Clubes brasileiros terão dificuldades para fechar contas em 2016, diz estudo
São Paulo, 22 mar (EFE).- A maioria dos clubes de futebol do Brasil dependerá de adiantamentos e empréstimos bancários para conseguir fechar as contas neste ano, em panorama similar ao de 2015, de acordo com um estudo do Itaú BBA apresentado nesta terça-feira em São Paulo.
"A maior parte dos clubes vive de antecipações de receita. O drama dos dirigentes é pagar as contas mês após mês", afirmou César Grafietti, coordenador do trabalho e superintendente de crédito da instituição financeira.
De acordo com o economista, na comparação com clubes da Europa e das Américas, ao se considerar a relação entre as finanças destes e o Produto Interno Bruto (PIB) dos países aos quais pertencem, "argentinos e chilenos têm melhores resultados que os brasileiros".
O Flamengo destoa no grupo de 12 equipes analisadas para o estudo, chamado Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros. O clube carioca deverá anunciar superávit em 2015 de R$ 115 milhões, mas a perspectiva, no entanto, não é de manutenção de crescimento.
"A capacidade de geração de receitas dos clubes do Brasil parece estar no limite. É difícil pensar, por exemplo, no Flamengo dobrando o lucro e alcançando o nível dos europeus. A economia do país não permite", avaliou Grafietti.
Outro que deverá apresentar superávit em 2015 é o Palmeiras, com R$ 33 milhões, situação muito diferente dos demais brasileiros na Taça Libertadores, pois todos os demais deverão fechar o período contábil com prejuízo.
A situação mais delicada é a do Atlético Mineiro, que deverá apresentar déficit de R$ 21 milhões nas contas do ano passado.
As previsões, segundo os responsáveis pelo estudo, não contabilizam os prêmios do Campeonato Brasileiro de 2015, o que reduziria os prejuízos.
A análise ainda apontou que, no ano passado, os clubes venderam menos jogadores, com exceção do Corinthians, que acabou negociando diversos atletas campeões nacionais, entre eles Gil e Renato Augusto, que foram para clubes da China.
Grafietti lembra que, com a desvalorização do dólar, as multas contratuais de jogadores vão ser mais acessíveis aos clubes do exterior, o que abre possibilidade para novas negociações nos próximos meses.
"A maior parte dos clubes vive de antecipações de receita. O drama dos dirigentes é pagar as contas mês após mês", afirmou César Grafietti, coordenador do trabalho e superintendente de crédito da instituição financeira.
De acordo com o economista, na comparação com clubes da Europa e das Américas, ao se considerar a relação entre as finanças destes e o Produto Interno Bruto (PIB) dos países aos quais pertencem, "argentinos e chilenos têm melhores resultados que os brasileiros".
O Flamengo destoa no grupo de 12 equipes analisadas para o estudo, chamado Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros. O clube carioca deverá anunciar superávit em 2015 de R$ 115 milhões, mas a perspectiva, no entanto, não é de manutenção de crescimento.
"A capacidade de geração de receitas dos clubes do Brasil parece estar no limite. É difícil pensar, por exemplo, no Flamengo dobrando o lucro e alcançando o nível dos europeus. A economia do país não permite", avaliou Grafietti.
Outro que deverá apresentar superávit em 2015 é o Palmeiras, com R$ 33 milhões, situação muito diferente dos demais brasileiros na Taça Libertadores, pois todos os demais deverão fechar o período contábil com prejuízo.
A situação mais delicada é a do Atlético Mineiro, que deverá apresentar déficit de R$ 21 milhões nas contas do ano passado.
As previsões, segundo os responsáveis pelo estudo, não contabilizam os prêmios do Campeonato Brasileiro de 2015, o que reduziria os prejuízos.
A análise ainda apontou que, no ano passado, os clubes venderam menos jogadores, com exceção do Corinthians, que acabou negociando diversos atletas campeões nacionais, entre eles Gil e Renato Augusto, que foram para clubes da China.
Grafietti lembra que, com a desvalorização do dólar, as multas contratuais de jogadores vão ser mais acessíveis aos clubes do exterior, o que abre possibilidade para novas negociações nos próximos meses.
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