Trezeguet explica escolha pela França e revela apoio de Maradona em 2006
Paris, 17 fev (EFE).- O ex-atacante David Trezeguet explicou em entrevista publicada nesta quinta-feira os motivos de ter escolhido defender a seleção da França, país onde nasceu, ao invés da Argentina, onde viveu quase toda a infância e adolescência.
"Com os anos, passei a me perguntar se teria tido lugar na seleção argentina, vendo os atacantes que tinham, como Batistuta, Crespo. Eles também jogavam na Itália, em grandes clubes, como eu. Tivemos o mesmo percurso e eu ficava me perguntando se teria me adaptado ao jogo argentino", afirmou à revista "France Football".
Trezeguet nasceu em 1977, na cidade francesa de Rouen, onde o pai, que era zagueiro, jogava, defendendo a equipe homônima. Aos 3 anos, foi viver com a família na Argentina, tendo crescido em Buenos Aires, sem nunca, no entanto, ter perdido os laços com a França.
"O país sempre me atraiu. Meus amigos me chamavam de "O Francês", porque sabiam onde tinha nascido. A França está ligada a minha história familiar. Há antepassados que vieram do sudoeste da França para a Argentina no século XIX. Meu pai, que jogou lá, meu nascimento" disse o ex-jogador, que está lançando autobiografia.
O antigo jogador de Monaco, Juventus explicou que, ao mesmo tempo em que admirava o país em que nasceu, nunca deixou de lado o amor pela Argentina, que ele define como o lugar em que aprendeu a jogar futebol.
"Eu me sentia completamente argentino, pois é onde estão minhas raízes, mas eu queria descobrir esse outro país a qualquer preço. Sempre tive essa ideia na cabeça", afirmou o ex-jogador, agora com 38 anos.
Revelado no Platense, da Argentina, chegou a fazer testes no Paris Saint-Germain em 1995, mas não ficou no clube, porque não queriam custear a permanência do restante da família na capital francesa. Então, o jovem atacante, na época com 18 anos, acertou com o Monaco.
Outros clubes defendidos por Trezeguet foram o Hércules, da Espanha, o Baniyas, dos Emirados Árabes, River Plate e Newell's Old Boys, da Argentina, e Pune City, da Índia, o último na carreira.
O ponto mais difícil de toda a trajetória, no entanto, aconteceu com a seleção francesa, na derrota para a Itália, na final da Copa do Mundo de 2006, nos pênaltis, em que Zinedine Zidane foi expulso por dar cabeçada em Marco Materazzi, e ele perdeu um pênalti.
"Foi um momento extraodinário. Voltei ao hotel e estava arruinado, pela derrota, meu pênalti perdido. Eu me culpava. Aí minha mãe me disse que alguém queria me ver: era Maradona", relembra Trezeguet.
O ex-atacante, afirmou que nunca tinha conversado com 'El Pibe' na vida, mas que passaram toda a noite conversando sobre o que havia acontecido horas antes.
"Ele me reconfortava, me dizia que também tinha passado por momentos difíceis. Isso me deu força e energia, e eu precisava, porque depois foi complicado com o rebaixamento da Juventus e minha decisão de ficar para a segunda divisão do Italiano", conta.
"Com os anos, passei a me perguntar se teria tido lugar na seleção argentina, vendo os atacantes que tinham, como Batistuta, Crespo. Eles também jogavam na Itália, em grandes clubes, como eu. Tivemos o mesmo percurso e eu ficava me perguntando se teria me adaptado ao jogo argentino", afirmou à revista "France Football".
Trezeguet nasceu em 1977, na cidade francesa de Rouen, onde o pai, que era zagueiro, jogava, defendendo a equipe homônima. Aos 3 anos, foi viver com a família na Argentina, tendo crescido em Buenos Aires, sem nunca, no entanto, ter perdido os laços com a França.
"O país sempre me atraiu. Meus amigos me chamavam de "O Francês", porque sabiam onde tinha nascido. A França está ligada a minha história familiar. Há antepassados que vieram do sudoeste da França para a Argentina no século XIX. Meu pai, que jogou lá, meu nascimento" disse o ex-jogador, que está lançando autobiografia.
O antigo jogador de Monaco, Juventus explicou que, ao mesmo tempo em que admirava o país em que nasceu, nunca deixou de lado o amor pela Argentina, que ele define como o lugar em que aprendeu a jogar futebol.
"Eu me sentia completamente argentino, pois é onde estão minhas raízes, mas eu queria descobrir esse outro país a qualquer preço. Sempre tive essa ideia na cabeça", afirmou o ex-jogador, agora com 38 anos.
Revelado no Platense, da Argentina, chegou a fazer testes no Paris Saint-Germain em 1995, mas não ficou no clube, porque não queriam custear a permanência do restante da família na capital francesa. Então, o jovem atacante, na época com 18 anos, acertou com o Monaco.
Outros clubes defendidos por Trezeguet foram o Hércules, da Espanha, o Baniyas, dos Emirados Árabes, River Plate e Newell's Old Boys, da Argentina, e Pune City, da Índia, o último na carreira.
O ponto mais difícil de toda a trajetória, no entanto, aconteceu com a seleção francesa, na derrota para a Itália, na final da Copa do Mundo de 2006, nos pênaltis, em que Zinedine Zidane foi expulso por dar cabeçada em Marco Materazzi, e ele perdeu um pênalti.
"Foi um momento extraodinário. Voltei ao hotel e estava arruinado, pela derrota, meu pênalti perdido. Eu me culpava. Aí minha mãe me disse que alguém queria me ver: era Maradona", relembra Trezeguet.
O ex-atacante, afirmou que nunca tinha conversado com 'El Pibe' na vida, mas que passaram toda a noite conversando sobre o que havia acontecido horas antes.
"Ele me reconfortava, me dizia que também tinha passado por momentos difíceis. Isso me deu força e energia, e eu precisava, porque depois foi complicado com o rebaixamento da Juventus e minha decisão de ficar para a segunda divisão do Italiano", conta.
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