Argentina resolve no 1º tempo e vence a Bolívia por 2 a 0
Córdoba (Argentina), 29 mar (EFE).- Diante da penúltima colocada das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, a Argentina não teve maiores dificuldades e cumpriu o favoritismo contra a Bolívia com uma vitória por 2 a 0 no estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, com dois gols no primeiro tempo.
O lateral Mercado, do River Plate, foi quem abriu o placar. O segundo gol foi marcado por Messi, que dessa maneira chegou a 499 na carreira. O melhor jogador do mundo segundo a Fifa até teve chances, mas não chegou ao 500º.
Com a vitória, a terceira seguida na classificatória, a 'Albiceleste' foi a 11 pontos, atrás apenas de Uruguai e Equador, que têm 13 cada. Já os bolivianos somam apenas três e só estão à frente da Venezuela.
Messi e companhia voltarão a campo pelas Eliminatórias apenas em 2 de setembro, novamente como mandante, mas desta vez para disputar o clássico contra o Uruguai. Já a Bolívia enfrentará o Peru em La Paz.
A Argentina teve muitos desfalques na partida em Córdoba. O técnico Gerardo Martino já não contava com os meias Gaitán, Pastore e Pérez e o atacante Dybala, e na vitória sobre o Chile, na última quinta-feira, ainda perdeu os zagueiros Funes Mori e Otamendi, que deram lugar a Demichelis e Pínola.
Na Bolívia, o técnico Júlio César Baldivieso fez quatro alterações em relação à derrota para a Colômbia em La Paz na última sexta. Os zagueiros Morales e Flores, o volante Castro e o atacante Vaca saíram, e um dos que entraram foi o defensor brasileiro naturalizado Fernando Martelli.
Baldivieso já não conta desde o começo das Eliminatórias com o volante Ronald Raldes, que era capitão da equipe, nem o atacante Marcelo Moreno, que abandonaram a seleção por divergências com o treinador.
Com apenas dez segundo de partida, a 'Albiceleste' já demonstrou que seria a dona do jogo. Di María saiu na cara do goleiro Lampe, que saiu para abafar. O rebote ficou com Banega, que carimbou a trave.
O começo de jogo foi um pouco truncado para os argentinos, que aos poucos foi encontrando os atalhos diante de um sistema defensivo fraco e fez 1 a 0 aos 19 minutos. Messi cobrou falta com agilidade e tocou na área para Higuaín, que encobriu o goleiro. Eguino ainda cortou, mas a sobra ficou limpa para Mercado, que tocou para a meta desguarnecida e abriu o placar.
A seleção anfitriã não diminuiu a pressão e marcou o segundo aos 29. Banega dominou na área pela esquerda, tentou o drible e foi derrubado por Eguino. A arbitragem marcou pênalti, Messi cobrou com força no canto esquerdo e aumentou a vantagem.
O capitão argentino estava inspirado e, mesmo sem grande esforço aparente, protagonizava grandes jogadas. Aos 43, o Bola de Ouro da Fifa carregou pelo meio, deixou quatro marcadores na saudade e serviu Higuaín, que emendou de primeira da meia-lua e tirou tinta da trave esquerda.
Ao menos no começo, a Argentina continuou atacando no segundo tempo e incomodou logo aos quatro minutos. Mercado levantou na medida para Messi, que poderia ter marcado o 500º gol da carreira, mas escorou para fora.
Pouco exigido, o goleiro Romero se mostrou atento quando foi necessário. Aos nove, Smedberg cobrou falta diretamente para o gol, mas o camisa 1 espalmou pela linha de fundo.
A Argentina respondeu com uma blitz, e foram logo três grandes oportunidades entre os 14 e os 19 minutos. Correa encarou a marcação e chutou colocado nas mãos de Lampe, Biglia finalizou rente à trave, e Banega, no quatro contra dois, pegou mal na bola e isolou.
Aos poucos, a bicampeã mundial foi deixando o jogo mais cadenciado, trocando passes sem muita objetividade. Quem rompeu a inércia foi Correa, que desceu em velocidade no contra-ataque, mas arrematou por cima do travessão.
Messi ainda deu trabalho ao arqueiro rival uma última vez, aos 36 minutos. O camisa 10 cobrou falta que ele mesmo sofreu e ia acertando o ângulo, mas Lampe se esticou todo e evitou o terceiro. As duas últimas finalizações foram de Rojo, aos 38 e aos 41 minutos, mas ambas saíram em tiro de meta.
Ficha técnica:.
Argentina: Romero; Mercado, Demichelis, Pínola e Rojo; Biglia, Mascherano e Banega (Fernández); Di María (Correa), Messi e Higuaín (Agüero). Técnico: Gerardo Martino.
Bolívia: Lampe; Diego Bejarano, Eguino, Fernando Martelli e Gutiérrez; Chumacero (Arce), Danny Bejarano (Saucedo) e Marvin Bejarano; Campos (Galindo) e Smedberg; Duk. Técnico: Julio César Baldivieso.
Árbitro: Jesus Valenzuela (Venezuela), auxiliado pelos compatriotas Carlos López Rico e Luis Alfonso Sánchez Pérez.
