Amanda Nunes mira aposentadoria após luta com Holly: “Minha mãe pediu”
Não é segredo que o momento de certo de parar é delicado para qualquer atleta de alto rendimento. Tanto que muitos deles passam do ponto e colecionam finais de carreira que passam longe das apresentações que marcaram seus ápices no esporte. E esse cenário não parece estar nos planos de Amanda Nunes.
Aos 30 anos, a brasileira campeã de duas categorias do UFC já cogita pendurar as luvas em 2019 para, assim, poder construir sua família ao lado da noiva Nina Ansaroff. E a meta, de acordo com a própria 'Leoa', seria enfrentar Holly Holm em maio, defender seu título dos galos (61 kg) e, enfim, deixar a rotina de lutadora de MMA para trás.
"Minha mãe pediu para eu me aposentar", revelou Amanda durante conversa com a imprensa nos bastidores do UFC Fortaleza, nesse sábado (2). "Era para ser agora, depois da luta com a Cris. Já conquistei tudo que era para conquistar. Essa era a última coisa, ser campeã em duas categorias. (...) Vamos ver, estou ficando velha, quero filhos e construir minha vida com Nina. Lutando, eu não tenho tempo", disse.
No entanto, o duelo desejado ainda não está confirmado. Ainda em negociação com os promotores do UFC, o embate com Holly seria a quarta defesa do título conquistado em 2016 e, em caso de vitória, marcaria um fato curioso. Criada em 2013, a divisão feminina dos galos contou com apenas três campeãs além de Amanda, e é justamente a boxeadora americana que falta cruzar o caminho da Leoa.
"A Holly (Holm) é a única que foi campeã (dos galos) que eu não enfrentei ainda. Com certeza é uma luta que faz sentido para mim. Estou esperando a ligação, vamos ver, talvez nessa semana. Ficarei muito feliz em de repente fazer essa luta no Brasil. Quem sabe também me aposentando", narrou, deixando no ar a possibilidade de adiar a aposentadoria e tentar o terceiro título do Ultimate, desta vez no peso-mosca (57 kg).
Além do retrospecto impecável nos galos, Amanda também é campeã dos penas (66 kg), divisão em que nocauteou Cris 'Cyborg' em sua última apresentação. Tal disputa, por sinal, a primeira superluta feminina da história do UFC, parece ser a única outra a fazer a baiana balançar quando o assunto é prolongar sua carreira.
"Vamos ver, quem sabe uma futura revanche com a Cris (Cyborg). Vamos ver, está tudo acontecendo muito rápido na minha vida. Quero defender o título e não deixar minha categoria parada. Já fiz um sacrifício com mudança para subir e lutar com a Cris. Foi um processo mental muito forte. Tenho que voltar e descansar um pouco", finalizou.
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