Aldo valoriza esforço do UFC em manter eventos e pede união sobre salários
José Aldo vai lutar neste sábado (11) pelo cinturão do peso-galo (61 kg) do Ultimate, quando encara Petr Yan, no UFC 251, na 'Ilha da Luta', em Abu Dhabi. Mas além da questão deste combate, o brasileiro se mostrou atento a outra situação que tem sido bem debatida dentro da principal organização de MMA do mundo: os salários que os lutadores recebem. Por isso, o atleta também deu sua opinião.
Em conversa com os jornalistas ontem, o ex-campeão do peso-pena (66 kg) fez questão de valorizar o esforço que o UFC tem feito para manter os eventos e todos os competidores atuando. No entanto, ressaltou que precisa ter uma união entre os lutadores para debater essa questão salarial, mas só adiantou que esse não é o momento correto para essa conversa.
"Acho que este é um momento horrível para fazer isso. Vemos tantas empresas falindo, pessoas perdendo seus empregos de longa data, e aqui está o UFC tentando nos fazer trabalhar, tentando nos dar trabalho. Veja todo o dinheiro que estão gastando. Veja tudo o que eles estão fazendo para voltar e nos levar de volta à luta", disse o ex-campeão do peso-pena antes de completar o raciocínio.
"Concordo que precisa haver algum tipo de união e (melhor) pagamento aos lutadores, mas agora, basta olhar para as famílias que não sabem o que será amanhã. Aqui estamos, temos a chance de trabalhar. Nós chegamos até aqui. Já é difícil chegar aqui, então não é o momento certo para fazer isso", concluiu.
José Aldo não luta desde dezembro de 2019, quando foi derrotado por Marlon Moraes, no UFC 245, por decisão dos jurados. O brasileiro já era para ter disputado o cinturão dos galos em maio deste ano, contra o até então campeão, Henry Cejudo, em São Paulo. Mas devido à pandemia de coronavírus, o evento foi retirado do país e o 'Campeão do Povo' substituído por Dominick Cruz.
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