Domínguez é 3º paraguaio à frente da Conmebol, alastrada pela corrupção
Assunção, 26 jan (EFE).- Economista de formação e membro de uma família sempre ligada ao futebol, Alejandro Domínguez se tornou nesta terça-feira o terceiro paraguaio a presidir a Conmebol, instituição em que os casos de corrupção afetam, entre outros, seus antecessores Juan Ángel Napout, preso nos Estados Unidos, e Nicolás Leoz, em prisão domiciliar.
Domínguez, de 44 anos, foi eleito de maneira unânime, com o apoio das dez federações da Conmebol, durante o congresso extraordinário realizado na sede do organismo, na cidade de Luque (Paraguai).
Com isso, o dirigente chega ao ponto mais alto de uma carreira como hierarca futebolístico que começou sob as bênçãos de seu pai, o político e empresário Osvaldo Domínguez Dibb, ex-mandatário da Associação Paraguai de Futebol (APF) entre 1973 e 1976 e do Olimpia, de 1974 a 1990.
Alejandro Domínguez seguiu os passos de Osvaldo na APF e integrou o diretório do Olimpia entre 1995 e 1996, para depois ser vice-presidente entre 2004 e 2006. A experiência no clube o impulsionou para um ano depois ser primeiro vice-presidente da associação nacional, então presidida por Napout, com quem nunca negou ter amizade, mesmo depois que este foi preso no Suíça.
Em 2014, Domínguez foi eleito presidente da APF, depois que Napout assumiu como máximo representante da Conmebol. Na época, recebeu 125 votos a favor de sua designação como mandatário da associação, de um total de 137, um número considerado recorde de participação nos 108 anos de história da entidade.
Antes de ocupar esse posto, o dirigente de 44 anos obteve uma ampla experiência no âmbito empresarial, tornando-se proprietário do grupo de comunicação "La Nación", formado por jornais e emissoras de rádio, e que em 2015 foi adquirido por Sarah Cartes, irmã do atual presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
De sua posição como gerente de um conglomerado midiático, Domínguez integrou o diretório da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entre 2004 e 2006, e foi vice-presidente da Comissão para a Liberdade de Expressão e do Comitê contra a Impunidade no organismo.
Além de sua vinculação ao panorama midiático, o paraguaio tem envolvimento em tabacarias, hotéis e imobiliárias e é membro fundador de uma fundação de ajuda para pessoas com autismo.
Antes dele, outros dois representantes do Paraguai dirigiram a Conmebol. Napout foi detido em dezembro em Zurique e posteriormente extraditado aos EUA, e Leoz, aos 87 anos, é requisitado pela Justiça americana e cumpre prisão domiciliar em Assunção.
Os dois são acusados no escândalo de corrupção na Fifa, que envolve pagamento de propina, fraude, lavagem de dinheiro e fraude em relação à concessão de direitos de transmissão de vários eventos organizados pela Conmebol.
O suposto esquema envolve outros ocupantes de altos cargos da Fifa, entre eles o presidente suspenso da Concacaf Alfredo Hawit e os dirigentes que estavam ou já estiveram à frente do futebol no Brasil (José Maria Marín), na Venezuela (Ricardo Esquivel), na Costa Rica (Eduardo Li) e na Nicarágua (Julio Rocha) assim como o ex-presidente da Conmebol Eugenio Figueiredo.
Domínguez, de 44 anos, foi eleito de maneira unânime, com o apoio das dez federações da Conmebol, durante o congresso extraordinário realizado na sede do organismo, na cidade de Luque (Paraguai).
Com isso, o dirigente chega ao ponto mais alto de uma carreira como hierarca futebolístico que começou sob as bênçãos de seu pai, o político e empresário Osvaldo Domínguez Dibb, ex-mandatário da Associação Paraguai de Futebol (APF) entre 1973 e 1976 e do Olimpia, de 1974 a 1990.
Alejandro Domínguez seguiu os passos de Osvaldo na APF e integrou o diretório do Olimpia entre 1995 e 1996, para depois ser vice-presidente entre 2004 e 2006. A experiência no clube o impulsionou para um ano depois ser primeiro vice-presidente da associação nacional, então presidida por Napout, com quem nunca negou ter amizade, mesmo depois que este foi preso no Suíça.
Em 2014, Domínguez foi eleito presidente da APF, depois que Napout assumiu como máximo representante da Conmebol. Na época, recebeu 125 votos a favor de sua designação como mandatário da associação, de um total de 137, um número considerado recorde de participação nos 108 anos de história da entidade.
Antes de ocupar esse posto, o dirigente de 44 anos obteve uma ampla experiência no âmbito empresarial, tornando-se proprietário do grupo de comunicação "La Nación", formado por jornais e emissoras de rádio, e que em 2015 foi adquirido por Sarah Cartes, irmã do atual presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
De sua posição como gerente de um conglomerado midiático, Domínguez integrou o diretório da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entre 2004 e 2006, e foi vice-presidente da Comissão para a Liberdade de Expressão e do Comitê contra a Impunidade no organismo.
Além de sua vinculação ao panorama midiático, o paraguaio tem envolvimento em tabacarias, hotéis e imobiliárias e é membro fundador de uma fundação de ajuda para pessoas com autismo.
Antes dele, outros dois representantes do Paraguai dirigiram a Conmebol. Napout foi detido em dezembro em Zurique e posteriormente extraditado aos EUA, e Leoz, aos 87 anos, é requisitado pela Justiça americana e cumpre prisão domiciliar em Assunção.
Os dois são acusados no escândalo de corrupção na Fifa, que envolve pagamento de propina, fraude, lavagem de dinheiro e fraude em relação à concessão de direitos de transmissão de vários eventos organizados pela Conmebol.
O suposto esquema envolve outros ocupantes de altos cargos da Fifa, entre eles o presidente suspenso da Concacaf Alfredo Hawit e os dirigentes que estavam ou já estiveram à frente do futebol no Brasil (José Maria Marín), na Venezuela (Ricardo Esquivel), na Costa Rica (Eduardo Li) e na Nicarágua (Julio Rocha) assim como o ex-presidente da Conmebol Eugenio Figueiredo.
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