Assunção se questiona por revanches contra TJ Dillashaw e Marlon Moraes
Raphael Assunção não tem tido a sorte a seu favor ao aceitar os pedidos de revanche de seus oponentes. Antes do UFC Fortaleza, o atleta pernambucano tinha um retrospecto de quatro vitórias consecutivas na organização. No entanto, com o revés do último sábado (2), para Marlon Moraes, a sequência positiva do pernambucano foi interrompida. E essa, que foi a segunda derrota do brasileiro nas últimas 13 vezes em que pisou no octógono, teve uma similaridade em relação ao resultado negativo anterior: ambas ocorreram em novas oportunidades pedidas por seus adversários.
Na primeira delas, em julho de 2016, Assunção vinha de uma sequência de sete vitórias quando sucumbiu diante de TJ Dillashaw, após bater o americano três anos antes. Depois de perder a segunda luta contra o atual campeão dos pesos-galos (61 kg), Raphael voltou a emendar uma série de triunfos, inclusive sobre Marlon, em junho de 2017. Porém, a nova derrota obtida após conceder revanche a um rival levou o pernambucano a se questionar sobre as suas 'escolhas' de adversários, conforme contou a jornalistas em entrevista no evento desse final de semana.
"Eu estava bem otimista que iria passar pelo Marlon novamente, mas, nesse esporte, todo mundo sabe que é difícil manter uma sequência de vitórias - independentemente de ser por nocaute ou decisão. E eu tomei a chance e foi ruim para mim hoje à noite. A maioria dos meus treinadores, dos meus familiares, não queria que eu aceitasse a luta. Talvez eles tivessem as razões deles, por ser uma luta de risco, tanto é que ele ganhou, é um cara perigoso, mas eu me considero um guerreiro, acho que qualquer desafio estou pronto. Mas, olhando assim em uma retrospectiva, eu poderia também ver pelo outro lado e esperar realmente essa luta (pelo cinturão). Mas bola para a frente. Hoje, a noite foi do Marlon. Ele é um grande atleta", afirmou.
"A gente vai fazer a terceira luta. Também acho que um dia ainda vou lutar com o TJ novamente. Não tenho tido boa sorte dando revanche para esses caras. É engraçado que nas duas revanches que eu aceitei, as duas vezes era uma fase boa. (...) Mas eu sou um guerreiro, sou profissional, tenho que lutar, mas as duas revanches que eu fiz, talvez não fosse o momento certo. Porque quando lutei contra o TJ, no UFC 200, eu estava semi-operado... Mas, enfim, bola para a frente", completou, em entrevista que contou com a presença da reportagem da Ag. Fight.
Aos 36 anos, Raphael só foi superado em três oportunidades desde que estreou no UFC, em 2011. Além de perder para Dillashaw e Moraes, o pernambucano sucumbiu diante de Erik Koch, em sua primeira luta no Ultimate. Ao longo da carreira profissional no MMA, Assunção somou 27 triunfos e seis reveses até o momento.
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