Acusado de matar ex-UFC assume culpa, mas nega intenção de cometer crime
Anthony Getschel admitiu ter cometido homicídio culposo em episódio que vitimou o então lutador do UFC Ryan Jimmo, morto por atropelamento em junho de 2016. Para tanto, ele negou a acusação por assassinato em segundo grau - ato premeditado - e, nessa segunda-feira (26), confessou culpa, ainda que sem intenção de matar.
A atitude pode ser uma manobra jurídica para tentar diminuir a sua pena, já que tal crime possui menor potencial ofensivo do que o retratado inicialmente. Além disso, diante de um tribunal na cidade canadense de Edmonton, o homem também se responsabilizou por fugir sem prestar socorro.
As informações são do site da emissora local CBC News, que também relatou que Getschel agora aguarda a sua sentença, marcada para o dia 3 de dezembro. De acordo com as declarações registradas sobre o fato, ele é acusado de ter atropelado e matado o ex-UFC no estacionamento de uma casa noturna de Edmonton, há pouco mais de dois anos, após uma discussão.
Na ocasião, Jimmo estava em seu carro acompanhado da noiva, a quem pediu a mão horas antes de morrer, mas desceu do veículo para discutir com Anthony e seus dois amigos após perceber que ele conduzia seu caminhão de maneira irresponsável. Após baterem boca, o lutador chamou Getschel para a briga, mas o homem o ignorou e esperou que o ex-lutador se dirigisse ao seu veículo para então atropelá-lo.
Na sequência, o acusado não prestou socorro à vítima, e, momentos mais tarde, enquanto dirigia seu caminhão, Getschel se envolveu em um acidente de trânsito antes de abandonar o veículo, usar um táxi para chegar em casa e alegar que tinha sido furtado.
Então aos 34 anos de idade, Ryan Jimmo havia feito a sua última apresentação no octógono em maio de 2015, quando foi derrotado por decisão unânime por Francimar 'Bodão' Barroso. Atleta profissional de MMA desde 2007, o canadense colecionou na carreira um cartel com 19 vitórias e cinco derrotas.
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