Aos 30 anos, Diego Lopes vive o melhor momento da carreira e irá disputar o cinturão do peso-pena (66 kg) contra Alexander Volkanovski no próximo dia 12 de abril, no UFC 314. Às vésperas de uma possível conquista que mudaria seu status dentro da comunidade do MMA, o lutador brasileiro radicado no México conversou de forma exclusiva com a reportagem da Ag Fight e abriu o jogo sobre que tipo de legado que gostaria de deixar caso se torne campeão do Ultimate.
Atual terceiro colocado do ranking até 66 kg do UFC, Diego ressaltou que talvez o grande ensinamento que possa ser deixado por ele - como seu histórico comprova - é a capacidade de transformar qualquer tipo de situação em uma oportunidade de crescimento. Vale lembrar que o brasileiro chegou ao Ultimate ao aceitar uma luta de última hora contra um rival já ranqueado, Movsar Evloev, e, mesmo derrotado pelo russo, soube aproveitar a chance dada a ele para, seis lutas depois de sua estreia na liga, estar a um passo de se sagrar campeão.
"A marca que eu quero deixar é que não importa a oportunidade que você tenha na sua mão, você tem que aproveitar. Cheguei no UFC como desconhecido, olha agora. Estou lutando pelo cinturão. Então, é aproveitar todas as oportunidades possíveis e dar esse show para galera", ponderou Lopes.
Possível rivalidade com Volkanovski
Após o anúncio oficial da disputa, Diego Lopes e Alexander Volkanovski começaram a ter as primeiras interações para promover o duelo do UFC 314. Quando questionado sobre uma possível rivalidade com o ex-campeão da divisão, o brasileiro amenizou a situação e afirmou não ter problemas de relacionamento com o australiano, o que deve descartar o uso do tradicional 'trash talk' antes do confronto.
"Não, não, acho que não (vai ter trash talk ou provocação)! Pelo menos, eu estou tranquilo, sou muito tranquilo, sempre tive uma boa relação com ele. Então acho que não precisa", finalizou.
A um mês do duelo contra Alexander Volkanovski pelo título dos penas do Ultimate, Diego Lopes pode fazer história e colocar o Brasil de volta ao topo da divisão de 66 kg. A última vez que o país teve um campeão na categoria foi em 2017, quando José Aldo viu seu segundo reinado nos pesos-penas se encerrar após ser nocauteado por Max Holloway no UFC 212, no Rio de Janeiro.
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