São Paulo aposta em volta ao MorumBis após 45 dias por embalo final rumo à Libertadores
Ganhar o confronto direto com o Bahia, por 3 a 0, deixou o São Paulo muito bem na luta por vaga à Libertadores de 2025, mesmo que para a fase prévia. Na matemática do clube, entre 9 ou 10 pontos são suficientes para a equipe fechar no G-6 - está em sexto, com 54 pontos - e a volta ao MorumBis virou arma para conquistar a meta.
Neste sábado, após 45 dias longe de sua casa, a equipe volta a atuar em seu palco. A equipe recebe o Athletico-PR com promessa de casa cheia para ganhar o embalo final rumo à Libertadores. O clube espera mais de 50 mil vozes empurrando a equipe para nova vitória.
"Voltar para casa é muito importante. Nossa gente, nossos torcedores, nossa casa. MorumBis é o MorumBis. Para nós era muito importante competir bem (diante do Bahia) e temos de seguir trabalhando para o que vem", afirmou o técnico Luis Zubeldía após o jogo em Salvador.
Por causa de shows de Bruno Mars e a troca completa do gramado do MorumBis, o São Paulo mandou os jogos contra o Corinthians e Vasco no Mané Garrincha e no Brinco de Ouro, respectivamente. No seu estádio, não joga desde 25 de setembro, quando levou 3 a 1 do Internacional. A última vitória no estádio foi dia 25 de agosto, com 2 a 1 no Vitória. Além do deslize contra o time gaúcho, ainda tropeçou contra o Atlético-MG (1 a 0 na Copa do Brasil) e Botafogo (1 a 1 e queda nos pênaltis na Libertadores).
Mesmo assim, este retorno está sendo tratado como decisivo para a vaga na Libertadores após abrir oito pontos em relação ao Bahia. No MorumBis, além do Athletico-PR, o São Paulo ainda recebe o Atlético-MG (23/11) e o Juventude (4/12).
Ainda sem saber se terá condições de contar com o retorno de Welington, machucado, a lateral-esquerda segue sendo o problema de Zubeldía já que o irlandês Jamal Lewis vem sofrendo para se adaptar e com apresentações ruins e o jovem Patryck se recupera de lesão.
"Há um período de adaptação que ele tem de transitar. Não é fácil quando um jogador não fala espanhol ou português, na comunicação, tem um preço, quando defende e ataca", pediu calma Zubeldía. "(Jamal) Está sendo o que melhor pode ser agora, mas vai ter de trabalhar muito para se adaptar rápido."
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