Fina nega ter provas de doping sistemático na Rússia
Redação Central, 23 mar (EFE).- A Federação Internacional de Natação (Fina) informou nesta quarta-feira não ter "provas e conhecimento" do suposto doping sistemático da natação russa, que foi denunciado pelo jornal britânico "The Times", mas anunciou que vai investigar o caso como um assunto de máxima urgência com base no princípio de tolerância zero.
O jornal revelou que a natação russa pode ter incorrido em ilegalidades relacionadas com a ingestão de substâncias dopantes de forma recorrente. No artigo em que foi feita a denúncia aparece o nome do médico Serguei Portugalov, membro do conselho médico da Federação de Natação, que teria incitado os nadadores da Rússia à prática do doping. Portugalov é também suspeito de cometer as mesmas práticas no atletismo de seu país.
Em novembro de 2015, a AMA denunciou a Federação Russa de Atletismo por não cumprir os protocolos estabelecidos no Código Mundial Antidoping. Além disso, acusou o governo russo de ser parte de uma rede de encobrimento para que atletas de elite do país usassem substâncias proibidas nas competições internacionais.
A organização também recomendou o banimento de cinco atletas da Rússia, entre eles os campeões olímpicos e do mundo Serguei Shubenkov e Mariya Savinova.
A Fina, por meio de um comunicado em seu site oficial, alegou não conhecer essas supostas práticas na natação russa e revelou que pediu informações ao "The Times" para esclarecer sua denúncia, baseada em depoimentos e provas, para tentar proteger os nadadores limpos.
Além disso, a federação lembrou que durante o Mundial de Kazan, na Rússia, a comissão de revisão de doping da Fina, dirigida pelo professor Andrew Pipe, coletou 645 amostras de todos os atletas durante o campeonato, sendo 457 de urina e 188 de sangue e 418 rastreamentos adicionais, também de sangue, como parte do programa de passaporte biológico dos nadadores.
As amostras foram analisadas no laboratório de Moscou credenciado pela Agência Mundial Antidoping (AMA) sob a supervisão de observadores independentes dos laboratórios do mesmo órgão de Barcelona e Londres.
Depois dos resultados da investigação da AMA no atletismo, a Fina enviou cada amostra coletada durante o Mundial de Kazan ao laboratório de Barcelona para seu armazenamento, enquanto os testes realizados de surpresa e fora de competição na Rússia ficaram a cargo da companhia sueca IDTM, independente da Fina e da Rusada, a agência antidoping desse país.
A Fina lembrou que ao longo da temporada 2014 a maioria dos exames de controle de doping fora de competição foi analisada pelo laboratório credenciado pela AMA em Moscou, "totalmente compatível com o código vigente".
No entanto, acrescenta o comunicado, após a investigação no atletismo, a Fina decidiu realocar "a maioria" das amostras dos nadadores russos fora de seu país para análise. Quase todas foram analisadas nos laboratórios credenciados pela AMA em Barcelona e Colônia.
"As amostras dos atletas russos que vivem ou treinam fora da Europa foram analisadas nos laboratórios credenciados pela AMA em Montreal (Canada) e Salt Lake City (Estados Unidos). Todas as amostras coletadas na Rússia serão analisadas nestes laboratórios em 2016", diz o texto.
O jornal revelou que a natação russa pode ter incorrido em ilegalidades relacionadas com a ingestão de substâncias dopantes de forma recorrente. No artigo em que foi feita a denúncia aparece o nome do médico Serguei Portugalov, membro do conselho médico da Federação de Natação, que teria incitado os nadadores da Rússia à prática do doping. Portugalov é também suspeito de cometer as mesmas práticas no atletismo de seu país.
Em novembro de 2015, a AMA denunciou a Federação Russa de Atletismo por não cumprir os protocolos estabelecidos no Código Mundial Antidoping. Além disso, acusou o governo russo de ser parte de uma rede de encobrimento para que atletas de elite do país usassem substâncias proibidas nas competições internacionais.
A organização também recomendou o banimento de cinco atletas da Rússia, entre eles os campeões olímpicos e do mundo Serguei Shubenkov e Mariya Savinova.
A Fina, por meio de um comunicado em seu site oficial, alegou não conhecer essas supostas práticas na natação russa e revelou que pediu informações ao "The Times" para esclarecer sua denúncia, baseada em depoimentos e provas, para tentar proteger os nadadores limpos.
Além disso, a federação lembrou que durante o Mundial de Kazan, na Rússia, a comissão de revisão de doping da Fina, dirigida pelo professor Andrew Pipe, coletou 645 amostras de todos os atletas durante o campeonato, sendo 457 de urina e 188 de sangue e 418 rastreamentos adicionais, também de sangue, como parte do programa de passaporte biológico dos nadadores.
As amostras foram analisadas no laboratório de Moscou credenciado pela Agência Mundial Antidoping (AMA) sob a supervisão de observadores independentes dos laboratórios do mesmo órgão de Barcelona e Londres.
Depois dos resultados da investigação da AMA no atletismo, a Fina enviou cada amostra coletada durante o Mundial de Kazan ao laboratório de Barcelona para seu armazenamento, enquanto os testes realizados de surpresa e fora de competição na Rússia ficaram a cargo da companhia sueca IDTM, independente da Fina e da Rusada, a agência antidoping desse país.
A Fina lembrou que ao longo da temporada 2014 a maioria dos exames de controle de doping fora de competição foi analisada pelo laboratório credenciado pela AMA em Moscou, "totalmente compatível com o código vigente".
No entanto, acrescenta o comunicado, após a investigação no atletismo, a Fina decidiu realocar "a maioria" das amostras dos nadadores russos fora de seu país para análise. Quase todas foram analisadas nos laboratórios credenciados pela AMA em Barcelona e Colônia.
"As amostras dos atletas russos que vivem ou treinam fora da Europa foram analisadas nos laboratórios credenciados pela AMA em Montreal (Canada) e Salt Lake City (Estados Unidos). Todas as amostras coletadas na Rússia serão analisadas nestes laboratórios em 2016", diz o texto.
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