TRT, novas regras e ONE no Brasil: veja os planos de Vitor Belfort
Vitor Belfort tem 41 anos, mas, a julgar pela entrevista exclusiva que concedeu à Ag. Fight na última quinta-feira (28), em Las Vegas (EUA), ainda tem muito tempo como profissional de MMA. Empolgado como poucas vezes se viu, o 'Fenômeno', que assinou contrato para voltar ao cage como atleta do ONE, revelou ter a intenção de lutar no Brasil pela organização no fim deste ano ou no início de 2020.
Embora não tenha especificado quantas lutas tem no contrato com a liga asiática, Vitor deixou claro que não se trata de uma passagem curta. O veterano demonstrou também sua vontade de estrelar o primeiro evento da companhia no Brasil.
"Estamos felizes, o contrato é muito bom, mas melhor do que o contrato é o que está por trás do contrato: as pessoas, a visão, o modelo de negócio. O Brasil vai ter excelentes novidades, excelentes lutas. Vão conhecer o que o ONE Championship tem a oferecer para o mundo do MMA e para os apaixonados por MMA. Eu falei para eles: 'Os loucos por MMA estão no Brasil'", declarou.
"Se Deus quiser, no final desse ano eu ainda consigo levar para lá, ou início do ano que vem. Tudo depende do povo brasileiro e do negócio sair. Tenho certeza de que a gente consegue, de repente, pensar em um evento de Natal lá", acrescentou.
Belfort ressaltou que o ONE está interessado em realizar eventos com lutadores de outras organizações. Segundo o brasileiro, o futuro aponta para o fim dos contratos de exclusividade. Ele, que revelou o objetivo de lutar contra Anderson Silva, Roy Jones Jr. e Wanderlei Silva, disse que os dirigentes da liga estão dispostos a negociar com qualquer empresa a fim de garantir grandes combates.
"Como que funciona um negócio? Colaboração. O mundo é feito de colaboração. A Amazon mostrou que você hoje não precisa mais de um shopping, você compra pela Amazon. O mundo está globalizado. Hoje você não precisa mais de um táxi, o táxi está no seu telefone. O mundo mudou. Por que não vamos mudar? O boxe sempre foi feito de promotor para promotor. A luta é sempre feita para o fã. Quantas lutas os fãs querem assistir, mas não podem porque uma organização não está com interesse de fazer (lutas) com as outras. Então, acho que chegou o momento de a gente mudar o mercado e fazer as lutas acontecerem. O Chatri (Sidyodtong), que é o CEO da companhia, falou que está aberto, que vai negociar com qualquer organização e que ele está pronto para fazer as lutas acontecerem", falou, antes de especificar que a tão esperada revanche contra Wanderlei, 20 anos depois, depende apenas do Bellator.
"É uma grande luta? Com certeza. Tudo é negociável. Eu tenho interesse, o ONE tem interesse. Basta os promotores do Wanderlei terem interesse. A luta sai", completou.
Planejando lutar até os 50 anos, Vitor, que tem 41, ressaltou a necessidade de as organizações permitirem a Terapia de Reposiçao de Testosterona (TRT) para ampliar a longevidade dos atletas.
"Por que não? Está vendo aí que os atletas estão tentando burlar o sistema. O cara que tem asma precisa da bombinha. Se o cara tiver uma deficiência, pode ser uma ideia para que os lutadores possam lutar com mais idade, né?", ponderou.
Confira na íntegra a entrevista exclusiva com Vitor Belfort:
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