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Sonnen discorda de possível quarta luta entre Poirier e McGregor

Dustin Poirier defende ataque de McGregor em luta válida pelo UFC 264 - REUTERS
Dustin Poirier defende ataque de McGregor em luta válida pelo UFC 264 Imagem: REUTERS

Ag. Fight

Ag. Fight

16/07/2021 10h50

Assim que terminou a luta principal do UFC 264, Conor McGregor, mesmo caído com o tornozelo fraturado, disparou palavras para seu algoz, Dustin Poirier afirmando que o confronto entre eles não havia acabado. Logo depois, na coletiva de imprensa do show, Dana White, presidente da liga, fez coro as palavras do irlandês e cogitou realizar um quarto embate entre os lutadores. No entanto, tem gente que não vê necessidade disso.

Em conversa com o analista da 'ESPN' americana, Max Kellerman, Chael Sonnen, ex-lutador do UFC, que agora também trabalha para a emissora, adiantou que não entende os motivos para que o Ultimate faça um novo confronto entre McGregor e Poirier. O ex-rival de Anderson Silva justificou seu pensamento ao comentar a fase do irlandês.

"Não houve nada dentro daqueles cinco minutos que fosse competitivo. Você costumava contar muito com Conor McGregor e, a propósito, não estou chutando um cara quando ele está caído, estou apenas discutindo o que vi. Você costumava contar com Conor vencendo na trocação e (ele era) um cara muito difícil de derrubar. Você nunca conseguiria segurá-lo", disse o ex-desafiante ao título do peso-médio (84 kg) e meio-pesado (93 kg) do UFC, em trecho transcrito pelo site 'MMA Fighting', antes de finalizar

"Ele não está ganhando nenhuma parte dessas lutas, e eu não falo disso para desanimá-lo, trago isso para te dizer que não há necessidade, pelo menos em um cenário competitivo, não há nada aqui que justifique ver essas caras lutarem de novo", concluiu.

Conor McGregor é uma das principais estrelas do Ultimate. O irlandês chegou ao auge na franquia nos anos de 2015 e 2016, quando conquistou os cinturões do peso-pena e peso-leve. No entanto, de 2017 até os dias atuais, o irlandês ficou mais ausente do octógono e só somou uma vitória desde então, sobre Donald Cerrone, em 2020.