Cartões amarelos: Gutiérrez e Duk (Bolívia).
Gols: Mercado e Messi (Argentina).
Estádio: Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina).
O lateral Mercado, do River Plate, foi quem abriu o placar. O segundo gol foi marcado por Messi, que dessa maneira chegou a 499 na carreira. O melhor jogador do mundo segundo a Fifa até teve chances, mas não chegou ao 500º.
Com a vitória, a terceira seguida na classificatória, a 'Albiceleste' foi a 11 pontos, atrás apenas de Uruguai e Equador, que têm 13 cada. Já os bolivianos somam apenas três e só estão à frente da Venezuela.
Messi e companhia voltarão a campo pelas Eliminatórias apenas em 2 de setembro, novamente como mandante, mas desta vez para disputar o clássico contra o Uruguai. Já a Bolívia enfrentará o Peru em La Paz.
A Argentina teve muitos desfalques na partida em Córdoba. O técnico Gerardo Martino já não contava com os meias Gaitán, Pastore e Pérez e o atacante Dybala, e na vitória sobre o Chile, na última quinta-feira, ainda perdeu os zagueiros Funes Mori e Otamendi, que deram lugar a Demichelis e Pínola.
Na Bolívia, o técnico Júlio César Baldivieso fez quatro alterações em relação à derrota para a Colômbia em La Paz na última sexta. Os zagueiros Morales e Flores, o volante Castro e o atacante Vaca saíram, e um dos que entraram foi o defensor brasileiro naturalizado Fernando Martelli.
Baldivieso já não conta desde o começo das Eliminatórias com o volante Ronald Raldes, que era capitão da equipe, nem o atacante Marcelo Moreno, que abandonaram a seleção por divergências com o treinador.
Com apenas dez segundo de partida, a 'Albiceleste' já demonstrou que seria a dona do jogo. Di María saiu na cara do goleiro Lampe, que saiu para abafar. O rebote ficou com Banega, que carimbou a trave.
O começo de jogo foi um pouco truncado para os argentinos, que aos poucos foi encontrando os atalhos diante de um sistema defensivo fraco e fez 1 a 0 aos 19 minutos. Messi cobrou falta com agilidade e tocou na área para Higuaín, que encobriu o goleiro. Eguino ainda cortou, mas a sobra ficou limpa para Mercado, que tocou para a meta desguarnecida e abriu o placar.
A seleção anfitriã não diminuiu a pressão e marcou o segundo aos 29. Banega dominou na área pela esquerda, tentou o drible e foi derrubado por Eguino. A arbitragem marcou pênalti, Messi cobrou com força no canto esquerdo e aumentou a vantagem.
O capitão argentino estava inspirado e, mesmo sem grande esforço aparente, protagonizava grandes jogadas. Aos 43, o Bola de Ouro da Fifa carregou pelo meio, deixou quatro marcadores na saudade e serviu Higuaín, que emendou de primeira da meia-lua e tirou tinta da trave esquerda.
Ao menos no começo, a Argentina continuou atacando no segundo tempo e incomodou logo aos quatro minutos. Mercado levantou na medida para Messi, que poderia ter marcado o 500º gol da carreira, mas escorou para fora.
Pouco exigido, o goleiro Romero se mostrou atento quando foi necessário. Aos nove, Smedberg cobrou falta diretamente para o gol, mas o camisa 1 espalmou pela linha de fundo.
A Argentina respondeu com uma blitz, e foram logo três grandes oportunidades entre os 14 e os 19 minutos. Correa encarou a marcação e chutou colocado nas mãos de Lampe, Biglia finalizou rente à trave, e Banega, no quatro contra dois, pegou mal na bola e isolou.
Aos poucos, a bicampeã mundial foi deixando o jogo mais cadenciado, trocando passes sem muita objetividade. Quem rompeu a inércia foi Correa, que desceu em velocidade no contra-ataque, mas arrematou por cima do travessão.
Messi ainda deu trabalho ao arqueiro rival uma última vez, aos 36 minutos. O camisa 10 cobrou falta que ele mesmo sofreu e ia acertando o ângulo, mas Lampe se esticou todo e evitou o terceiro. As duas últimas finalizações foram de Rojo, aos 38 e aos 41 minutos, mas ambas saíram em tiro de meta.
Ficha técnica:.
Argentina: Romero; Mercado, Demichelis, Pínola e Rojo; Biglia, Mascherano e Banega (Fernández); Di María (Correa), Messi e Higuaín (Agüero). Técnico: Gerardo Martino.
Bolívia: Lampe; Diego Bejarano, Eguino, Fernando Martelli e Gutiérrez; Chumacero (Arce), Danny Bejarano (Saucedo) e Marvin Bejarano; Campos (Galindo) e Smedberg; Duk. Técnico: Julio César Baldivieso.
Árbitro: Jesus Valenzuela (Venezuela), auxiliado pelos compatriotas Carlos López Rico e Luis Alfonso Sánchez Pérez.
Cartões amarelos: Gutiérrez e Duk (Bolívia).
Gols: Mercado e Messi (Argentina).
Estádio: Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina).
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