ONU e COI ignoram problemas do Brasil e elogiam valores compartilhados
Genebra, 29 abr (EFE).- O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, deixaram de lado a crise política e os atrasos nos preparativos dos Jogos do Rio de Janeiro ao discursarem nesta sexta-feira durante cerimônia de boas vindas à chama olímpica à sede da ONU em Genebra.
O ato, que serviu ainda para entregar a Copa Olímpica à ONU, também teve a participação das autoridades brasileiras, como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e do ministro do Esporte, Ricardo Leyser.
Nem Ban nem Bach fizeram referência à crise política e econômica, que pode levar ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. No entanto, em um breve encontro com a imprensa, ele definiu a situação do Brasil como "dramática".
"Estou acompanhando o que acontece no país muito de perto. Espero que tudo isso se resolva o mais rápido possível e que o processo se faça de forma transparente, em concordância com a constituição", afirmou o secretário-geral da ONU.
Já Bach vê nos Jogos Olímpicos, que acontecerão de 5 a 21 de agosto, uma oportunidade de união para os brasileiros em meio à polarização decorrente da situação política.
"Espero que os Jogos unam os brasileiros que estão enfrentando uma situação muito difícil e profundas divisões neste momento. É uma oportunidade de mostrarem seus valores compartilhados e estejam orgulhosos do grande trabalho realizado pelo Comitê Organizador", declarou o presidente do COI.
Na semana passada, durante um evento de avaliação dos preparativos, Bach disse que o contexto em que os Jogos serão realizados são "sem precedentes".
De fato, dessa avaliação técnica, o COI chegou à conclusão que apenas os estádios estão prontos e que, segundo os cálculos mais otimistas, obras de infraestruturas como o metrô estarão prontas apenas dias antes da cerimônia de abertura.
Nuzman assumiu a existência de problemas, mas garantiu que o Brasil está pronto para fazer história. "Os brasileiros se fazem mais fortes ao enfrentarem obstáculos", salientou.
Discurso similar foi adotado por Leyser, que assegurou que as obras foram realizadas com total transparência e controle e que o Rio será um lugar para viver e visitar após os Jogos. "Quanto maiores os desafios, maior o legado", resumiu.
O ato, que serviu ainda para entregar a Copa Olímpica à ONU, também teve a participação das autoridades brasileiras, como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e do ministro do Esporte, Ricardo Leyser.
Nem Ban nem Bach fizeram referência à crise política e econômica, que pode levar ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. No entanto, em um breve encontro com a imprensa, ele definiu a situação do Brasil como "dramática".
"Estou acompanhando o que acontece no país muito de perto. Espero que tudo isso se resolva o mais rápido possível e que o processo se faça de forma transparente, em concordância com a constituição", afirmou o secretário-geral da ONU.
Já Bach vê nos Jogos Olímpicos, que acontecerão de 5 a 21 de agosto, uma oportunidade de união para os brasileiros em meio à polarização decorrente da situação política.
"Espero que os Jogos unam os brasileiros que estão enfrentando uma situação muito difícil e profundas divisões neste momento. É uma oportunidade de mostrarem seus valores compartilhados e estejam orgulhosos do grande trabalho realizado pelo Comitê Organizador", declarou o presidente do COI.
Na semana passada, durante um evento de avaliação dos preparativos, Bach disse que o contexto em que os Jogos serão realizados são "sem precedentes".
De fato, dessa avaliação técnica, o COI chegou à conclusão que apenas os estádios estão prontos e que, segundo os cálculos mais otimistas, obras de infraestruturas como o metrô estarão prontas apenas dias antes da cerimônia de abertura.
Nuzman assumiu a existência de problemas, mas garantiu que o Brasil está pronto para fazer história. "Os brasileiros se fazem mais fortes ao enfrentarem obstáculos", salientou.
Discurso similar foi adotado por Leyser, que assegurou que as obras foram realizadas com total transparência e controle e que o Rio será um lugar para viver e visitar após os Jogos. "Quanto maiores os desafios, maior o legado", resumiu.
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