Colby Covington garante que 'lado provocador' já existia antes de episódio no Brasil
Recentemente, Colby Covington revelou que passou a adotar o 'trash talk' para evitar sua demissão do Ultimate. A declaração gerou críticas de que o americano não passava de um personagem criado. No entanto, nesta quinta-feira (12), durante o 'media day' do UFC 245, em Las Vegas (EUA), o meio-médio (77 kg) garantiu que o lado provocador sempre esteve dentro dele - até mesmo antes de seu confronto diante de Demian Maia no Brasil, em 2017.
Em conversa com a imprensa, que contou com a presença da Ag Fight, Colby admitiu que antigamente ele temia ser julgado pela sua personalidade polêmica, e por isso não extravasa seu lado provocador. Agora, entretanto, o falastrão não mede palavras contra absolutamente ninguém - ao melhor estilo Conor McGregor.
"Eu já tinha isso (estilo provocador) dentro de mim (antes do UFC no Brasil), mas estava guardando porque tinha medo de ser julgado, ou sobre o que as pessoas pensariam de mim, como o UFC reagiria e tudo mais. Mas agora não ligo, mas sou o mesmo eu. Apenas não ligo mais para o que as pessoas acham. Se você não gosta de mim, ok. Não vai afetar meu trabalho dentro do octógono", explicou Covington, antes de relembrar o episódio no Brasil.
"Amo esse sentimento, essa adrenalina. É engraçado como uma arena cheia de brasileiros gritando que você vai morrer e tudo mais, e quando você provoca, você se torna o cara do mal. Jogaram vários cachorros-quentes em mim em um país bem pobre. No final das contas, isso mostra quem ganhou o combate", completou o desafiante meio-médio.
Assim como o irlandês, 'Chaos' tem sido o centro das atenções por onde passa, e durante o 'media day' não foi diferente. Dentre os atletas que não obtém posse de cinturão, Colby foi o único que sentou em cima do palco para conversar com a imprensa - que se agrupou quase toda ao seu redor. Vestido com um terno das cores dos Estados Unidos, e com um óculo escuro, o falastrão voltou a disparar contra Deus e o mundo, incluindo o próprio UFC.
"As pessoas não aguentam as palavras de um vencedor, e é isso que eu faço de melhor. Algumas pessoas são viciadas em drogas, outras em sexo, algumas são viciadas em sonegar impostos, mas eu e os Trump's somos viciados em vencer, e as pessoas amam os vencedores", disparou Colby, antes de alfinetar o Ultimate.
"Estamos fazendo negócios, tenho um contrato independente, não sou um empregado. Não trabalho para o UFC, o UFC que trabalha para mim. As pessoas deviam me agradecer, porque estou representando todos os lutadores que não tem voz ativa nessa companhia", completou o atleta entusiasta e apoiador do presidente Donald Trump.
Para se firmar finalmente no topo da companhia, Colby encara seu desafeto Kamaru Usman neste sábado. O campeão nigeriano e o falastrão americano têm trocado farpas antes da luta - que lidera o show do UFC 245.
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