles pelo menos 15 ganhadores de medalhas, fizeram parte de um programa de doping estadual, de acordo com Grigory Rodchenkov, diretor do laboratório antidoping russo na época dos Jogos.
No comunicado divulgado nesta terça-feira, a AMA anunciou a formação de uma equipe de investigação, comandada por Mathieu Holz, ex-comandante da Força Militar francesa e agente da Interpol, e que contará com os principais cientistas independentes, entre os que figura a diretora do laboratório credenciado pela AMA em Montreal, a professora Christiane Ayotte.
Holz informará sobre as possíveis descobertas ao atual diretor-geral da AMA, David Howman, e ao diretor de operações e futuro diretor-geral da AMA, Olivier Niggli.
O presidente da agência, Craig Reedie, mostrou seu compromisso "com a investigação" e a intenção de informar "publicamente sobre suas descobertas". "A AMA tratou este trabalho de investigação como um assunto de prioridade para o esporte limpo", afirmou em declarações divulgadas pelo órgão.
"Hoje em dia estamos projetando nosso enfoque e o que pode ser aguardado das partes interessadas com o pensamento no futuro", acrescentou Reedie.
Além disso, o dirigente agradeceu ao COI por sua cooperação na investigação com o pedido das amostras obtidas durante os Jogos. "No fim da investigação, a AMA vai divulgar um relatório completo e colocará à disposição todas as provas pertinentes que forem coletadas", ressaltou.
O COI deu instruções ao Laboratório Antidoping de Lausanne, na Suíça, onde são armazenadas as amostras de Sochi durante dez anos, para examiná-las da forma mais eficiente possível. Além disso, o órgão solicitou ao Comitê Olímpico da Rússia "todos os esforços" para assegurar sua cooperação na investigação da AMA.
No último dia 9, Holz solicitou ao russo Vitaly Stepanov uma cópia das 15 horas de gravação de Skype entre ele e o médico Rodchenkov. "Até o momento, o senhor Holz não recebeu uma resposta de Stepanov", indicou a AMA.
"Posteriormente, a AMA também escreveu a Rodchenkov para oferecer que os membros da Agência viajassem de imediata a Los Angeles para se reunir com ele e Bryan Fogel. A solicitação foi admitida por Fogel e a AMA aguarda que seja marcada uma data para a reunião", finalizou.
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