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De Barbados a Ruanda: a rota pelo voto a um mês da eleição da Fifa

26/01/2016 16h56

Olga Martín.

Redação Central, 26 jan (EFE).- Barbados, Suriname, Gana, Ruanda, Panamá e Praaguai são parte das escalas dos cinco candidatos à presidência da Fifa, a um mês das eleições que definirão o sucessor do suíço Joseph Blatter, há 17 anos no poder.

A discrição dos concorrentes é uma marca da corrida eleitoral, que foi ofuscada muitas vezes por notícias de detenções, extradições e punições a diferentes do alto escalação da entidade fundada em 1904, que hoje conta com 209 filiados.

O pleito acontecerá em 26 de fevereiro, e os nomes do suíço Gianni Infantino, francês Jérome Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale, o xeque bahrenita Salman bin Ebrahim al-Khalifa e o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, como candidatos.

Até lá, no entanto, ainda pode ocorrer renúncias, como no pleito de março do ano passado, em que o holandês Michael van Praag e o ex-jogador português Luis Figo desistiram de concorrer ao cargo de presidente da Fifa.

Esperançosos de liderar uma prometida revolução no futebol mundial, os concorrentes buscam votos e apoios de personalidades. Pelé, por exemplo, já respaldou Champagne; Hierro, Figo, Roberto Carlos, Mijatovic, Forlán e Buffon estão com Infantino; Lineker e Özil são ilustres apoiadores do príncipe Ali.

Como quem decide a eleição são as federações filiadas, os candidatos tentam seduzir os dirigentes nacionais, contando alguns com escolhas em bloco, como da Uefa, que optou por Infantino, assim como a União Centro-Americana formada por Honduras, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Belize.

No mapa do futebol, Granada, Suriname e Barbados também apoiam o suíço, Iraque e Gana estão com o princípe Ali, que ainda tenta conquistar Ruana, Antígua e Japão, embora a Ásia seja um território mais propício para o xeque Al-Hussein.

Dois dos concorrentes, Infantino e o princípe Ali, por exemplo, estiveram no Paraguai nesta semana, para acompanhar o Congresso que elegeu o novo presidente da Conmebol, também de olho em um posicionamento em bloco, que representariam mais dez votos.

Até 26 de fevereiro, mais alguns quilômetros deverão ser percorridos pelos cinco candidatos, que podem ser fundamentais na corrida pela presidência da Fifa.