Rio terá centros de cooperação policial internacional e antiterrorismo
Madri, 25 abr (EFE).- O Rio de Janeiro se prepara para receber entre 500 mil e 700 mil estrangeiros durante a realização dos Jogos Olímpicos, evento cujas medidas de segurança estão prontas e incluem um Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) e um Centro Integrado Antiterrorismo, que terão a colaboração de policiais de outros países.
Essas informações foram divulgadas nesta segunda-feira, em Madri, pelo secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Brasil, Andrei Passos Rodrigues, que lembrou que o evento contará com 47 mil agentes, como policiais e bombeiros, para que tudo saia como o esperado, além de "outros 20 mil das Forças Armadas que terão um papel importante nos Jogos".
"No Brasil haverá um Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI). Para a Copa do Mundo, em 2014, recebemos policiais de 40 países e agora convidamos 55 países a cooperarem conosco. Além disso, fizemos o Centro Integrado Antiterrorismo e vamos convidar policiais estrangeiros, além de acreditarmos em um programa de observação pelo qual enviamos quase cem policiais brasileiros aos eventos mais importantes do mundo esportivo", afirmou Rodrigues à Agência EFE.
De acordo com ele, o Brasil destinou um orçamento total de US$ 500 milhões para a segurança de seus grandes eventos, e ao contrário dos Jogos de Londres, em 2012, o Rio não terá segurança privada, mesmo dentro das instalações a segurança será feita pela Força Nacional.
"Há algumas semanas entregamos ao Comitê Olímpico Internacional e ao Comitê Olímpico Brasileiro os detalhes dos 45 planos operacionais após realizarmos testes em todas as instalações. Não são papéis na gaveta. Para o tema segurança, o comitê organizador disse que já está tudo pronto e que os Jogos poderiam começar hoje. O Rio está pronto do ponto de vista de segurança e quase em relação às obras", garantiu.
Rodrigues admitiu que depois dos últimos atentados cometidos pelo Estado Islâmico em Paris e Bruxelas percebeu preocupação sobre este aspecto entre os países participantes. "Ninguém pode ser indiferente a barbáries como estas", disse ele à Agência Efe.
Questionado sobre possíveis problemas de trânsito que podem ocorrer no Rio durante a realização dos Jogos, ele comentou que os planos de tráfego e segurança foram criados de forma conjunta e que a família olímpica terá faixas específicas para se movimentar.
"Haverá faixas exclusivas para os participantes. Também háverá faixas compartilhadas com transporte público e alguns carros com credenciamento, além de faixas comuns. O Rio investiu muito em tema de mobilidade com o metrô", afirmou.
O diigente, que amanhã deve ir a Atenas para participar da cerimônia de entrega da tocha olímpica, esclareceu que o Rio espera também uma grande chegada de jornalistas para os Jogos e que foram dispensados da exigência de visto países como Japão, Estados Unidos, Canadá e Austrália.
"O tema político não terá nenhuma influência. Ficaria feliz se ninguém soubesse que eu existo, porque isso suporia que tudo saiu bem. Meu sonho é que no final dos Jogos Paralímpicos todos tenham a imagem de que o Brasil é um país capaz de organizar eventos com segurança", concluiu.
Essas informações foram divulgadas nesta segunda-feira, em Madri, pelo secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Brasil, Andrei Passos Rodrigues, que lembrou que o evento contará com 47 mil agentes, como policiais e bombeiros, para que tudo saia como o esperado, além de "outros 20 mil das Forças Armadas que terão um papel importante nos Jogos".
"No Brasil haverá um Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI). Para a Copa do Mundo, em 2014, recebemos policiais de 40 países e agora convidamos 55 países a cooperarem conosco. Além disso, fizemos o Centro Integrado Antiterrorismo e vamos convidar policiais estrangeiros, além de acreditarmos em um programa de observação pelo qual enviamos quase cem policiais brasileiros aos eventos mais importantes do mundo esportivo", afirmou Rodrigues à Agência EFE.
De acordo com ele, o Brasil destinou um orçamento total de US$ 500 milhões para a segurança de seus grandes eventos, e ao contrário dos Jogos de Londres, em 2012, o Rio não terá segurança privada, mesmo dentro das instalações a segurança será feita pela Força Nacional.
"Há algumas semanas entregamos ao Comitê Olímpico Internacional e ao Comitê Olímpico Brasileiro os detalhes dos 45 planos operacionais após realizarmos testes em todas as instalações. Não são papéis na gaveta. Para o tema segurança, o comitê organizador disse que já está tudo pronto e que os Jogos poderiam começar hoje. O Rio está pronto do ponto de vista de segurança e quase em relação às obras", garantiu.
Rodrigues admitiu que depois dos últimos atentados cometidos pelo Estado Islâmico em Paris e Bruxelas percebeu preocupação sobre este aspecto entre os países participantes. "Ninguém pode ser indiferente a barbáries como estas", disse ele à Agência Efe.
Questionado sobre possíveis problemas de trânsito que podem ocorrer no Rio durante a realização dos Jogos, ele comentou que os planos de tráfego e segurança foram criados de forma conjunta e que a família olímpica terá faixas específicas para se movimentar.
"Haverá faixas exclusivas para os participantes. Também háverá faixas compartilhadas com transporte público e alguns carros com credenciamento, além de faixas comuns. O Rio investiu muito em tema de mobilidade com o metrô", afirmou.
O diigente, que amanhã deve ir a Atenas para participar da cerimônia de entrega da tocha olímpica, esclareceu que o Rio espera também uma grande chegada de jornalistas para os Jogos e que foram dispensados da exigência de visto países como Japão, Estados Unidos, Canadá e Austrália.
"O tema político não terá nenhuma influência. Ficaria feliz se ninguém soubesse que eu existo, porque isso suporia que tudo saiu bem. Meu sonho é que no final dos Jogos Paralímpicos todos tenham a imagem de que o Brasil é um país capaz de organizar eventos com segurança", concluiu.
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