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França faz simulação de atentado químico contra torcedores da Eurocopa

/Jean-Paul Pelissier/Reuters
Imagem: /Jean-Paul Pelissier/Reuters

17/03/2016 16h58

Cerca de 1.900 pessoas, entre profissionais de segurança e figurantes, participaram nesta quinta-feira, em Nimes, da simulação de um atentado químico contra torcedores que irão assistir aos jogos da Eurocopa de 2016, que será organizada pela França a partir de 10 de junho.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, participou do exércicio, que teve duração de três horas. Cerca de 1.200 figurantes faziam o papel dos torcedores que foram alvo de um ataque em uma região conhecida como "fan zone", do lado de fora do estádio.

Mais de 700 profissionais, entre agentes de segurança, serviços de urgência e sanitários de quatro ministérios (Interior, Defesa, Justiça e Saúde), participaram da simulação. A hipótese era de uma bomba que gera um efeito químico suscetível a provocar várias vítimas.

O objetivo era estudar a resposta dos diferentes órgãos para prepará-los para possíveis atentados, especialmente com agentes radiológicos, biológicos ou químicos durante a Eurocopa.

Cazeneuve tinha afirmado que era um "exercício de grande amplitude para garantir segurança máxima nesta grande festa esportiva". Outras simulações parecidas que não foram divulgadas já começaram a ser feitas há cerca de um mês.

Vários cenários diferentes já foram simulados: um atentado em Nice com um drone carregado com uma bomba química que sobrevoa o estádio Allianz Riviera; um ataque com gases tóxicos em Saint-Étienne; ou um tiroteio nas estações de trem de Bordeaux e Marselha.