Dirigente alemão é absolvido após chamar Catar de "câncer do futebol"
Berlim, 19 abr (EFE).- A Audiência de Düsseldorf, no oeste da Alemanha, deu sentença a favor do ex-presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB) Theo Zwanziger nesta terça-feira e o absolveu por ter chamado o Catar de "câncer do futebol mundial" em janeiro deste ano.
Zwanziger usou essa expressão em entrevista por rádio sobre a escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2022, o que acarretou em um processo da Associação Catariana de Futebol (QFA).
A audiência considerou que o qualificativo de "câncer" é injurioso, mas, levando em conta que se referiu a um caso específico, a Audiência não considerou difamação e levou em conta o direito à liberdade de expressão estabelecido na Constituição alemã.
O ex-presidente da DFB, que já exerceu o cargo de juiz, argumentou no julgamento que sua intenção não era lançar um ataque pessoal ao Catar nem ofender ninguém.
O país árabe entrou com processo contra Zwanziger por considerar que suas palavras implicavam um "insulto coletivo" e pretendia fazer com que o dirigente fosse obrigado a se retratar.
O ex-presidente da DFB, que esteve à frente da entidade de 2006 a 2011, está entre os seis dirigentes do futebol alemão investigados por possíveis irregularidades relacionadas à Copa de 2006, realizada no país. Franz Beckenbauer também está na lista.
Segundo a imprensa do país europeu, um dos pontos principais dessa investigação é um documento que prova o pagamento de 6,7 milhões de euros não esclarecidos e que tem menções escritas à mão pelo próprio Zwanziger.
Zwanziger usou essa expressão em entrevista por rádio sobre a escolha do país como sede da Copa do Mundo de 2022, o que acarretou em um processo da Associação Catariana de Futebol (QFA).
A audiência considerou que o qualificativo de "câncer" é injurioso, mas, levando em conta que se referiu a um caso específico, a Audiência não considerou difamação e levou em conta o direito à liberdade de expressão estabelecido na Constituição alemã.
O ex-presidente da DFB, que já exerceu o cargo de juiz, argumentou no julgamento que sua intenção não era lançar um ataque pessoal ao Catar nem ofender ninguém.
O país árabe entrou com processo contra Zwanziger por considerar que suas palavras implicavam um "insulto coletivo" e pretendia fazer com que o dirigente fosse obrigado a se retratar.
O ex-presidente da DFB, que esteve à frente da entidade de 2006 a 2011, está entre os seis dirigentes do futebol alemão investigados por possíveis irregularidades relacionadas à Copa de 2006, realizada no país. Franz Beckenbauer também está na lista.
Segundo a imprensa do país europeu, um dos pontos principais dessa investigação é um documento que prova o pagamento de 6,7 milhões de euros não esclarecidos e que tem menções escritas à mão pelo próprio Zwanziger.
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